| Olá, James
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram os novos dados do Atlas da Mata Atlântica, estudo que monitora o bioma há 31 anos. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan.
Infelizmente, registramos o maior desmatamento da Mata Atlântica em 10 anos. Foram destruídos 290 Km2 de florestas entre 2015 e 2016, um aumento de quase 60% em relação ao ano anterior. O total da área devastada equivale quase ao território de Belo Horizonte.
A situação é gravíssima e indica uma reversão na tendência de queda do desmatamento registrada nos últimos anos. E não é por acaso que os estados campeões de desmatamento são conhecidos por sua produção agropecuária. O fato é que esse setor voltou a avançar sobre nossas florestas nativas, não só na Mata Atlântica, mas em todos os biomas, após as alterações realizadas no Código Florestal e o subsequente desmonte da legislação ambiental brasileira.
A retomada do desmatamento coloca em risco todo o esforço da sociedade por um modelo de desenvolvimento sustentável e afasta o país do cumprimento de compromissos assumidos em convenções e acordos internacionais.
Nossas florestas naturais são fundamentais para a produção e abastecimento de água, a proteção do solo e a oferta de polinizadores, sem os quais o crescimento do próprio agronegócio fica comprometido. Contribuem ainda para a proteção de encostas e para a regulação climática, o que garante a qualidade de vida e segurança, mesmo para quem vive nas cidades.
Precisamos nos mobilizar para proteger a nossa legislação ambiental, que já foi uma das mais avançadas do mundo.
Clique aqui para conferir o relatório na íntegra.
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