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Povos Indígenas
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O III Encontro Binacional Yanomami Ye'kwana realizado em outubro, na Terra Indígena Raposa-Serra do Sol (RR) discutiu o funcionamento interno do Fórum Binacional Permanente, o fortalecimento da articulação entre as organizações e uma agenda comum para o ano que vem. (Com informações da Wataniba) - Direto do ISA, 5/11. |
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Um dos principais resultados das discussões foi a elaboração da carta em repúdio à PEC 215, além de temas como a relação com as políticas de governo sobre saúde, educação, proteção e gestão territorial e projetos de geração de renda - Direto do ISA, 3/11. |
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Índios do Sul do Pará e de Mato Grosso protestam nesta quarta-feira no Congresso contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215, que transfere para o Congresso a competência para demarcação de terras indígenas. Segundo a assessoria do Cimi, cerca de 100 índios participam do ato na chapelaria do Congresso e na entrada lateral do Senado. Aprovada na semana passada em uma comissão especial, a PEC seguiu para Câmara onde será votada. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, recebeu uma comitiva dos indígenas e disse a eles que não pode garantir a não inclusão da proposta na pauta de votação no plenário. As lideranças indígenas também se reuniram com o presidente do Senado Renan Calheiros - O Globo, 5/11, País, p.8. |
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Clima
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O Sudeste perdeu 56 trilhões de litros de água por ano desde o início da seca que atinge a região, em 2012. É como se, a cada 12 meses, sumissem do mapa duas represas de Itaipu ou 43 sistemas Cantareira, o principal reservatório da região metropolitana de São Paulo. A conclusão faz parte de um estudo feito por satélite pelo pesquisador brasileiro Augusto Getirana, da Nasa. O trabalho, já disponível na internet, deve ser publicado em breve no jornal da Sociedade Americana de Meteorologia. No Nordeste, a situação também é crítica, segundo o estudo. Por ano, foram perdidos 49 trilhões de litros de água. As duas regiões do Brasil enfrentam a pior seca dos últimos 35 anos, mas o fenômeno pode ser ainda mais raro, já que a Nasa só contabiliza esse tipo de dado desde 1980 - O Globo, 5/11, Sociedade, p.27. |
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O verão que se aproxima terá de ser bastante chuvoso para que o Estado do Rio não entre no terceiro ano seguido de baixos níveis nos reservatórios e não sofra desabastecimento de água no período seco, a partir de abril. Dos quatro reservatórios que compõem a bacia do Rio Paraíba do Sul, principal fonte do Estado, dois quase chegaram ao volume morto. Em média, estão com 5,94% do volume útil, conforme dados da ANA. Em cidades sem reservatórios para reter água, a situação já é crítica. Em Angra dos Reis, Campos, Itaperuna, Três Rios, Duque de Caxias, Queimados, Magé e Paracambi, e em Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, os moradores já recorrem a caminhões-pipa -OESP, 5/11, Metrópole, p.A21. |
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O World Resources Institute (WRI) lança hoje o relatório: "A Garantia da Posse Comunitária da Floresta: seus Custos e Benefícios. Os Exemplos do Brasil e da Guatemala". Um estudo anterior do WRI, de 2014, demonstrou que demarcar florestas pode ser bom para o clima. "Quanto mais se protegem os direitos de propriedade dos que vivem na floresta, menos se desmata", diz Juan Carlos Altamirano, um dos coautores do relatório. "Agora estávamos atrás do argumento econômico: quanto custa garantir a posse da floresta a quem vive dela e qual o valor dos benefícios. E se essa pode ser uma ação de baixo custo na luta contra a mudança do clima". "Interessaria a investidores privados ou a agências de desenvolvimento investir nesse campo como uma ação contra a mudança do clima?", pergunta Altamirano. A conclusão é que sim - Valor Econômico, 5/11, Internacional, p.A9. |
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A mudança climática deve exigir alterações nos investimentos das Forças Armadas em diferentes países e colocar os militares em alerta para atuar mais vezes em desastres ambientais. Essa foi a mensagem dada por especialistas dos ministérios da Defesa brasileiro e francês, que participaram ontem de um debate no evento "UE-Brasil Clima". "Os desastres ambientais sempre iniciaram muitas guerras ao longo da nossa história", afirmou Christophe Paillard, representante do Ministério da Defesa da França. "As mudanças climáticas se tornam cada vez mais um assunto de segurança nacional", acrescentou. No governo francês, segundo Paillard, há um centro de estudos que tenta antecipar quais podem ser os conflitos futuros no mundo. - Valor Econômico, 5/11, Internacional, p.A9. |
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A Nasa mostrou que a Antártida está ganhando gelo, em vez de perdendo. Pesquisadores mostraram que o fenômeno aconteceu durante todo o período analisado, de 1992 a 2008. Ao ano, o acúmulo de gelo na Antártida representa uma redução no nível dos oceanos de 0,23 mm -ou seja, de cerca de meio centímetro em 20 anos. A descoberta não significa, porém, que não exista aquecimento global. A hipótese para explicar o fenômeno, aliás, relaciona-se justamente com a mudança climática em curso. A explicação é que o aquecimento global também reforça a precipitação de neve sobre a Antártida. Isso porque ele aumenta a evaporação da água pelo mundo, e as correntes atmosféricas se encarregam de levá-la ao polo Sul - FSP, 5/11. Ciência, p.B9. |
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Geral
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Em um relatório de avaliação sobre o desempenho ambiental do Brasil, divulgado ontem, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) conclui que o País está progredindo, mas ainda tem desafios a superar: precisa simplificar os processos de licenciamento ambiental, aumentar os "tributos verdes" e fortalecer o elo entre meio ambiente e economia. Segundo o relatório, embora tenha avançado ao reduzir em 40% a emissão de gases de efeito estufa em 15 anos, o Brasil desmata uma área similar ao território de Israel a cada quatro anos. O documento aponta que o País ainda sofre com escassez de água, solo contaminado e poluição atmosférica. O relatório traz 53 recomendações - OESP, 5/11, Metrópole, p.A21; Valor Econômico, 5/11, Internacional, p.A9. |
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O Centro Global de Gastronomia e Biodiversidade será inaugurado em Belém, em agosto de 2016. É uma iniciativa que reúne os institutos Atá e Paulo Martins e o Centro de Empreendedorismo da Amazônia. O coordenador do projeto é Roberto Smeraldi, diretor da Oscip Amigos da Amazônia e do Instituto Atá. Participam do projeto também o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Instituto Socioambiental, o Centro das Populações Tradicionais e Extrativistas, o Instituto Peabirú e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Pará. O centro terá uma escola, um laboratório, um restaurante, um barco-cozinha e um museu - OESP, 5/11, Paladar, p.D3. |
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