Os americanos Jeffrey Hall, Michael Rosbash e Michael Young receberam o prêmio mais cobiçado pela Medicina, o Nobel, por suas descobertas sobre mecanismos moleculares que controlam os ritmos circadianos, ou seja, uma espécie de relógio biológico interno que regula o metabolismo dos seres vivos. A descoberta explica como as plantas, os animais e os humanos se adaptam à rotação da terra. O que significa que as atividades biológicas não se processam de maneira contínua, nem com intensidade uniforme.
Fases de repouso e de ação se sucedem e quando esta alternância se verifica com certa regularidade, reconhecemos a existência de ritmos, períodos ou ciclos que são objetos de estudo da cronobiologia. A análise da periodicidade ecológica mostra a complexidade das interações do ambiente físico com os mecanismos endógenos. A incidência, a prevalência e o sucesso terapêutico de muitas doenças dependem de certos ritmos biológicos, por exemplo.
Nos padrões da medicina atual, os relógios biológicos podem determinar o tempo de vida de um indivíduo. Além disso, as ações do planeta são determinantes para a longevidade, padrão de vida e auto-cura. A partir das pesquisas dos três americanos, abre-se um novo caminho para entender fenômenos relacionados à saúde, bem como a influência da rotação da Terra sobre os seres vivos. É mais um alerta para a importância do cuidado com o nosso Planeta.
Rodrigo Berté é diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências. Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.
Vera Lúcia Pereira dos Santos é coordenadora geral dos cursos de pós- graduação EAD da Área da Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter.
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