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segunda-feira, 2 de março de 2009

DESLIZAMENTO NO MORRO DO CACUPÉ


A encosta do Morro do Cacupé que desmoronou na altura do quilômetro 14 da SC-401, em Florianópolis, em novembro do ano passado, bloqueando a pista e forçando o desvio do tráfego durante duas semanas, continua sem receber obras de contenção ou recuperação. A demora levou o Ministério Público do Estado a instaurar um inquérito civil para apurar as medidas que já foram tomadas no local. A promotoria solicitou um laudo da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) sobre riscos de novos deslizamentos no local e ser informada do que o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) vai fazer para assegurar a segurança dos motoristas e também recuperar os danos sofridos pelo meio ambiente. O inquérito foi aberto pelo promotor Sandro José Neis.

O presidente do Deinfra, Romualdo França Júnior, garante que é seguro para os motoristas transitar no local, apesar da terra e pedras ainda visíveis na encosta. “A pista foi desobstruída e fizemos uma nova alça para alterar o trajeto dos motoristas”, aponta. Ele explica que geólogos e técnicos do Deinfra continuam fazendo acompanhamento da situação do morro e que, se houver qualquer sinal de perigo para a população, o órgão não terá hesitação em ordenar a interdição do trecho da rodovia. O desmoronamento, ocorrido em 23 de novembro, matou o caminhoneiro gaúcho Ricardo Dias de Oliveira, 34 anos, que trafegava do norte da Ilha para o centro da cidade.

França Júnior admite que é necessária a realização de obras de contenção e recuperação no local, mas ressalva que o projeto dependerá da disponibilidade de recursos do governo do Estado. “Precisamos ao todo de investimentos da ordem de R$ 700 milhões para recuperar os danos causados pelas enchentes e no momento dispomos de R$ 300 milhões”, estima o presidente do Deinfra. Segundo ele, as obras no Morro do Cacupé se dariam em duas fases: primeiro, seria necessário estabilizar o local, depois colocar as estruturas de contenção consideradas ideais. Essas obras exigiriam ao todo em torno de R$ 11 a R$ 12 milhões, calcula França Júnior.
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FONTE : Jornal Folha do Norte da Ilha
Rua Quadrangular, 638 - Ingleses
Fone: (48) 3269-1732

Um comentário:

Anônimo disse...

Qual é o risco de deslizamento no morro da rua Servidão Dois no bairro do Cacupé caminho para Litoral Norte?