|
Direto do ISA
| |
|
Mostra estreia em São Paulo nesta segunda-feira (31/3) e reúne 43 fotos de momentos e personagens históricos, apresentadas em ordem cronológica, clicadas por 33 fotógrafos, com mapas e textos de apoio, em português e inglês - Direto do ISA, 27/3. |
| |
|
Amazônia
| |
|
Justiça mantém condenação a hidrelétricas do Rio Madeira
A Justiça Federal de Rondônia anunciou ontem que mantém a condenação das empresas Santo Antônio Energia, Usina de Santo Antônio e Energia Sustentável do Brasil, responsável pela usina de Jirau, em Ação Civil Pública por danos à população na enchente do Rio Madeira. O juiz federal Herculano Nacif, que no último dia 10 deu liminar contra as empresas, agora concedeu prazo de cinco dias para as hidrelétricas se manifestarem no processo. O juiz determinou que as empresas protejam o patrimônio histórico e a BR-364, que foram afetados pelas águas dos reservatórios, abrindo caminhos alternativos para evitar mais danos às comunidades. A ação do Ministério Público Federal pede ainda novos estudos de impacto ambiental (EIA/Rima) nas barragens e avaliação da vazão do rio, além de levantamento dos prejuízos de flora e fauna - OESP, 28/3, Economia, p.B8. |
|
Em abril, a Secretaria Geral da Presidência espera conseguir retomar o diálogo com os índios munduruku, que vivem em 118 aldeias na Amazônia, na bacia hidrográfica do rio Tapajós, onde o governo pretende construir várias hidrelétricas. A intenção é retomar o processo de negociação com os índios, mais especificamente a consulta prévia, mas as chuvas intensas e o desaparecimento de um avião há 10 dias na região podem atrasar os planos. O governo aguarda que os Munduruku, etnia que reúne 11.600 índios espalhados na região, façam sua assembleia de caciques e elejam seus legítimos representantes - Valor Econômico, 28/3, Brasil, p.A2. |
|
"As maiores inundações das últimas décadas em Rondônia, por causa do Rio Madeira e das hidrelétricas nele construídas, segundo muitos especialistas; as enchentes no Acre e o bloqueio de rodovias abertas há décadas; a polêmica sobre deficiências no estudo de impacto ambiental (EIA) no Rio Madeira - tudo isso trouxe a Amazônia de volta ao centro de discussões. No Rio Madeira, segundo técnicos, o problema da contribuição das hidrelétricas para as enchentes calamitosas se deve a que seu EIA não levou em consideração os aumentos dos fluxos de água vertida pelos reservatórios, vindos para o Brasil em decorrência do derretimento de gelos nos Andes - fenômeno observado há décadas. Mas a presidente da República criticou a visão dos técnicos. O debate logo se ampliou para toda a questão de hidrelétricas na Amazônia", artigo de Washington Novaes - OESP, 28/3, Espaço aberto, p.A2. |
| |
|
Energia
| |
|
O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, afirmou que, caso as reservas das hidrelétricas não aumentem nos próximos meses, o governo poderá pedir à população que reduza voluntariamente o consumo de energia para garantir o fornecimento durante a Copa do Mundo. "Nós não estamos trabalhando com a hipótese de racionamento", disse Lobão em entrevista. O governo já traçou os piores cenários para o setor elétrico caso o ritmo e a quantidade de chuva neste ano não sejam suficientes para reabastecer os reservatórios das usinas hidrelétricas. A conclusão é que, caso o volume de chuvas no país feche o ano próximo aos menores níveis já verificados nos últimos 82 anos, a demanda dos consumidores só será suprida mantendo todas as térmicas do sistema ligadas de março a novembro - FSP, 28/3, Mercado, p.B7; OESP, 28/3, Economia, p.B8. |
|
O consumo de energia elétrica atingiu, em fevereiro, o nível mais alto nos últimos dez anos. Entre os consumidores de baixa tensão, residenciais e comerciais, a alta foi de 14,6% em relação a igual período do ano passado. O consumo total em fevereiro subiu 8,6% em a 2013, chegando a 41.403 GWh. Na área industrial, a alta foi de 1,4%. No acumulado do bimestre, o consumo ultrapassou 81 mil GWh, com avanço de 6,8% ante igual período do ano anterior. O aumento do uso de ar condicionado nas residências e nos estabelecimentos comerciais, por causa do forte calor, explicam as elevações observadas no consumo residencial e comercial de eletricidade, afirma a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em boletim mensal - OESP, 28/3, Economia, p.B8. O Globo, 28/3, Economia, p.25. |
| |
|
Geral
| |
|
"Dois anos depois da aprovação do Código Florestal, as decisões estão sendo implementadas e está todo mundo tocando a vida? Nada. O Cadastro Ambiental Rural, um instrumento que tanto ambientalistas quanto produtores rurais querem que funcione e é considerado a coluna vertebral do Código, não foi lançado até hoje. O atraso trava tudo. É espantoso. Deputados mais radicais da base ruralista insistem que o CAR seja feito por matrícula e não por imóvel rural. Se prevalecer a pressão ruralista, as propriedades serão fatiadas, as matas não serão repostas e os latifúndios irão desaparecer do mapa brasileiro por passe de mágica", artigo de Daniela Chiaretti - Valor Econômico, 27/3, Política, p.A11. |
|
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem que equipes técnicas de São Paulo e do Rio devem encontrar-se na próxima semana para discutir a questão do abastecimento de água nos dois Estados. O volume armazenado no Sistema Cantareira, que serve a Região Metropolitana de São Paulo, atingiu ontem 14% da capacidade, o menor nível da história. Ainda assim, Alckmin voltou a descartar a possibilidade de racionamento. Nos últimos dias, o governador paulista e seu colega fluminense, Sérgio Cabral (PMDB), chegaram a trocar farpas quanto à intenção de São Paulo de utilizar uma parte da água do sistema do Rio Paraíba do Sul para ajudar a recompor o Cantareira - OESP, 28/3, Metrópole, p.A18. |
| |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário