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quinta-feira, 19 de julho de 2012

ANP aponta vazamento maior da Chevron

(FONTE : LUCAS VETTORAZZO, DO RIO)

A investigação que a ANP (Agência Nacional do Petróleo) fez sobre o primeiro vazamento de petróleo da Chevron, no campo de Frade, em novembro, indicou que a petroleira teria descumprido a regulamentação e seu próprio manual, resultando em um derramamento de 3.700 barris no mar. Inicialmente, a estimativa era de 2.400 barris.
O resultado parcial da investigação, antecipado pela agência Reuters no início da noite de ontem, foi confirmado pela assessoria de imprensa da ANP. O relatório da investigação será detalhado hoje pela agência reguladora.
A Chevron discordou do volume divulgado pela ANP e mantém a estimativa de que 2.400 barris tenham vazado.
Em novembro, um problema no equipamento de perfuração no campo de Frade, localizado na bacia de Campos, na costa do Rio, provocou o vazamento.
Quatro meses depois da primeira ocorrência, foi identificado novo vazamento, de proporções menores.
As gotículas de petróleo que emergiram de fissuras do leito marinho reacenderam o debate em torno das responsabilidades sobre o vazamento. Inicialmente, ANP, Ibama, Ministério Público e Polícia Federal concordaram que a petroleira americana era a responsável pelo acidente.
Na semana passada, peritos da Polícia Federal concluíram laudo afirmando que não houve dano ambiental, abrindo uma crise entre PF e Ministério Público. A própria Procuradoria já havia sugerido uma multa de R$ 20 bilhões à petroleira.
O Ibama, por sua vez, multou a empresa em R$ 50 milhões. Já a ANP informou nesta semana que a multa não deve passar de R$ 50 milhões.
No início da semana, a Chevron pediu à ANP autorização para voltar a produzir petróleo no Brasil.
De acordo com a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, a volta deve acontecer "em breve".
A produção de cerca de 70 mil barris diários de óleo equivalente (petróleo e gás) da companhia americana no campo de Frade foi suspensa em março a pedido da própria Chevron.

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