Delegações de países da América Latina e do Caribe reuniram-se nesta semana com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para discutir o futuro da pesca continental e da aquicultura na região. Encontro definiu estratégias para os próximos dois anos da comissão da FAO sobre o tema. Embora tenha crescido nos últimos 50 anos, a pesca continental em território latino-americano representa apenas 5,12% da captura a nível mundial.
O organismo especializado da FAO foi criado em 1976 para promover o uso racional de recursos pesqueiros continentais, dando assistência aos governos em medidas de manejo e apoiando o desenvolvimento da aquicultura. A comissão atua em todas as águas continentais da América Latina, Jamaica e Suriname.
A reunião promoveu um workshop para fortalecer os sistemas de monitoramento, controle e vigilância em países da região. O objetivo da capacitação era garantir a sustentabilidade da pesca artesanal.
Representantes dos Estados-membros também discutiram os atuais desafios da pesca continental e a necessidade de reformular a Rede de Aquicultura das Américas. Além de definir um plano de ação para o biênio 2018-2019, o encontro também elencou recomendações para a próxima Conferência Regional da FAO na América Latina e no Caribe, que acontece em março deste ano.
A pesca continental é considerada pela FAO uma atividade com importantes contribuições para a economia de muitos países da região. Setor gera emprego, renda e oferta de alimentos. Segundo a agência da ONU, prática é especialmente importante para a segurança alimentar e para os meios de subsistência das grandes populações rurais ribeirinhas, que vivem em torno de rios e lagos. (#Envolverde)
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