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Direto do ISA
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Para celebrar os 20 anos do retorno do povo Panará à sua terra ancestral, ISA lança reportagem especial com vídeos, fotos e depoimentos inéditos dos principais personagens desta épica história - ISA, 15/10. |
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Associação Terra Indígena do Xingu (Atix) publica carta contra o “Encontro Nacional de Agricultura Indígena”, idealizado pelo presidente da bancada ruralista, deputado Nilson Leitão (PSDB/MT) - Blog do Xingu/ISA, 11/10. |
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O Cogumelo Yanomami é o primeiro cogumelo comestível nativo da Amazônia. Lançado em 2016, o ingrediente da floresta tem chegado a diferentes partes do Brasil e do mundo, carregando consigo o valor do território e do conhecimento indígena, além de muito sabor - ISA, 11/10. |
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4ª Canoada Xingu, expedição com 94 pessoas, percorreu a Volta Grande do Xingu (PA) com indígenas e ribeirinhos para verificar as mudanças de Belo Monte e promover alianças entre a comunidade científica, formadores de opinião e as populações locais - ISA, 11/10. |
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Povos Indígenas
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Neste ano, os Panará comemoram 20 anos da demarcação de sua terra. Quase dizimados após o contato e em seguida desterrados para o Parque do Xingu durante a ditadura militar, conseguiram regressar à região de origem em 1997. Desde então, a população triplicou e hoje está em torno de 600 Panará, num dos casos mais bem-sucedidos de recuperação demográfica entre etnias indígenas - FSP, 15/10, Poder, p.A8 e A9. |
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Amazônia
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A Polícia Federal apreendeu neste sábado (14) 672 peixes ornamentais no aeroporto de Manaus (AM). O caso chamou a atenção pela quantidade recorde de espécies -sete ao todo, das quais uma está ameaçada de extinção e ao menos duas ainda não foram catalogadas pela ciência. Os animais estavam dentro de dezenas de sacos plásticos que ocupavam três malas grandes. Com eles, foram presos o estudante Jhon Batalha Coelho e o técnico de segurança Leandro Martins dos Santos. Todos os peixes foram capturados na bacia do rio Xingu. A espécie mais valiosa é o acari-zebra, endêmico de um pequeno trecho do rio Xingu e sob ameaça crescente de extinção após ter seu habitat reduzido pela construção da usina de Belo Monte, em Altamira (PA). No sábado, foram apreendidos 302 espécimes de acari-zebra - FSP, 16/10, Cotidiano, p.B5. |
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Criado para estudar a influência da Amazônia no clima do planeta e os efeitos das mudanças climáticas no funcionamento da floresta, o Observatório da Torre Alta da Amazônia (Atto, em inglês) corre risco. O motivo é a falta de recursos para pesquisas na torre de 325 metros construída no meio da floresta. Responsáveis pelo projeto, Brasil e Alemanha investiram juntos R$ 26 milhões na construção do equipamento. Agora, faltam recursos brasileiros para o desenvolvimento dos estudos. A Alemanha já tem 13 milhões de euros (cerca de R$ 50 milhões) reservados para a produção de ciência no Atto nos próximos três anos - OESP, 16/10, Metrópole, p.A12. |
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O papa Francisco anunciou a convocação de um Sinodo de Bispos para a Amazônia. O Sinodo vai se reunir em Roma, em outubro de 2019. O Sinodo discutirá os desafios da região amazônica, especialmente a questão dos indígenas e a preservação das florestas. O Sinodo de Bispos é uma reunião que debate questões desafiadoras para a Igreja e apresenta sugestões ao papa. Além de eclesiásticos, leigos e especialistas podem ser convidados a participar dos debates - OESP, 16/10, Metrópole, p.A13. |
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Biodiversidade
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Em boa parte do ano, quilômetros a se perder de vista, é a única sombra a proteger homens e animais do Sol sem trégua. Apesar de tão presente no cotidiano de várias regiões do Nordeste, uma das árvores mais altas da Caatinga, o único bioma 100% brasileiro, era até pouco tempo uma completa desconhecida para a ciência. Mas sua descoberta acaba de ser oficialmente anunciada por pesquisadores que a batizaram com o nome científico de Hymenaea cangaceira, mas podemos chamar essa planta de jatobá-do-cangaço, ou apenas cangaceiro. Ele existe na Caatinga dos estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí - O Globo, 14/10, Sociedade, p.21. |
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Foi encontrado morto quinta-feira, na praia de Mauá, em Magé (RJ), mais um boto-cinza, animal ameaçado de extinção que vive na Baía de Guanabara e que, como símbolo da cidade, ilustra o brasão oficial do Rio. O animal encontrado era um filhote de apenas dois anos, o que preocupa biólogos. Atualmente, há apenas 30 botos da espécie na baía. Em meados da década de 80, eram 400 - O Globo, 13/10. Rio, p.12. |
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Política Socioambiental
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Segundo uma pesquisa realizada na London School of Economics, no Reino Unido, cientistas costumam ter pouca voz no processo de formulação de políticas públicas no Brasil. "O uso dos argumentos científicos é muito superficial na política brasileira", disse a professora de ciência política da LSE Flavia Donadelli. Ela é autora da pesquisa que aponta a baixa relevância de estudos acadêmicos e científicos para a política no Brasil. A pesquisa avaliou dez anos de discussões e tomadas de decisões de políticas ambientais no Brasil. O trabalho de Donadelli avaliou mudanças nas políticas ambientais brasileiras em três casos: código florestal, lei de acesso a recursos genéticos e regras de importação de pesticidas e agrotóxicos - FSP, 13/10, Ciência, p.B5. |
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As maiores mudanças em 23 anos no setor de mineração viraram motivo de reclamação -por motivos distintos- das maiores mineradoras do país e das cidades onde elas atuam. O ponto mais polêmico das três medidas provisórias editadas pelo governo federal em julho é o aumento na Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), taxa paga pelas mineradoras pelo direito de explorar o solo - FSP, 14/10, Mercado, p.A11. |
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