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quarta-feira, 8 de novembro de 2017


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA


HOJE:
Amazônia, Áreas Protegidas, Biodiversidade, Código Florestal, Energia, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Quilombolas, Política Socioambiental
Ano 17
08/11/2017


Direto do ISA



Artistas defendem inconstitucionalidade de parte do Código Florestal

Leia carta enviada aos ministros do Supremo Tribunal Federal, motivada pelo reinício de julgamento, previsto para hoje (08/11) - Direto do ISA, 8/11.

STF retoma julgamentos decisivos para direitos socioambientais

Futuro de quilombos, Código Florestal e Unidades de Conservação volta a ser debatido esta semana na Corte. ISA vai acompanhar julgamentos e trará informações direto do plenário do tribunal - Blog do PPDS/ISA, 7/11.

Belo Monte é tema de questão do Enem: o erro por trás do acerto

A hidrelétrica de Belo Monte, instalada há mais de seis anos no Pará, é marcada por graves violações aos direitos de indígenas e ribeirinhos. Estudantes que fizeram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) no domingo (5) tiveram que destacar aspecto positivo da usina - Direto do ISA, 7/11.

 


Áreas Protegidas



Projeto prevê verba 6 vezes maior para parques nacionais

Está na Casa Civil um projeto de lei que o governo quer enviar em regime de urgência para a Câmara e que pode fazer com que os recursos atuais destinados às melhorias na gestão das unidades de conservação saltem dos atuais R$ 200 milhões e multipliquem por seis, chegando a R$ 1,2 bilhão. Trata-se de destravar a verba da compensação ambiental das grandes obras - Valor Econômico, 8/11, Brasil, p.A6.

Os quilombos lutam para não ser apagados

"Ao discutir pedido do DEM para derrubar regularização de terras quilombolas, o STF debate o racismo institucional no Brasil", artigo de Givânia Maria da Silva - Carta Capital, 8/11.

 


Mudanças Climáticas



Uso da Amazônia e de outras florestas como “moeda” é tema-chave para Brasil na Conferência do Clima

A delegação brasileira chegou rachada à 23ª Conferência do Clima da ONU (COP23). No centro do cabo de guerra estabelecido entre os dois grupos de porta-vozes brasileiros está a Amazônia e o posicionamento histórico do Brasil de deixar suas florestas fora do mercado de carbono - espécie de “bolsa de valores verde” que possibilita que empresas poluidoras paguem por ações de compensação aos estragos feitos ao planeta. De um lado, políticos dos estados amazônicos, grandes empresas e representantes de países nórdicos querem que os “serviços ambientais” prestados pelas florestas sejam precificados. Do outro, ativistas sociais e o corpo técnico dos ministérios do Meio Ambiente e de Relações Exteriores afirmam que a prática não é eficaz no combate ao aquecimento global e vulnerabiliza o controle da terra - The Intercept Brasil, 8/11.

Juntas, grandes produtoras de carne poluem mais que a Alemanha

Por trás do bife no almoço e do leite no café da manhã está uma cadeia produtiva responsável por uma boa parcela das emissões de gases causadores das mudanças climáticas. Apenas três produtoras de carne -JBS, Cargill e Tyson- emitiram mais gases-estufa em 2016 do que toda a França e quase tanto quanto algumas das maiores companhias de petróleo, segundo um novo estudo lançado na conferência sobre mudanças climáticas da ONU em Bonn, Alemanha -o maior emissor de carbono da Europa. Ainda assim, o país emite menos do que as 20 maiores empresas de carne e laticínios do mundo. A maior delas é a brasileira JBS - FSP, 8/11, Ciência, p.B5.

Síria pretende assinar o Acordo de Paris, isolando Estados Unidos

A Síria informou ontem sua intenção de aderir ao Acordo de Paris sobre a mudança climática. Se o país assinar o pacto, depois da adesão anunciada pela Nicarágua, os EUA serão o único país a não querer fazer parte do acordo climático - OESP, 8/11, Internacional, p.A10.

As mudanças climáticas sob o olhar indígena

"Subestimar os conhecimentos tradicionais que se perpetuam por gerações é um ato de ignorância que tem se repetido por décadas. No contexto das mudanças climáticas, essa constatação se torna mais evidente, pois a vivência dos povos indígenas e suas relações cosmológicas ancestrais são experiências que dialogam de forma concreta com a Ciência e trazem aprendizados a um campo político e econômico controverso, cujos interesses conflitam com o que a sabedoria e a razão científica expõem", artigo de Sucena Shkrada Resk - EcoDebate, 8/11.

 


Geral



Carro do Ibama é incendiado em MT, em novo ataque contra o órgão

Mais uma viatura do Ibama foi incendiada ontem, em meio a uma série de retaliações que têm ocorrido nos últimos meses contra as ações do órgão de combate a desmatamento e à mineração. O alvo desta vez foi uma caminhonete da fiscalização que estava estacionada em uma rua de Guariba, distrito de Colniza (MT), no noroeste do Estado. O carro fazia parte de uma operação de rotina que ocorre em toda a Amazônia para o combate ao desmatamento chamada Onda Verde - OESP, 8/11, Metrópole, p.A13.

Pesquisadores querem domar e 'engordar' tomate selvagem

Projeto de cientistas brasileiros e alemães mira espécie vegetal resistente à salinidade. Princípio desenvolvido pode ser estendido para quaisquer plantas, com impactos positivos sobre a segurança alimentar - FSP, 8/11, Ciência, p.B5.

Justiça tardia

"Piquiá de Baixo é um povoado de cerca de 300 famílias, localizado no Maranhão. Na década de 1980, um complexo industrial siderúrgico foi construído bem ao lado da comunidade, com algumas usinas situadas a apenas 50 metros das residências. A comunidade fica às margens da ferrovia que liga a mina de Carajás, no Pará, ao Porto de São Luís. Os trens com minério de ferro param em Piquiá de Baixo para que as indústrias transformem o minério em ferro gusa. Jovens da comunidade vêm medindo, desde 2016, a qualidade do ar da região com o auxílio de pequenos dispositivos portáteis. Os resultados, publicados no mês passado, estavam acima da concentração média anual recomendada pela OMS e, em vários dias, ultrapassavam o limite diário recomendado", artigo de Richard Pearshouse - O Globo, 8/11, Opinião, p.19.

Falsa solução

"O governo vai usar parte do dinheiro da privatização da Eletrobras para subsidiar energias fósseis, sujas e caras. É isso que significa o fundo que ele está propondo para tornar mais atraente a venda da empresa para os políticos. Está sendo apresentado como uma fórmula que vai reduzir altas futuras de energia. É falso, porque os recursos acabarão. Além disso, é um equívoco", coluna de Míriam Leitão - O Globo, 8/11, Economia, p.22.

 

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