|
Direto do ISA
| |
|
Em meio a ataques às Unidades de Conservação, governo cria uma nova área e amplia mais três no Dia do Meio Ambiente - Direto do ISA, 6/6. |
|
Se sancionar Medidas Provisórias 756 e 758, presidente Michel Temer vai sinalizar que vale a pena invadir e desmatar áreas públicas. Assine petição do ISA contra MPs - Direto do ISA, 5/6. |
|
ISA lança o mini-documentário “Xingu, histórias dos produtos da floresta”, que apresenta diferentes cadeias de produtos da sociobiodiversidade da Amazônia, construídas por índios, pequenos agricultores e extrativistas que vivem, trabalham e protegem as matas. Assista e compartilhe o teaser - ISA, 6/6. |
|
Na noite desta quinta-feira, 8 de junho, você terá a oportunidade de conhecer histórias, saberes e os produtos florestais de parte da nossa megadiversidade socioambiental - Direto do ISA, 5/6. |
| |
|
Política Socioambiental
| |
|
Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o presidente Michel Temer assinou ontem decretos que ampliam o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), a Estação Ecológica do Taim (RN) e a Reserva Biológica União (RJ) - e um que cria o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos (PA). Os atos ocorrem em meio à expectativa de redução de unidades de conservação após aprovação de duas Medidas Provisórias pelo Congresso que acabam abrindo espaço para exploração e grilagem. A Floresta Nacional de Jamanxim (PA), por exemplo, pode perder cerca de 480 mil hectares. O texto está nas mãos do presidente, que pode sancioná-lo ou vetá-lo. Temer vem recebendo manifestações dos mais diversos setores, incluindo do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, pelo veto - OESP, 6/6, Metrópole, p.A13; O Globo, 6/6, Sociedade, p.23. |
|
"As lideranças do século XXI não poderiam ter outra postura que não seja vetar integralmente essas medidas, em respeito ao longo caminho já percorrido até aqui na construção de uma agenda que viabilize o uso sustentável do solo do Brasil. Esperamos que o presidente Temer possa usar a decisão sobre essas MPs como uma oportunidade para dizer ao Brasil em que período histórico o seu governo se encontra. Se estiver no passado, abrirá caminho para a destruição florestal, ignorando os apelos da sociedade e da ciência. Se fizer parte do presente, irá reconhecer que mudanças nas políticas ambientais necessitam de diálogo e irá vetar essas medidas para reiniciar o debate de uma forma diferente. Torcemos pelo século XXI", artigo de Izabella Teixeira, Carlos Minc, Marina Silva, José Carlos Carvalho, Rubens Ricupero e José Goldemberg, ex-ministros do Meio Ambiente - Valor Econômico, 6/6.Opinião, A10. |
|
"Num indesejável desvio de rota, várias iniciativas contraditórias com um projeto de País baseado numa economia de baixo carbono, sustentável e socialmente inclusiva passaram a ganhar espaço na agenda pública. Suspensão dos processos de criação de novas unidades de conservação e redução de outras já criadas, que comprometem a estratégia de proteção de áreas frágeis nos biomas brasileiros e o controle do desmatamento; mudanças nos procedimentos de reconhecimento das terras indígenas e quilombolas, que ameaçam até mesmo as existentes; e o refreamento dos esforços de contenção da grilagem de terras públicas e do desmatamento são alguns exemplos", artigo de José Luciano Duarte Penido e João Paulo R. Capobianco, membros da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura - OESP, 6/6, Espaço Aberto, p.A2. |
|
"O Dia do Meio Ambiente, comemorado ontem, foi marcado, em nível global, pela decisão de Trump de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris. No Brasil, Temer regulamentou o acordo mas, enquanto isso, a base do governo no Congresso vem promovendo um desmonte que inviabiliza as metas assumidas pelo país. Após dez anos de taxas declinantes, o desmatamento voltou a subir a partir de 2015, como reflexo das mudanças promovidas pelos ruralistas no Código Florestal e do enfraquecimento dos órgãos ambientais. Com o desmonte que se vislumbra, a devastação irá se agravar, gerando ainda maior concentração fundiária e emissão de carbono. Nesta conjuntura, com o governo sitiado e refém do Congresso, não se deve permitir que a legislação ambiental, estratégica para o futuro do país, seja alterada", artigo de Nabil Bonduki - FSP, 6/6. Opinião, p.A2. |
| |
|
Biodiversidade
| |
|
Seis meses após o Brasil ter notícia do pior surto de febre amarela dos últimos 80 anos, o impacto na natureza da doença de origem humana começa a ser mensurado. Os sobreviventes de guariba ou bugio-ruivo, uma espécie de macaco antes frequente, se encontram hoje como náufragos em florestas insulares, isolados num oceano de devastação. Na RPPN Feliciano Miguel Abdala, em Caratinga (MG), no epicentro do surto, restaram cerca de 12 dos mais de 500 guaribas. A população atual não tem tamanho e distribuição para continuar. Se não se reorganizarem, lamentam cientistas, vão desaparecer. "Trata-se de um desastre com magnitude para afetar a dinâmica da Mata Atlântica, numa das partes do país onde ela foi mais devastada", afirma o primatologista Sérgio Lucena - O Globo, 6/6, Sociedade, p.23. |
|
As florestas das montanhas do Parque Nacional do Itatiaia são conhecidas pela diversidade. Mas, como em outras matas do Estado do Rio, também lá os bugios não são frequentes. No parque nacional mais antigo do Brasil, o inventário mais recente encontrou apenas cinco animais. E a febre amarela é apontada como a causa mais provável da baixa densidade da espécie. Há mais de sete décadas o vírus teria causado tamanha mortandade, que o bugio jamais se recuperou. "Um estudo publicado em 1977 afirma que um surto de febre amarela silvestre exterminou a população de bugios do parque em 1939", diz o biólogo Izar Aximoff - O Globo, 6/6, Sociedade, p.23. |
| |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário