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Direto do ISA
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Flagrante mostra que discurso de ódio do líder da bancada ruralista na Câmara, Luís Carlos Heinze, não foi um ato isolado - Direto do ISA, 28/2. |
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Amazônia
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O governo federal iniciou uma ofensiva para destravar o processo de concessões florestais, que disponibilizam áreas da Amazônia para extração controlada de madeira, mas cujo interesse pelas empresas têm sido baixo. A expectativa é colocar cerca de 1,5 milhão de hectares em concessão até o fim do ano. Atualmente, apenas 111,8 mil hectares de florestas nacionais são explorados por meio de concessões, modelo criado em 2006 mas que ainda não deslanchou. Alterações já estão tornando os editais mais flexíveis. Por exemplo: os lotes oferecidos passaram a ser maiores, o que favorece ganhos de escala com a produção. Outra diferença é que os pagamentos ao governo pela concessão passam a ser trimestrais, em vez de mensais -FSP, 3/3, Ciência, p.B8. |
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O nível do Rio Madeira, que corta Porto Velho, em Rondônia, voltou a subir e atingiu 18,73 metros. Em 1997, na última grande enchente, o nível chegou a 17,52 metros. Em Porto Velho, autoridades de Saúde confirmaram que duas mulheres estão com suspeita de leptospirose e disseram acreditar que a doença esteja se espalhando por conta da cheia do rio. Desde segunda, a BR-364, que liga via terrestre Rondônia ao Acre, está fechada. O Acre está isolado do resto do país. Nos dois estados, quase 2,5 mil famílias já foram desalojadas. Todos os moradores de São Carlos e Nazaré tiveram que deixar suas casas. Na última quinta-feira, o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, decretou estado de calamidade pública - O Globo, 5/3, País, p.5; O Globo, 4/3, País, p.4. |
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Biodiversidade
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O Estado de São Paulo abriga 487 espécies de animais ameaçados de extinção, segundo a nova "lista vermelha" publicada pelo governo estadual. O número é 33% maior do que o da lista anterior, de 2010, que incluía 367 espécies. A maior parte do aumento deve-se à inclusão de invertebrados, como caracóis, borboletas e mariscos. Uma diferença qualitativa entre as listas: a de 2010 trazia um anexo com 118 espécies de peixes marinhos classificadas como colapsadas, sobre-exploradas ou ameaçadas de sobre-exploração. Desta vez, nove espécies foram classificadas como ameaçadas (com proibição da pesca) e 63, como "espécies com necessidade de diretrizes de gestão e ordenamento pesqueiro para sua conservação" - OESP, 1/3, Metrópole, p.A15. |
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Depoimentos feitos à Inquisição na Bahia do século 16, cartas de missionários jesuítas, levantamentos feitos por antropólogos e sociólogos da religião e estudos de campo estão entre as fontes de informação utilizadas pela pesquisadora Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo para traçar um quadro amplo do uso de plantas medicinais em rituais religiosos ao longo da história do Brasil. Os resultados dessa pesquisa estão no novo livro da especialista, "As Plantas Medicinais e o Sagrado". A obra aborda o tema sob o ponto de vista da "etnofarmacobotânica", a disciplina que estuda o conhecimento popular sobre as plantas e seu emprego para fins medicinais - FSP, 3/3, Ciência, p.B8. |
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Água
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Um mês após o início da política de incentivo à redução de consumo de água na Grande São Paulo, foi possível economizar, em média, 1.985 litros por segundo - o equivalente a 14 banhos de 15 minutos. Apesar disso, e da chuva que voltou à capital, o nível dos reservatórios do Sistema Cantareira - que abastece 47% da Grande São Paulo - continua baixo. Ontem, o índice foi de 16,4% para 16,2%. O sistema atingiu neste ano seu pior quadro para os meses de janeiro e fevereiro desde que foi construído, em 1974. - OESP, 5/3, Metrópole, p.A16. |
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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse sexta-feira que a Sabesp não tem um plano de racionamento de água para a Grande São Paulo. Segundo ele, a situação do sistema Cantareira, que opera no pior nível de sua história, será monitorado em março. Cerca de 14,3 milhões de habitantes da Grande São Paulo e da região de Campinas são abastecidos pelo manancial -FSP, 1/3, Cotidiano, p.C8; OESP, 1/3, Metrópole, p.A15. |
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"A despoluição da Baía de Guanabara não é tema recente na agenda do poder público fluminense. Sua degradação, que remonta a décadas, tem razões bem conhecidas. É fruto de uma conjunção de fatores naturais (por exemplo, rios que carreiam para a água do mar toda sorte de detritos recolhidos em seus leitos), degradação ambiental (esgoto despejado in natura a partir de municípios por ele banhados, imensas quantidades de lixo que ali se acumulam), leniência dos órgãos responsáveis e falta de educação da população. Mas, se a demanda é antiga, projetos efetivos para recuperar seu espelho d'água são ações mais recentes - e, ao menos até onde a vista alcança, sem resultados estimulantes", editorial - O Globo, 2/3, Opinião, p.16. |
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Clima
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A forte seca que castiga o Centro-Sul e o excesso de chuvas no Centro-Oeste do País já tiraram cerca de R$ 10 bilhões de receita do agronegócio em 2014. Soja, milho, café, cana, laranja, pecuária de corte e de leite registram queda na produtividade e alta nos preços - o que pode ter impacto na inflação. A soja resume a grande confusão que o clima provocou no campo. No Centro-Sul, a lavoura penou com o sol escaldante, a falta de chuva e as altas temperaturas. Em Mato Grosso, o maior Estado produtor, é o excesso de chuvas que impede a colheita, afeta a qualidade do grão e agrava os problemas logísticos - OESP, 2/3, Economia, p.B1 e B3. |
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Dias atrás, a previsão do tempo era que o carnaval seria sob chuva. As poucas precipitações da última semana foram localizadas e não cessaram o calor de maçarico que, desde o início do ano, faz questão de acompanhar o carioca. A estação ainda não chegou ao fim, mas este verão caminha para o posto de mais seco da História da capital fluminense. No primeiro bimestre, a pluviosidade observada no Rio foi 75% abaixo do esperado. Em fevereiro, o Rio foi a capital brasileira com menor índice de chuvas. A estiagem é obra de uma massa de ar seco, que ficou estacionada no Atlântico Sul, próximo ao litoral da Região Sudeste - O Globo, 4/3, Ciência, p.22. |
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A onda de frio que os Estados Unidos sofreram em janeiro pode parecer estranha num cenário de aquecimento global, mas estudos mostram que a mudança climática está favorecendo a ocorrência desse tipo de evento. O fenômeno tem ligação com a onda de calor que assolou São Paulo, e por trás dele estão alterações nas correntes de jato, ventos ultrarrápidos de grande altitude. Os jatos também exercem influência sobre as ondas de calor, pois marcam o limite até onde o ar quente equatorial pode trafegar na direção dos polos. A trajetória que as correntes de jato percorrem ao redor do planeta, porém, tem se alterado de acordo com o previsto para ocorrer em função do aquecimento global - FSP, 5/3, Ciência, p.B8. |
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Energia
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Os riscos de apagão e de prejuízos à safra não são os únicos problemas causados pela estiagem prolongada. O acionamento de usinas térmicas a óleo diesel, por causa do baixo nível dos reservatórios, já afeta a balança comercial brasileira. As importações do combustível tiveram um salto de 40% na passagem de dezembro para janeiro, mês em que as termoelétricas movidas a óleo diesel começaram a ser acionadas. A participação das termoelétricas a diesel e a óleo combustível, as mais caras do sistema, na produção de energia elétrica no País tem crescido ano a ano. O peso dessas térmicas na geração aumentou praticamente 286% em apenas dois anos, segundo dados divulgados recentemente pela Aneel - OESP, 4/3, Economia, p.B1. |
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Os investimentos em parques eólicos no país devem alcançar R$ 23 bilhões em 2014 -mais que o dobro da média histórica-, de acordo com a Abeeólica (associação brasileira do setor). Os aportes são resultados do grande volume de energia que foi vendido no ano passado. Do total dos 7,6 GW comercializados nos leilões com entrega futura, 60,5% são de fonte eólica. Também para este ano, há a expectativa de que se iniciem as operações em todos os parques que já foram concluídos, mas que não estão ativos por causa da falta de linhas de transmissão - FSP, 2/3, Mercado Aberto, p.A21. |
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A usina nuclear Angra 1, em Angra dos Reis (RJ) saiu do sistema nesta sexta-feira quando estava a plena carga. A unidade foi desligada do Sistema Interligado Nacional às 3h18m de sexta. Segundo a Eletronuclear, o desarme ocorreu durante testes programados de proteção do reator. O Sistema de Injeção de Segurança - conjunto de equipamentos que entra em ação em caso de emergência - atuou indevidamente. Segundo técnicos da usina, não foi registrado qualquer problema no reator e tudo indica que foi alguma falha no sistema de injeção de segurança do reator, que está sendo apurada - O Globo, 1/3, Economia, p.34; OESP, 1/3, Economia, p.B4, |
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Associações do setor elétrico estão preparando carta a ser entregue ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sobre preocupações quanto à situação dos reservatórios das hidrelétricas e à garantia de abastecimento de energia no Brasil. Na carta, as associações pedirão que haja um sinal do governo para que os consumidores economizem energia e que sejam pensadas campanhas para poupar energia, o que, "já deveria ter sido feito" - O Globo, 1/3, Economia, p.24; OESP, 1/3, Economia, p.B4. |
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"Dos R$ 9 bilhões orçados, o custo da construção de Jirau foi revisto para R$ 17,4 bilhões. Como a usina não começou a produzir energia no prazo e no volume previstos no contrato de concessão, seus controladores deveriam comprar no mercado livre a energia que deixou de produzir. Assim, a Energia Sustentável deveria comprar a R$ 822 o MWh a energia que se comprometeu a vender por R$ 71,40, uma operação obviamente ruinosa da qual ela se viu livre por meio de liminar. Esses números - a duplicação do custo da obra e a tarifa artificialmente baixa em relação aos preços do mercado livre - resumem o desequilíbrio financeiro do projeto. Não é sem motivos que o modelo de concessão do governo Dilma assusta os investidores", editorial - OESP, 1/3, Notas e Informações, p.A3. |
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