James,
A
Bacia do Rio Negro, onde o ISA atua desde a sua fundação, em 1994, é
uma das regiões com paisagens mais conservadas e culturalmente diversas
da Amazônia, lar de 45 povos indígenas, na fronteira do Brasil com
Venezuela, Colômbia e Guiana.
Agora,
um grupo jovens indígenas do Alto Rio Negro está levando suas vozes
para suas comunidades - e para o mundo.
Há
poucas semanas, ajudamos a realizar em São Gabriel da Cachoeira (AM) a
formação do primeiro grupo de comunicadores indígenas, composto por 17
jovens de oito etnias diferentes. Eles representam - e serão futuros
líderes - de povos que lutam pela proteção de seus territórios e pelo
fortalecimento de suas culturas.
Um
dos primeiros resultados da oficina é o Wayuri, um boletim de áudio
feito pelos jovens indígenas. Com essa ferramenta, eles vão levar as
vozes de seus povos para dentro de suas comunidades, aumentando o
engajamento e a união; e também para longe, atingindo novos públicos
que possam se tornar seus aliados para a proteção da floresta e de suas
culturas
“Nosso
objetivo é expandir a comunicação com as comunidades e levar mais
notícias que interessam aos povos indígenas por meio de um boletim
feito pelos próprios parentes”,
diz Ray Baniwa, coordenador de comunicação da Federação das Organizações
Indígenas do Rio Negro (FOIRN), parceira histórica do ISA na região.
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