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Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
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HOJE:
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Agrotóxicos,
Amazônia, Áreas Protegidas, Energia, Mineração, Mudanças Climáticas,
Povos Indígenas, Quilombolas, Política Socioambiental
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Direto do ISA
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Dados reforçam que
áreas protegidas seguram floresta em pé, mas elas estão mais ameaçadas - Direto do ISA, 1/11.
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Editorial do ISA.
Governo Temer avança em retrocessos socioambientais, em afronta à
Constituição, por exigência de ruralistas que dominam o Congresso - Blog do ISA, 1/11.
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Associações
Quilombolas e ISA protocolam dossiê e documentário sobre Sistema Agrícola
Quilombola do Vale do Ribeira no Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan) - Direto do ISA, 1/11.
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Apesar da
constatação, a maior parte das reservas de carbono da Amazônia, que se
concentram nos territórios indígenas e áreas protegidas, está ameaçada - Direto do ISA, 1/11.
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Áreas Protegidas
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O incêndio na
Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e os ataques às sedes de órgãos
ambientais federais em Humaitá, no Amazonas, expõem a fragilidade da
segurança e fiscalização nas unidades de conservação no país. Nos 324
parques, florestas e reservas administrados pelo ICMBio, há 1.679 agentes
para vistoriar 794 mil quilômetros quadrados, ou 10% do território
nacional. É como se cada servidor tivesse que tomar conta, sozinho, de
uma área de 470 quilômetros quadrados, aproximadamente o tamanho de
Florianópolis (SC) ou Belo Horizonte (MG). A situação pode ficar ainda
pior, já que o orçamento previsto para o órgão no ano que vem representa
menos da metade do dinheiro reservado para este ano - O Globo, 3/11, País, p.6.
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O governo publicou
sexta-feira um decreto que pode mudar a forma como parques federais são
administrados. A norma regulamenta as Organizações Sociais (OS), em que
alguns serviços que estão sob a tutela da União podem ser administrados
por organizações privadas sem fins lucrativos. O Ministério do
Planejamento já tem uma lista de possibilidades que se enquadram na lei,
entre elas museus e parques federais, como o da Chapada dos Veadeiros. O
processo deve passar ainda por uma negociação com os órgãos responsáveis
por essas atividades. O governo, no entanto, promete uma força-tarefa e
quer que os primeiros chamamentos públicos sobre o assunto saiam em 2018.
Pela regra, as OS cuidam apenas da administração. A gestão e atividades
como a de fiscalização continuam sob a tutela do Estado - O Globo, 4/11, Economia, p.20.
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Um incêndio
destruiu sábado parte do Parque Estadual do Grajaú, na Zona Norte do Rio.
As chamas teriam começado no Morro do Elefante, na Floresta da Tijuca,
que fica vizinha à unidade de conservação. O cálculo inicial é que a área
queimada chegou a sete hectares. O parque tem 55 hectares. Três quartéis
do Corpo de Bombeiros atuaram em conjunto no combate ao fogo. Guardas
ambientais auxiliaram na operação. Frequentadores contaram que suspeitam
de incêndio criminoso. Eles disseram que traficantes costumam ser vistos
no parque, usado como rota de fuga. O fogo na mata seria uma maneira de
facilitar o deslocamento de bandidos - O Globo, 5/11, Rio, p.14.
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O Tribunal de
Contas da União (TCU) decidiu fazer uma nova fiscalização sobre as
políticas governamentais de combate e prevenção a incêndios, por causa
das ações ocorridas nas duas últimas semanas no Parque Nacional da
Chapada dos Veadeiros, em Goiás. O trabalho dos auditores deverá analisar
aspectos relacionados à legislação para tratamento de desastres naturais,
recursos do Orçamento Geral da União disponíveis para essas ações,
estímulos à formação de um "Corpo de Bombeiros voluntário",
equipamentos e técnicas de monitoramento nacional para combate às
queimadas e integração nos três níveis de governos para o uso de forças
especiais e educação ambiental - OESP, 2/11, Metrópole, p.A15.
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Amazônia
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O programa
batizado de REM (Redd para os Pioneiros, na sigla em inglês) beneficia
projetos de indígenas, extrativistas e pequenos produtores rurais
relacionados à preservação da floresta. O programa adota os parâmetros do
Redd+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal). Na
primeira fase, o repasse do banco de desenvolvimento alemão KfW ao
governo do Acre chegou a R$ 120 milhões em quatro anos. O pagamento é
baseado em performance, com um teto de 434 km2 de desmatamento/ano em
todo o Estado. Se ficar acima disso, não ocorre o desembolso. Para a
segunda fase, que será oficializada na Conferência sobre Mudanças
Climáticas, o KfW aportará R$ 38,4 milhões. O Acre reduziu 34% do
desmatamento entre agosto de 2016 e julho deste ano. Em toda a Amazônia,
a queda do desmatamento foi de 16% no período - FSP, 5/11, Ciência, p.B8 e B9.
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Mudanças
Climáticas
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Um ano no após o
Acordo de Paris entrar em vigor - e alguns meses depois de o presidente
Donald Trump ter anunciado que vai tirar o país do tratado -, começa hoje
a 23.ª Conferência do Clima (COP) das Nações Unidas em Bonn (Alemanha).
As discussões principais serão em torno de como colocar em prática o
Acordo de Paris. A padronização da contagem das emissões de carbono e o
alto custo financeiro para trocar combustíveis fósseis por fontes de
energia menos poluentes estão entre os temas centrais - OESP, 6/11, Metrópole, p.A18; FSP, 6/11, Ciência,
p.B6.
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Um dos maiores
desafios da nova Conferência do Clima (COP-23) é como navegar sem os
Estados Unidos. De acordo com levantamento da ONU, os compromissos
divulgados pelas nações até agora devem resultar em apenas um terço da
redução das emissões exigida até 2030 para atender as metas climáticas.
As contribuições determinadas até agora elevarão a temperatura global em
pelo menos 3 graus Celsius. Sem o empenho americano, colocar o planeta
nos trilhos será uma missão ainda mais complicada - O Globo, 3/11, Sociedade, p.22.
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Energia
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A ocorrência de
chuvas abaixo da média histórica e a persistente estiagem que atinge a
Região Nordeste, situação que exige o acionamento constante das usinas
térmicas - mais caras -, têm gerado um efeito cascata em toda a
indústria, com potencial impacto sobre o ritmo da recuperação. A cúpula
do setor elétrico garante que, mesmo com o crescimento do PIB em 3%, não
há risco de desabastecimento de energia no País - OESP, 4/11, Economia, p.B3.
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A pressão sobre os
reservatórios das hidrelétricas tende a aumentar nos próximos anos, dada
a ausência de novos projetos baseados na construção de grandes barragens
e geração hídrica. Depois de uma década de investimentos em
empreendimentos de grande porte, como Jirau, Santo Antônio, Belo Monte,
Teles Pires e São Manoel, todas instaladas na região amazônica, o governo
praticamente paralisou a construção de novos empreendimentos, por conta
da complexidade ambiental desses projetos. Se dois anos atrás previa-se
mais de 10 mil megawatts (MW) de energia com projetos hidrelétricos a
serem instalados na próxima década, hoje essa projeção é de 3 mil MW - OESP, 4/11, Economia, p.B3.
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Mato Grosso busca
no etanol a saída para reduzir gargalos econômicos e logísticos gerados
por um excedente anual de 25 milhões de toneladas de milho - 27% da
oferta brasileira. Essa é a produção que não é consumida localmente, mas
que enfrenta desafios para ser levada para outras regiões. Nessa nova
rota do biocombustível, o cenário é animador, mas também aponta desafios.
Ao mesmo tempo em que o processamento do milho para se obter álcool gera
subprodutos que proporcionam remuneração extra ao produtor, como o
farelo, alimento para o rebanho de 30 milhões de bovinos do Estado, a
expansão do combustível precisa ser acompanhada de avanços nas questões
estruturais. Dificuldade de escoamento e preço baixo podem ser um
limitador no futuro
- OESP, 4/11, Economia, p.B4.
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Política
Socioambiental
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O maior desastre
ambiental da História do Brasil não foi suficiente para levar a mudanças
significativas no licenciamento e na fiscalização de barragens do país.
Como a maior parte da lama despejada na Bacia do Rio Doce pelo rompimento
da Barragem de Fundão, da Samarco, em âmbito nacional as coisas continuam
como estavam há exatos dois anos, afirma o procurador da República José
Adércio Leite Sampaio. "Projetos de lei que aumentavam o rigor foram
arquivados. Também nada mudou na fiscalização. O DNPM continua com dois
técnicos para 400 barragens em Minas", diz. Ele salienta que
permanecem os mecanismos que preveem entregar ao empreendedor a
autofiscalização de uma barragem - O Globo, 5/11, País, p.10.
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"Um projeto
de lei de 2012, do então senador Blairo Maggi (atual ministro da
Agricultura), já aprovado no Senado, libera o uso indiscriminado de
agrotóxicos e faz com que sejam considerados benéficos à agricultura e à
vida. Impede de chamá-los de pesticidas ou agrotóxicos e institui a
denominação de 'fitossanitários', com o que passariam a ser vistos como
fundamentais à sanidade vegetal... O absurdo vai além. Proíbe-se o
desenho da caveira, hoje utilizado nos recipientes dos pesticidas. Para
coroar o absurdo, o projeto de lei exclui a Anvisa e o Ibama de
classificarem os produtos. Se a Câmara dos Deputados imitar o Senado e
aprovar o projeto de lei de Blairo Maggi, seremos o primeiro país do
mundo em que a magia burocrática 'corrige' as advertências da ciência e
transforma o ruim em bom", artigo de Flávio Tavares - OESP, 6/11, Espaço Aberto, p.A2.
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