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Mobilização Nacional Indígena
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Os protestos em defesa dos direitos territoriais de índios, quilombolas e populações tradicionais continuam hoje. Em São Paulo, a manifestação acontece às 17h, no vão livre do Masp, na Av. Paulista. Participe! - Direto do ISA, 2/10. |
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Entoando cantos e portando faixas, manifestantes circundaram o Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. Protesto não teve incidentes - Direto do ISA, 1/10. |
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Lideranças indígenas e quilombolas e representantes de organizações indigenistas criticaram duramente, hoje, no início da tarde, os projetos contrários aos direitos dessas populações que tramitam no Congresso. O grupo participou de uma audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado - Direto do ISA, 1/10. |
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Cerca de 1.200 indígenas fizeram protesto ontem perto do Palácio do Planalto. Eles tiveram um dia de atividades em Brasília, com audiência pública no Senado, plenária e passeata pacífica. Com bordunas, lanças, arco e flecha, os indígenas, protestaram contra iniciativa de ruralistas que querem mudar a tramitação dos processos de demarcação das terras indígenas. A bancada ruralista ocupa quase todos os cargos da comissão especial do Congresso que analisará a PEC 215, que trata da mudança. Policiais impediram o acesso dos índios até à frente do Palácio. A presença dos indígenas mudou a rotina do Congresso. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), evitou temas polêmicos na pauta - O Globo, 2/10, País, p.10. |
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A presidente Dilma Rousseff disse ontem no Twitter que é contra a PEC (proposta de emenda constitucional) que transfere da União ao Legislativo o poder de demarcar terras indígenas. Ela se manifestou após os protestos de índios em Brasília: "Meu governo é contra a PEC 215, que retira da União direito de demarcar as terras indígenas. Orientei a base do governo a votar contra" - FSP, 2/10, Poder, p.A6. |
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Saneamento
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A universalização do saneamento básico ainda está longe de ser alcançada no país. A última edição da pesquisa do Instituto Trata Brasil, divulgada ontem, revelou que 61,52% do volume de esgoto gerado nas cem maiores cidades do país não passaram por tratamento adequado em 2011. O percentual representa um total de 3,2 bilhões de m³ de esgoto, o equivalente a um volume de 3.500 piscinas olímpicas de resíduos despejados diariamente nos rios e mares do país. O estudo mostrou ainda que 38,6% da população das maiores cidades não têm acesso à coleta de resíduos, total de 30,1 milhões de pessoas. - O Globo, 2/10. País, p.10. |
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O Instituto Trata Brasil também divulgou ontem o ranking de saneamento básico das cem maiores cidades do país. Nas primeiras posições, ficaram os municípios de Uberlândia (MG), Jundiaí (SP), Maringá (PR), Limeira (SP), Sorocaba (SP) e Franca (SP). As vinte primeiras cidades no ranking estão concentradas no estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. As seis últimas colocadas entre as cem maiores cidades foram Ananindeua (PA), Santarém (PA), Macapá (AP), Jabotão dos Guararapes (PE), Belém (PA) e Porto Velho (RO) - OESP, 2/10, Metrópole, p.A18; O Globo, 2/10. País, p.10. |
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"A cidade de Macapá é uma das vítimas do descaso do poder público brasileiro com uma medida básica da convivência urbana: a coleta de esgoto. Com 407 mil habitantes, é um exemplo do abandono do saneamento. O preço que a cidade paga por viver no meio de fossas contaminantes e do esgoto a céu aberto são as milhares de crianças nos hospitais com diarreia, coceiras e outras moléstias medievais. Os dados do estudo do Trata Brasil falam de coleta de esgoto na casa dos 6% na capital com o pior desempenho no ranking das 100 cidades analisadas. Mas o prefeito Clécio Luís (PSOL) é ainda mais pessimista: diz que a rede de coleta não atende a mais do que 3%. A despeito do tamanho do impacto na saúde pública, não há administrador público preso por esse descaso", artigo de Pablo Pereira - OESP, 2/10. Metrópole, p.A18. |
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Geral
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Tragédias naturais afetaram, entre 1991 e 2012, 96,2 milhões de brasileiros. O levantamento é do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais. Episódios como inundações e estiagens mataram 2.475 pessoas neste mesmo período. Estima-se que, nos próximos anos, as tragédias devam ser intensificadas por conta das inexoráveis mudanças climáticas. O país planeja mais do que dobrar o monitoramento em cidades de maior risco até o ano que vem, mas a situação ainda está longe de ser ideal. A grande maioria dos municípios (93,5%) - no total, 5.201 - ainda não elaborou seus registros históricos de eventos extremos e cartas geotécnicas, informações fundamentais para que uma cidade possa ter suas áreas de risco monitoradas - O Globo, 2/10. Ciência, p.31. |
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Fome atinge 1 em cada 8 pessoas do mundo
Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, segundo a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO). No período 2011-13, cerca de 842 milhões de pessoas não obtinham alimento suficiente para levar vidas ativas e saudáveis, aponta o estudo Situação de Insegurança Alimentar no Mundo, publicado todos os anos pela FAO, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola e o Programa Mundial de Alimentação. O número é menor que os 868 milhões do período 2010-12 - OESP, 2/10, Economia, p.B2. |
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"Para o vice-presidente Michel Temer, a estabilidade consiste em o cidadão poder comprar um carro - mesmo que, para viabilizar esse milagre, o governo tenha de reduzir o IPI referente a ele. Daí não surpreender que, segundo o PDTU (Plano Diretor de Transportes Urbanos), de 2002 a 2012, o deslocamento individual por carros particulares no Estado do Rio tenha aumentado, e o uso do transporte coletivo, diminuído. Deve ser assim também em outras regiões do país. O irônico é que nunca houve, como agora, tanta consciência sobre o carro como um tumor maligno no organismo das cidades. Mas quem resiste a um tumor que o próprio governo federal promove e financia?", coluna de Ruy Castro - FSP, 2/10, Opinião, p.A2. |
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