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Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
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HOJE:
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Amazônia, Áreas
Protegidas, Biodiversidade, Cidades, Clima, Energia, Mineração,
Populações Tradicionais, Povos Indígenas, Queimadas, Trabalho Escravo,
Zona Costeira, Política Socioambiental
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Áreas Protegidas
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O governo federal
poderá cortar em 2018 metade das verbas destinadas às unidades de
conservação, de acordo com uma comparação entre os projetos de lei do
orçamento dos anos de 2017 e de 2018. O estudo foi realizado pela
WWF-Brasil e pela Associação Contas Abertas e leva em conta a versão
inicial do projeto de lei do orçamento para o ano que vem. O orçamento
previsto para o Ministério do Meio Ambiente é de R$ 3,278 bilhões -cerca
de meio bilhão a menos do que em 2017 e 29% menor do que a média da
última década. E o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade) pode ter de amargar 52% menos verba em 2018 - FSP, 25/10, Ciência, p.B11; OESP, 25/10, Metrópole,
p.A18.
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O Parque Nacional
da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, uma das mais importantes unidades de
conservação do Cerrado, está sendo consumido pelas chamas, no que já é
considerado o pior incêndio de sua história recente. Em uma semana, o
fogo, classificado pela direção do parque como criminoso, já devastou
mais de 54 mil hectares - ou 22% da área total. E, até a noite de ontem
não dava sinais de que estava controlado. Com uma visitação de cerca de
60 mil pessoas por ano, o parque teve seus limites triplicados em junho
pelo governo federal, passando de 65 mil hectares para 240 mil hectares.
A comunidade do entorno e pesquisadores que atuam na região suspeitam que
o fogo possa ter sido uma forma de retaliação contra a ampliação do
parque - OESP, 25/10, Metrópole, p.A18; FSP, 25/10,
Cotidiano, p.B7.
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Política
Socioambiental
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Decisão liminar da
ministra Rosa Weber ainda terá de passar pelo plenário do Supremo. E
decisão da Justiça do Trabalho do Distrito Federal obriga governo a
divulgar a lista suja dos empregadores que sujeitaram trabalhadores à
condição análoga à da escravidão, sob pena de serem multados em caso de
descumprimento
- O Globo, 25/10, Economia, p.25; FSP, 25/10,
Mercado, p.A17; OESP, 25/10, Economia, p.B3.
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Desde que Acordo
de Paris passou a valer, mexicanos saem na frente na luta contra mudanças
climáticas. Pequenos e disciplinados, Chile e Costa Rica também são
destaque. Mas Brasil, maior poluidor, se afasta da meta - Deutsche Welle, 24/10.
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"Depois de
ser amplamente e justamente fustigado pelo seu pacto de sangue com a
bancada ruralista, o presidente Michel 3% Temer resolveu pagar de verde.
Publicou na Folha de S.Paulo um artigo enaltecendo as supostas conquistas
de seu governo na área ambiental. Para lembrar que Temer ainda é o
presidente que patrocina o maior ataque ao meio ambiente da história da
redemocratização (e isso concorrendo com um páreo duríssimo, Dilma
Rousseff), anotei aqui o que o homem dos 3% não disse em seu texto",
artigo de Claudio Angelo
- Science Blogs, Curupira, 23/10.
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"Temer
assinou decreto permitindo a conversão de multas em investimentos para
recuperação ambiental, com descontos de 35% a 60% nos valores devidos.
São duas modalidades, direta e indireta. Na primeira, o proprietário
autuado auferirá abatimento de 35% se realizar ele próprio os trabalhos
de restauração. Os benefícios oferecidos, sobretudo na segunda
modalidade, parecem excessivos. Ter perdoados seis décimos da multa pode
também ser visto como um prêmio para quem desmata ou comete outros abusos
ambientais. Suscita dúvidas, ainda, a variante do investimento direto.
Embora o nível de abatimento seja mais aceitável, a limitação do Ibama
para monitorar a efetiva recuperação ambiental, se a adesão for grande,
pode fazer do mecanismo uma espécie de anistia", editorial - FSP, 25/10, Editoriais, p.A2.
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Geral
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Na cidade de São
Paulo, uma distância de 19 quilômetros separa os moradores que vivem mais
daqueles que morrem mais cedo. Quem mora no Jardim Paulista, área nobre
da zona sul, vive em média 24 anos a mais que um residente do Jardim
Ângela, bairro do extremo da mesma zona sul. Nos Jardins, um paulistano
morre, em média, aos 79,4 anos. Já quem mora no Jardim Ângela vive até os
55,7. A disparidade foi revelada no Mapa da Desigualdade de 2017, estudo
da Rede Nossa São Paulo apresentado ontem. "É inadmissível viver em
uma cidade com quase 25 anos de diferença de vida. Não tem cidade que
possa ser saudável, viável e razoável de se viver com essa distância
toda", disse Américo Sampaio, da Rede Nossa São Paulo - OESP, 25/10, Metrópole, p.A22; FSP, 25/10,
Cotidiano, p.B6.
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A Aneel aprovou, o
edital do leilão para construção de novas linhas de transmissão de
energia elétrica e subestações. O certame está previsto para ocorrer no
dia 15 de dezembro. Entre os lotes, estão duas linhas que serão usadas no
escoamento da energia gerada na usina de Belo Monte, no Pará. Uma das
linhas, com valor de investimento estimado em R$ 2,7 bilhões, será
construída entre o Tocantins e o Pará. Outro lote, cuja linha vai de
Tocantins à Bahia, é parte da solução de escoamento de energia de Belo
Monte para a região Nordeste e transmissão do potencial eólico previsto
na região Nordeste
- O Globo, 25/10, Economia, p.21.
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Na madrugada desta
terça-feira, a Praia da Macumba, no Rio, voltou a sofrer com os efeitos
de uma forte ressaca, que engoliu os dois metros de pista que restavam no
local e derrubou parte da parede de uma das casas em frente à orla. Há
dez dias, a água já havia levado o calçadão e derrubado até um quiosque,
mas, apesar de os moradores da região terem ficado muito assustados, a
prefeitura havia informado que a estrutura das residências não corria
riscos - O Globo, 25/10, Rio, p.13.
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"Nas últimas
décadas, a incidência, a abrangência e a intensidade dos incêndios
florestais estão aumentando ao redor do mundo. O ano de 2017 tem dado uma
amostra dos impactos alarmantes que se esperam das mudanças climáticas. É
urgente nos prepararmos para enfrentar esta realidade. No Brasil, o
primeiro passo é zerar, de uma vez por todas, o desmatamento e a
degradação florestal e promover a restauração das áreas críticas. Assim,
reduziremos o combustível para o fogo (tanto pela redução de emissões
quanto pelo ambiente menos seco) e aumentaremos a formação de nuvens e as
chuvas, tão fundamentais para nossa agricultura e nossa saúde",
artigo de Tasso Azevedo
- O Globo, 25/10, Opinião, p.19.
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Em entrevista,
Roberto Waack, responsável por fundação que deve reparar estragos da
tragédia de Mariana afirma que acordos serão cumpridos. A Fundação Renova
é bancada por Samarco e suas controladoras (Vale e BHP), mas Waack não vê
ingerência. "A governança é muito mais ampla", diz - FSP, 25/10, Cotidiano, p.B8.
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