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Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
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HOJE:
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Amazônia,
Comunidades Tradicionais, Pantanal, PIB Verde, Poluição Ambiental,
Povos Indígenas, Política Socioambiental, Livros
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Direto do ISA
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Interpretação de
que União não pode regularizar a posse de terceiros sobre áreas de
comunidades tradicionais é sinalização importante em defesa dos direitos
territoriais dessas populações - Direto do ISA, 19/10.
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Força Nacional
contra os Munduruku (PA), protestos contra assassinatos de quilombolas
(BA), revolta por precariedade na saúde e educação indígena e outras
notícias -
Blog do Monitoramento/ISA, 19/10.
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Poluição Ambiental
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A poluição
ambiental matou 9 milhões de pessoas em 2015, respondendo por
aproximadamente uma em cada seis mortes (16%) registradas em todo mundo
naquele ano. A estimativa é do primeiro relatório de uma comissão
internacional de pesquisadores, que se dedicou a avaliar os impactos do
problema na saúde e na economia nos últimos dois anos, publicado ontem na
revista médica "The Lancet". Segundo o estudo, a sujeira no ar,
na água e no solo limita o bem-estar da população, causando prejuízos com
doenças e mortes prematuras da ordem de U$ 4,9 trilhões anuais (cerca de
R$ 15,6 trilhões), ou 6,2% do PIB do planeta - O Globo, 20/10, Sociedade, p.23.
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Política
Socioambiental
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Mesmo depois das
fortes críticas recebidas, o governo federal não pretende revogar a
portaria que alterou as regras de combate ao trabalho análogo à
escravidão. Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, depois do
pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para que o
documento seja revogado, o governo admite alterar algum de seus artigos,
mas não rever a portaria como um todo. Os 'ajustes' só serão feitos após
a votação, na Câmara dos Deputados, da segunda denúncia contra o
presidente Michel Temer O presidente Michel Temer já admite a
interlocutores próximos que pode fazer 'ajustes' na portaria que modifica
as regras de combate ao trabalho escravo. No entanto, as alterações só
serão feitas após a votação, na Câmara dos Deputados, da segunda denúncia
contra ele. A procuradora-geral da República, Raquel Dogde, fez duras
críticas à medida. Ela classificou a portaria como um 'retrocesso à
garantia constitucional de proteção à dignidade da pessoa humana' e pediu
oficialmente dez dias para que o governo se pronuncie e revogue a medida - Valor Econômico, 20/10, Especial, p.A12; OESP,
20/10, Economia, p.B1.
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O patrimônio
ecológico nacional será calculado a partir de agora por meio do chamado
PIB Verde (oficialmente "Produto Interno Verde" ou PIV). É o
que estabelece a Lei 13.493/2017, publicada no "Diário Oficial da
União" ontem. A lei vale desde quarta-feira. O PIB Verde será
calculado pelo IBGE, que já divulga anualmente o Produto Interno Bruto
(PIB). O cálculo do índice levará em consideração iniciativas nacionais e
internacionais semelhantes, para que possa haver comparação com os
números de outros países. A lei estabelece que a metodologia para o
cálculo do PIB Verde deverá ser amplamente discutida com a sociedade e as
instituições públicas, incluindo o Congresso Nacional, antes de ser
adotada oficialmente
- Valor Econômico Online, 19/10.
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Avança no
Congresso o Projeto de Lei 750, também conhecido como "Lei do
Pantanal", que tramita desde 2011. Para acadêmicos e ambientalistas,
o texto em discussão, caso aprovado como está hoje, ao invés de aumentar
a preservação do Pantanal, pode agravar a destruição do bioma, por
flexibilizar as regras para o avanço do desmatamento e não criar método
de controle eficaz. Dessa forma, aquela que seria a última grande chance
de criar uma norma efetiva para proteger o Pantanal pode se tornar mais
um fator de degradação
- BBC Brasil, 20/10.
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A Organização
Internacional do Trabalho (OIT) informou ontem que a portaria do governo
que mudou as regras de combate ao trabalho escravo poderá ser analisada
por seu Comitê de Peritos. Por meio de nota, a entidade afirmou que as
novas normas podem provocar um enfraquecimento da fiscalização, com
consequente "aumento da desproteção e vulnerabilidade de uma parcela
da população brasileira já muito fragilizada". Mas enquanto a OIT e
vários outros grupos manifestaram preocupação, o ministro do Supremo
Tribunal Federal Gilmar Mendes ironizou: "Eu, por exemplo, acho que
me submeto a um trabalho exaustivo, mas com prazer, não acho que faço
trabalho escravo"
- O Globo, 20/10, Economia, p.17.
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"A portaria
que modifica conceitos de 'trabalho escravo' é mais um vexame para o
governo Temer. É inacreditável que o Planalto resolva mexer em um tema
obviamente tão sensível como esse quando seu principal ocupante
aproxima-se do traço nas pesquisas de opinião. Apenas não surpreende
porque já fez coisas parecidas antes, de péssima repercussão nacional e
internacional, como o decreto que visava abrir áreas de mineração em um
trecho praticamente indevassado da Amazônia. Ambos os casos, de uma lista
já não pequena, põem em xeque a habilidade política do presidente e de
sua coordenação e mostram até que ponto o presidente está disposto a
ceder a qualquer interesse de parlamentares para garantir sua permanência
no cargo, ameaçada pela Justiça", editorial - Valor Econômico, 20/10, Opinião, p.A10.
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