FONTE : William J. Broad, The New York Times - O Estado
de S.Paulo;
TRADUÇÃO : AUGUSTO CALIL
Talvez seja possível salvar as baleias ou, ao menos, sua audição. Faz tempo
que os cientistas sabem que o ruído subaquático produzido pelo homem - com seus
motores, sonares, testes de armas e ferramentas industriais usadas na exploração
do petróleo e do gás - está ensurdecendo as baleias e outros mamíferos marinhos.
A marinha estima que o forte barulho dos seus equipamentos resulta na perda de
audição temporária ou permanente de mais de 250 mil criaturas marinhas todos os
anos.
Agora, os cientistas descobriram que as baleias podem diminuir a sensibilidade de sua audição para proteger seus ouvidos do barulho alto. Os cientistas ainda não determinaram exatamente como as baleias o fazem, mas observaram as primeiras evidências do comportamento.
"É o equivalente a tampar os ouvidos quando um avião passa por perto", disse o biólogo Paul E. Nachtigall, da Universidade do Havaí, coordenador da equipe que fez a descoberta. Apesar de preliminar, a descoberta já traz a esperança do desenvolvimento de sinais que possam alertar os mamíferos para a proximidade de perigos auditivos.
O professor de biologia marinha Peter Madsen, da Universidade Aarhus, na Dinamarca, disse aplaudir a equipe havaiana pelo potencial do desenvolvimento de maneiras de "combater problemas de barulho".
Os oceanos têm ficado mais barulhentos conforme empresas expandem suas atividades submarinas. Os pesquisadores associaram a cacofonia crescente aos casos de surdez, desorientação e encalhamento em massa entre as criaturas que dependem da audição para se orientar.
AE
Cientistas se preocupavam com ruído
subaquático, mas baleias conseguem se proteger.
Agora, os cientistas descobriram que as baleias podem diminuir a sensibilidade de sua audição para proteger seus ouvidos do barulho alto. Os cientistas ainda não determinaram exatamente como as baleias o fazem, mas observaram as primeiras evidências do comportamento.
"É o equivalente a tampar os ouvidos quando um avião passa por perto", disse o biólogo Paul E. Nachtigall, da Universidade do Havaí, coordenador da equipe que fez a descoberta. Apesar de preliminar, a descoberta já traz a esperança do desenvolvimento de sinais que possam alertar os mamíferos para a proximidade de perigos auditivos.
O professor de biologia marinha Peter Madsen, da Universidade Aarhus, na Dinamarca, disse aplaudir a equipe havaiana pelo potencial do desenvolvimento de maneiras de "combater problemas de barulho".
Os oceanos têm ficado mais barulhentos conforme empresas expandem suas atividades submarinas. Os pesquisadores associaram a cacofonia crescente aos casos de surdez, desorientação e encalhamento em massa entre as criaturas que dependem da audição para se orientar.
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