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sexta-feira, 23 de março de 2012

Reaproveitamento de Óleo Vegetal para Confecção de Sabão em Pedra em Larga Escala

REAPROVEITAMENTO DE ÓLEO VEGETAL PARA CONFECÇÃO DE SABÃO EM PEDRA EM LARGA ESCALA”
GRADUANDOS DOS CURSOS DE ENGENHARIA ELÉTRICA, AMBIENTAL E DE PRODUÇÃO
PROFESSORES ORIENTADORES: AMANDA ROSSI MASCARO, SUELY MEDEIROS ONÓFRIO GAMA, ROGÉRIO LUIS SPAGNOLO DA SILVA, MISTSUO NITTA
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO
CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
Atualmente, o mundo vem sofrendo com bruscas mudanças climáticas que ocasionam verdadeiras catástrofes ambientais. Essas, por sua vez, afetam tanto seres humanos, como toda a fauna, flora e crescimento econômico dos países. Grande parte do globo terrestre tem sido devastado por terremotos, vazamentos de óleo e radioativo, enchentes, maremotos e deslizamentos de terra. Esses eventos, ocasionados em grande parte pelas conseqüências das ações humanas, comprometem em grande escala a sustentabilidade de gerações futuras.
Neste momento crítico, o termo “sustentabilidade” corre o mundo e mobiliza tantos os grandes pólos tecnológicos, como as comunidades mais simples, já que diante das forças naturais, toda tecnologia conhecida pela humanidade até o momento se torna extremamente frágil e incapaz, equalizando os vários níveis sociais e culturais mundiais.
Nesse contexto, a política dos 3R’s (Redução, Reutilização e Reciclagem) [1] ganha um papel muito importante dentro das providências que estão ao alcance da população em geral para ajudar a minimizar os impactos descritos a médio prazo. A redução, reutilização e reciclagem se tornam palavras chave para retomar aos poucos a pouca sustentabilidade dos países e alavancar o que pode ser uma mudança, recuperação e reeducação ambiental mundial.
Podemos usar essa política em qualquer local onde há produtos que, se descartados inadequadamente, podem contribuir com as mudanças climáticas indesejáveis que estamos enfrentando [2]. É o caso das garrafas pet, pneus, pilhas e do óleo vegetal utilizado para o preparo dos alimentos. O último, particularmente, geralmente é descartado em pias e vai diretamente para o esgoto, impermeabilizando leitos de rios e contaminando lençóis freáticos, além de causar danos ao ambiente aquático. Se jogado no solo, torna o mesmo impermeável e contribui com enchentes, ou entra em decomposição, liberando gás metano durante esse processo, causando odor desagradável e agravamento do efeito estufa. Segundo a Associação Brasileira de Indústrias de óleo vegetal (ABIOVE), no Brasil consome-se cerca de 19 litros per capta de óleo anualmente, sendo 12 litros absorvidos pelos alimentos e 7 litros descartados [3].
Segundo a literatura, a reação de um triéster de ácidos graxos e glicerol (componente principal do sabão) com soda cáustica (NaOH) na presença de água (reação de saponificação), forma sais de ácidos graxos, que são biodegradáveis, popularmente conhecidos como sabão [4].
Com base nesses dados e fazendo uma pesquisa sobre a forma que as pessoas descartam o óleo na comunidade local, chegou-se à conclusão que fazer um projeto em larga escala com reutilização de óleo de cozinha agregaria um grande conhecimento e conscientização ambiental tanto para os graduandos, como para a comunidade local. Com este projeto também estaríamos contribuindo para a sustentabilidade de gerações futuras, pelos motivos já descritos.
OBJETIVOS E METAS
Podemos dividir os objetivos do presente trabalho em linhas gerais e específicas.
Os objetivos gerais se resumem em integrar diversos setores da tecnologia (no caso, graduandos dos cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica e Engenharia de Produção de campus diferentes para transformar 500Kg de óleo vegetal (de cozinha) em sabão em pedra e em pó (produto biodegradável) e, através da distribuição dessa quantidade para a comunidade local, promover uma conscientização ambiental.
Este trabalho também tem um amplo cunho técnico, já que para a transformação mencionada, precisaremos implantar uma linha real de produção, que abrangerá o projeto, processo de confecção e corte automatizado e a caracterização final do produto obtido.
O curso de Engenharia de Produção será responsável pela confecção de todo o organograma do processo, das formas para acomodação do sabão e do teste final de qualidade e aceitação do produto pela comunidade local.
A Engenharia Ambiental será responsável pela coleta do óleo de cozinha e pelo processo de transformação do mesmo em sabão e posterior análise química.
A Engenharia Elétrica será responsável pela confecção de esteiras automatizadas para corte das matrizes em dimensões similares aos padrões que são oferecidos no mercado.
Para o desenvolvimento do projeto, todos os cursos utilizarão o domínio técnico obtido até o presente momento, através da integração das disciplinas até aqui cursadas, segundo o Projeto Pedagógico dos cursos de Engenharia.
Um ponto de destaque do projeto , além do cunho tecnológico e ambiental, talvez seja a simplicidade geral dos processos escolhidos (que permitirá uma reprodução caseira, no caso de comunidades) e o trabalho em equipe e paralelo, em direção a um único objetivo final. Também destaca-se o pioneirismo em fazer um projeto integrado entre diferentes áreas da Engenharia e entre diferentes unidades.
METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO,PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
Para a confecção do trabalho e melhor conhecimento do produto final, todos os cursos fizeram um levantamento bibliográfico detalhado sobre impactos ambientais e processos químicos de transformação de óleo de cozinha em sabão, pela reação com soda cáustica.
A partir deste ponto, coube ao curso de Engenharia de Produção organizar todo o processo de transformação e também fabricar os moldes que seriam utilizados para a confecção do produto. Partindo do princípio que no projeto seriam utilizados 500 L de óleo e que cada 5L de óleo gerariam 7 matrizes e 21 pedras de sabão, foram construídos moldes em formato de colméias suficientes para acomodar 700 matrizes.
Por dentro de cada molde foi colocada uma caixa de leite longa vida, para dar um formato retangular às matrizes e também permitir que os moldes (feitos de madeira de reflorestamento) pudessem ser sempre reaproveitados. A Figura1 ilustra o formato dos moldes utilizados, fluxograma do processo e a receita a ser seguida para transformar óleo de cozinha em sabão. Esta etapa foi delineada pelos graduandos do curso de Engenharia de Produção:
Figura 1: Formato dos moldes utilizados, fluxograma do processo e a receita a ser seguida para transformar óleo de cozinha em sabão.
Figura 1: Formato dos moldes utilizados, fluxograma do processo e a receita a ser seguida para transformar óleo de cozinha em sabão.
Finalizada esta etapa, o fluxograma e os moldes foram encaminhados aos graduandos do curso de Engenharia Ambiental, que foram responsáveis pela confecção do sabão, seguindo a receita colocada na Figura 1 e também por uma posterior análise química do produto obtido. A Figura 2 ilustra algumas etapas de processo:

120323-04-02.wmf
(a)

120323-04-03.wmf
(b)
Figura 2: (a) Etapa de processo para confecção do sabão (matrizes) e (b) Medição do PH das amostras.
Após secagem e retirada das matrizes prontas das caixas de leite longa vida, todas elas foram encaminhadas aos alunos da Engenharia Elétrica, que confeccionaram duas esteiras automatizadas de corte de sabão. As duas são formadas basicamente por sensores que identificam e centralizam o produto e possibilitam que as matrizes sejam cortadas em 03 partes iguais, como mostra a Figura 3:
Figura 3: Esteiras automatizadas de corte de sabão, confeccionadas peloa graduandos do curso de Engenharia Elétrica.Figura 3: Esteiras automatizadas de corte de sabão, confeccionadas peloa graduandos do curso de Engenharia Elétrica.
Figura 3: Esteiras automatizadas de corte de sabão, confeccionadas peloa graduandos do curso de Engenharia Elétrica.
Ao passo que as matrizes iam sendo cortadas, as pedras eram contabilizadas por contadores eletrônicos posicionados na parte final das esteiras e caiam em um cesto. Ao final do processo foram contabilizadas 2047 pedras de sabão.
Finalmente, o montante foi dividido em lotes e uma parte das amostras foi novamente encaminhada para os graduandos do curso de Engenharia de Produção, para análise de qualidade e pesquisa de aceitação da comunidade local.
As Tabelas 1, 2 e a Figura 3 mostram, respectivamente, a equipe de docentes responsáveis pelo projeto, a equipe de graduandos responsáveis pelo desenvolvimento do mesmo e o cronograma inicial do projeto:
Amanda Rossi Mascaro
Sueli Medeiros Onófrio Gama
Rogério Luiz Spagnolo da Silva
Mitsuo Nitta
Tabela 1: Docentes responsáveis pelo projeto.
Amauri de V. Dias
Juliana Thais de O C
Marcio F da Silva
Luciana O Bonfim
Anderson dos S. Batida
Leandra M Spezzano
Marcio R Dias
Luiz Gustavo B Silva
Anderson Moreira
Lucas B de Souza Silva
Marco Aurelio Gaspar
Luiz Gustavao Vampré
Katia Rosa
Luciano S dos Santos
Matheus F Cunha
Marli Ap. O . Piccolo
André L. Da Nóbrega
Luiz Antonio B Souza
Michel S Menezes
Omar Pazzini Jr
Cássia A G. Dos Santos
Marcelo G Rosa
Michel A G Abreu
Osmar R Silva
Cícero R. Rodrigues
Marcos Aurelio Souto
Patrícia Câmara
Osmarino M F Mendez
Alex Alves
Mariana M Higa
Rafael M Martins
Paulo Henrique Gaúna
Cristiano P. De Campos
Marina B da Silveira
Rafael p Giraldi
Paulo V Ingegneri
Eduardo S. Romão
Michel R Sotelo
Sergio H da Silva
Renato Souza Mendes
Eduardo Mota Costa
Orlando P C Reimão
Tiago L Godoy
Valdir Pereira Chaves
Eliane A P. Cardoso
Patricia M Ikehara
Washington S Dias
Ailton R Silva
Emannoela L. T. Motta
Paulo César A Santos
William S Souza
Allan Carlos de Souza
Evandro Mascarello
Pedro Fabiano A Perez
Ana Paula Godinho
Anderson R Farias
Filipe de Souza Silva
Renata R de Menezes
Andre B de Oliveira
Andre Luis M Ribeiro
Joilson C. Nunes
Rodrigo P Biasetto
Ariosvaldo R da Cruz
Andre Luiz Eugenio
Julio José de O Araujo
Sergio Soares Jr
Beatriz F Vollet
Andre M hamaguchi
Karl Marcus C S Silva
Steve Santana Lima
Cláudio Garcia
Aroldo F Morais
Levy Viana Ribeiro
Tatiane de P Bonilha
Damiana P Tavares
Camila Moreira Rosa
Luiz Rafael T. Braga
Thays de S Brito
Douglas G Orlando
Carlos Alberto Torres
Marcelo S. Branco
Vitor E A Teixeira
Jackeline R L Hatta
Carlos E Mendes
Mauricio Cury Vecchi
Adriano J da Silva
José Maria P M Jr
Cassio L Santos Souza
Reginaldo C. Santos
Alessandro Alves R
Marcus V V Noronha
Eder A De Morais Silva
Ronaldo de O Marques
Alessandro B Santana
Maria V F Oliveira
Elvis Santana Silva
Valdeck R dos Santos
Alex Sandro Alves
Mariano S Neto
Evandro N Anjos
Adenilson F. Pereira
Anderson S Viana
Maurício Tallo
Everton R de Moraes
Bárbara C Galli
Bruno Rocha Camellini
Vagner K de Lima
Fernando S C Jr
Carlos E T Guimarães
Cristiano Zanchetta
Jessé F Lima
Gilberto S Fernandes
Carlos Roberto Santos
Daniel S Rodrigues
Roberto Rogério
Ildefonso S Barros
Carolina Magina
Dionele S Silva
Sergio S Gama
João Fancisco S Santos
Caroline C de Jesus
Douglas M Cabral
Alessandra R Santos
Johnny A Bonfim
Claudio C dos Santos
Edson L Gimenez
Ana Paula Woltas
Leandro M Martins
Clelia A de Oliveira
Elzir J Oliveira
Angela F Souza
Luciano de O Santos
Dhalee C R Azzolini
Emerson Jean da Rocha
Antonio F Araujo
Luciano V Ripamonte
Edemir A Zanatta Jr.
Fabio Angelo de Pontes
Arnaldo M de Lima
Paulo Henrique F Silva
Eduardo G da Silva
Fabio P dos Santos
Bruno C da Silveira
Rodrigo T M Silva
Eduardo Mendonça
Fabio R Francisqueti
Carlos B Barbosa
Sergio L Barreto
Elaine Araújo Silveira
Fabio S de Melo
Celio A Fonseca
Uilian O Pereira
Elaine C B D Silva
Fernando Sekiguchi
Clenilda S Melo
Valmir B Nascimento
Eliane da Rosa Navarro
Gilvan da Mota Santos
Debora dos Santos
Vanderlei Cordeiro
Elvira S Cozachevici
João José M Filho
Edianny Alves Santos
William D Squitino
Emanuelle Pinheiro
Décio Jangrossi
Emerson Pereira Santos
Willyam M T Dias
Esmênia D Pinheiro
João Paulo Furquim
Fabiana B Cristo
Adalício M Silva
Felipe Aguilar Barbosa
José Marcos dos Santos
Fabiana D E Silva
Alexsandro A Costa
Fernando Poscai Filho
Josué H da Silva
Gil F Araujo
Bruna C Bartmeyer
Flavio F T Jr.
Julio C Santana
Ivan S Gomes
Camila B Silva
Gilcélio G dos Santos
Leandro B Rodrigues
Jessica B Araujo
Ed Carlos N Silva
Ivan Medeiros
Leandro E Carneiro
José Renato dos Anjos
Eder M S Souza
João Bakk Jr
Manoel F Neto
José Rodrigues Calaça
Edvaldo N Duarte
Juliana de S Xavier
Marcelo Gushikem
Josival Antonio Silva
Flavia R P Oliveira
Guilherme R Fernandes
Jackson M Souza
Jéssica A F Dias
Jorge A de Oliveira
Juliana dos Anjos O
Katia Regina de Souza
Liliane L Custódio
Luciana S Gomes
Manuela G Ferreira
Maria Clara Zuppardo
Mauro R Silva
Melissa Y Campos
Nicholas Shigute R O
Priscila Regina O Lima
Rodrigo P Inacio
Rosana C F Galindo
Thiago Morais da Silva
Valéria F Rodrigues
Vinicius R Rodrigues
Wanderson F Silva
Washingtown S Santos
William Cassimiro
Tabela 2: Graduandos de Engenharia Elétrica, Ambiental e de produção que desenvolveram o projeto.
Fevereiro: levantamento bibliográfico e início da coleta de óleo (comum a todas as Engenharias)
Março:desenvolvimento do fluxo do processo e moldes (Engenharia de Produção), início do processo de confecção do sabão (Engenharia Ambiental) e Início do Projeto de confecção das esteiras de corte (Engenharia Elétrica).
Abril: Término do processo de confecção do sabão e análise química de PH.(Engenharia Ambiental).
Maio: Entrega das matrizes de sabão para a Engenharia Elétrica e início do Processo de corte. Distribuição de amostras para análise de qualidade e satisfação do consumidor (Engenharia de Produção).
Junho: Exposição na I Semana de Meio Ambiente e Sustentabilidade Estácio e doação das pedras de sabão para a comunidade local.
Tabela 3: Cronograma contendo as etapas de desenvolvimento do projeto.
Para a confecção do trabalho, a equipe utilizou recursos financeiros próprios e também pudemos contar com o apoio de várias empresas que fizeram doações de componentes para a confecção das esteiras de corte automatizadas.
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
Após todo o processo de confecção e corte anteriormente descritos, foram obtidas 2047 pedras de sabão, cujo formato e aspecto físico podem ser vistos na Figura 4.
Após todo o processo de confecção e corte anteriormente descritos, foram obtidas 2047 pedras de sabão, cujo formato e aspecto físico podem ser vistos na Figura 4
Após todo o processo de confecção e corte anteriormente descritos, foram obtidas 2047 pedras de sabão, cujo formato e aspecto físico podem ser vistos na Figura 4
Figura 4: Pedras de sabão obtidas com a reutilização do óleo vegetal (óleo de cozinha).
Através de análises de PH, feitas pelos graduandos de Engenharia Ambiental, o resultado para tal medida revelou valores entre 6,8 e 7,2, o que indica o caráter neutro do produto.
A pesquisa de qualidade em relação ao tamanho das pedras, conformidade de superfície e densidade, feita pelos graduandos de Engenharia de Produção, revelou que as amostras encontravam-se dentro dos padrões de conformidade e por isso, os lotes foram aprovados e liberados para a pesquisa de satisfação do consumidor.
Para tanto, foram escolhidas, aleatoriamente, 100 membros da comunidade local, que recebiam em suas casas uma ficha cadastral, utilizavam uma amostra do produto por um período de 07 dias e preenchiam uma ficha com a avaliação de satisfação.
Os itens analisados foram: consistência, rendimento, poder desengordurante, aspecto físico, reação alérgica e odor.
A pesquisa de satisfação revelou que o produto obteve conceito entre muito bom e ótimo nos itens consistência, rendimento, poder desengordurante, aspecto físico e odor. Em 2% dos entrevistados houve reação alérgica. Os resultados foram bastantes satisfatórios e incentivadores.
Ao passo que os graduando iam até a casa das pessoas, além da conscientização ambiental, faziam o convite para o morador ir até o campus em um determinado dia, já que todas as pedras seriam doadas para a comunidade na I Semana de Meio Ambiente e Sustentabilidade Estácio.
O projeto causou grande impacto não só na comunidade local, mas também em outros cursos, já que despertou o interesse geral e várias perguntas sobre a forma de confecção do produto.
No dia da apresentação, foi montado um stand que continha, respectivamente, um organograma com o processo de fabricação detalhadamente explicado em forma de painel (que foi replicado em um informativo e distribuído aos presentes no local), as duas esteiras automatizadas de corte, que faziam o processo em tempo real e também uma mesa contendo as pedras de sabão embaladas e com a receita dentro, para a distribuição. O visitante então, caminhava pelos 03 cursos coletando informações de todo o processo e vendo a linha real de produção que foi montada. Logo após, o mesmo recebia a informação de que, se o produto fosse vendido no mercado, custaria cerca de 60% do valor dos oferecidos e também que este projeto preservou água suficiente para abastecer 1600 pessoas durante 15 dias, já que 1L de óleo descartado indevidamente é responsável pela contaminação de 20L de água.
Com este trabalho, esperamos contribuir para a conscientização ambiental e mostrar a todos que é possível reduzir, reciclar e reutilizar muitos materiais e contribuir para a sustentabilidade de gerações futuras, independentemente da área de atuação dos envolvidos.
RISCOS E DIFICULDADES
As principais dificuldades e riscos enfrentados neste trabalho foram:
  • Convencer os alunos a formarem uma equipe com outras turmas e outra unidade, pois eles não se conheciam e tinham receio de que o trabalho não daria certo.
  • Conseguir a contribuição com o óleo por parte de bares, empresas e donas de casa, pois muitas pessoas já compram óleo usado.
  • Conduzir o trabalho em paralelo e inter unidades, depositando todas as expectativas exclusivamente na competência dos graduandos envolvidos, sendo que a qualquer momento algum curso poderia não acertar algum processo, acarretando no fracasso do projeto.
Porém, todos eles foram superados espetacularmente pela equipe de uma forma geral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] MAIMON, D. Passaporte verde: gestão ambiental e competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.
[2] RIGHETTI, C. C. Et al Estratégias de Gestão Ambiental nas empresas: um estudo de caso sobre o papel reciclado. In: ENAMPAD, 29., 2005, Curitiba. Anais…Brasília:ANPAD, 2005. CD ROOM.
[3] VALLE, C. E. Qualidade Ambiental: O desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente.
São Paulo: Pioneira, 1995.
[4] ALLINGER, N. L. Química Orgânica. Segunda Edição, Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 1976.
EcoDebate, 23/03/2012

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