IBGE
Em 2016, a população residente foi estimada em 205,5 milhões de pessoas e 42% dela estavam no Sudeste. Os homens eram 48,5% da população e as mulheres, 51,5%. Entre 2012 e 2016, a população idosa (com 60 anos ou mais de idade) cresceu 16,0%, chegando a 29,6 milhões de pessoas. Já a parcela de crianças com até 9 anos de idade na população caiu de 14,1% para 12,9% no período.
De 2012 para 2016, a população que se declarava branca teve redução de 1,8%, totalizando 90,9 milhões, enquanto o número de pretos cresceu 14,9% e de pardos aumentou 6,6%, chegando a 16,8 milhões e 95,9 milhões, respectivamente. Em 2016, na região Sul, 76,8% da população se declarou branca, 18,7% parda e 3,8% preta. Por outro lado, na região Norte, 72,3% da população se declarou parda, 19,5% branca e 7,0% preta.
Em 2016, havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil, dos quais 86,0% eram casas (59,6 milhões). Um total de 97,2% (67,3 milhões) dos domicílios possuíam água canalizada. Entre esses, 87,3% tinham disponibilidade diária de água da rede geral. No Nordeste, havia disponibilidade diária de água para 66,6% dos domicílios com água canalizada, enquanto no Sul esse percentual chegava a 98,1%. Já os domicílios conectados à rede de esgoto (ou que tinham fossa ligada à rede) eram 65,9% (ou 45,6 milhões de domicílios) do total. Em 2016, 82,6% (ou 57,2 milhões) dos domicílios tinham o lixo coletado diretamente por serviço de limpeza.
A televisão estava presente em 97,4% dos domicílios e a geladeira, em 98,1%.
A máquina de lavar roupa, presente em 63,0% dos domicílios do país, foi o bem durável com as maiores diferenças percentuais entre as regiões, variando de 33,5% dos domicílios no Nordeste a 83,3% deles no Sul.
Em 92,3% dos domicílios, pelo menos um morador possuía telefone móvel celular, enquanto que o telefone fixo convencional foi encontrado em apenas 34,5%. Um total de 63,6% dos domicílios acessava a internet. Em 60,3% dos domicílios o acesso era via telefone celular. A região Norte tinha o menor percentual de domicílios com acesso à internet através de microcomputador (20,9%) e o Nordeste mostrou o menor percentual de domicílios com acesso à internet via telefone celular (48,0%).
Esses são alguns dos destaques do módulo temático da PNAD Contínua sobre Habitação (com dados de 2016) e Moradores (com dados de 2012-2016).
As informações completas da pesquisa sobre as características gerais dos domicílios estão aqui e sobre e as características gerais dos moradores estão aqui.
No Brasil, em 2016, a população residente foi estimada em 205,5 milhões de pessoas. Em 2012, eram 198,6 milhões, ou seja, houve uma alta de 3,4%. Os homens representavam 48,5% da população e as mulheres, 51,5%. A região Sudeste concentrava 42,0% da população do país e, em relação a 2012, teve aumento de 3,1% na sua população.
O percentual de pessoas com 60 anos ou mais na população do país passou de 12,8% para 14,4%, entre 2012 e 2016. Houve crescimento de 16,0% na população nessa faixa etária, passando de 25,5 milhões para 29,6 milhões. Por outro lado, a parcela de crianças de 0 a 9 anos de idade na população residente caiu de 14,1% para 12,9% no período, uma redução de 4,7%.
As regiões Norte e Nordeste apresentavam, em 2016, as maiores concentrações populacionais nos grupos de idade mais jovens. Na primeira, 36,7% das pessoas tinham menos de 20 anos de idade e, na segunda, 31,5% das pessoas estavam nesse grupo. Ainda observando a região Norte, 18,2% da população tinha 50 anos ou mais de idade, ao passo que 29,1% da população do Sul e 28,9% da região Sudeste estavam nesse grupo de idade.
De 2012 para 2016, percentual da população que se declarava branca diminuiu de 46,6% para 44,2%
A população declarada como branca, em 2016, era de 90,9 milhões de pessoas e registrou redução de 1,8% quando comparada com 2012. Em contrapartida, as populações preta (16,8 milhões) e parda (95,9 milhões) cresceram neste período, 14,9% e 6,6%, respectivamente.
Em 2016, a população branca representava 44,2% da população residente, ao passo que 8,2% se declarou preta e 46,7%, parda. Em 2012, os que se declaravam brancos eram 46,6% contra 45,3% de pardos e 7,4% de pretos.
Em 2016, 76,8% da população da região Sul se declarou branca, 18,7% parda e apenas 3,8% preta. Por outro lado, na região Norte, 72,3% da população se declarou parda, 19,5% branca e 7,0% preta. Na região com a maior proporção da população residente, a Sudeste, 52,2% da população se declarou branca, 37,6% parda e 9,0% preta.
Nordeste tem menor percentual de domicílios (66,6%) com abastecimento diário de água pela rede geral e o Sul, o maior (98,1%)
Em 2106, havia 69,2 milhões de domicílios no Brasil, dos quais 86,0% eram casas (59,6 milhões) e 13,7% apartamentos (9,5 milhões). Desse total, 68,2% eram próprios e pagos (47,2 milhões); 5,9% eram próprios, mas que ainda estavam sendo pagos (4,1 milhões); 17,5% eram alugados (12,1 milhões); 8,2% eram cedidos (5,7 milhões); e 0,2% tinham outra condição (143 mil domicílios), como invasões, por exemplo.
Um total de 97,2% (67,3 milhões) de domicílios possuíam água canalizada, sendo que em 85,8% deles a principal fonte de abastecimento era a rede geral de distribuição. Deste contingente, em 87,3% dos casos a disponibilidade da rede geral era diária. Em termos regionais, o Nordeste foi a região que apresentou o menor percentual de domicílios com disponibilidade diária (66,6%), enquanto a Região Sul registrou o maior percentual (98,1%).
65,9% dos domicílios tinham esgoto através da rede geral ou de fossa ligada à rede
No Brasil, 98,4% dos domicílios (68,1 milhões) possuíam banheiro de uso exclusivo. Em 65,9% desses domicílios (45,6 milhões), o escoamento do esgoto era feito através da rede geral ou fossa ligada à rede, em 29,7% (20,6 milhões) por meio de fossa não ligada à rede e em 2,8% (2,0 milhões) de domicílios havia outra forma de esgotamento.
A região Sudeste apresentou o maior percentual de domicílios com escoamento do esgoto feito através da rede geral ou fossa ligada à rede (89,0%). Já o Nordeste (44,3%) e o Norte (18,9%) registraram os menores percentuais.
Em 2016, 82,6% (57,2 milhões) dos domicílios tinham o lixo coletado diretamente por serviço de limpeza; em 7,7% (5,4 milhões) dos domicílios o lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e em 8,2% (5,7 milhões) era queimado na propriedade.
A energia elétrica estava em 99,8% dos domicílios, fosse através da rede geral ou de fonte alternativa. A televisão estava presente em 97,4% dos domicílios e a geladeira em 98,1%.
Quase metade dos domicílios tinham carro
No Brasil, 47,4% domicílios possuíam carro, 21,8% tinham motocicleta e 10,4% possuíam ambos.
A posse de máquina de lavar roupa apresentou a maior diferença regional, com uma média nacional de 63,0%. O menor percentual estava na região Nordeste (33,5%), com as regiões Norte (41,4%), Centro-Oeste (67,1%), Sudeste (76,8%) e Sul (83,3%) a seguir.
63,6% dos domicílios tinham acesso à internet, a maior parte deles via celular
A pesquisa verificou também que em 92,3% dos domicílios, pelo menos um morador possuía telefone móvel celular, enquanto o telefone fixo convencional estava em apenas 34,5%.
Em 63,6% dos domicílios havia acesso à Internet. Quanto aos equipamentos utilizados para acessar a internet, os resultados foram: 60,3% por telefone celular; 40,1% por microcomputador; 12,1% por tablet; 7,7% pela TV; e 0,8% por outro equipamento.
O Sudeste tinha o maior percentual de domicílios com acesso à Internet, 71,7%. A região Norte registrou o menor percentual de domicílios com acesso através de microcomputador (20,9%) e a Nordeste, o menor percentual através de telefone celular (48,0%).
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 27/11/2017
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