por Leno Silva, especial para a Envolverde –
Qual é a lógica de comercialização de medicamentos da indústria farmacêutica em parceria com as drogarias?
Recentemente fiz uma maratona para encontrar um remédio de uso contínuo na melhor condição de preço. Percorri cinco bandeiras diferentes de farmácia até me decidir pela compra, economizando mais de 80% do valor do produto original.
Remédio é essencial porque pode salvar vidas, eliminar dores, e proporcionar bem-estar nas mais diferentes situações pelas quais passamos no decorrer da nossa trajetória neste planeta.
Tratar de doenças é um negócio rentável e muito lucrativo para quem produz e para quem vende desde um simples analgésico até medicamentos de ponta, capazes de salvar vidas. Valorizo todos os recursos investidos em pesquisas para a cura dos distintos males pelos quais passamos em nossa existência, porque ter saúde é fundamental em qualquer fase da vida.
Contudo, num mundo em que praticamente tudo é mercadoria, ser saudável está diretamente ligado a quanto cada um de nós tem condições de investir nesse serviço essencial para viver bem desde o período de gestação até o momento em que nos despedimos desse plano.
Remédio é o tipo de produto de natureza social, cujo preço e a comercialização deveriam ser acessíveis a qualquer pessoa, principalmente aqueles que são indicados para o tratamento de doenças mais comuns. No meu caso, tive tempo para pesquisar o melhor preço, visto que em São Paulo hoje existe quase que uma farmácia em cada esquina.
E compartilho a dica que funcionou para mim neste caso: pergunte direto ao balconista qual o genérico mais barato, e não deixe de indagar se existe a promoção “Leve 3 e pague 1”. Se não questionar, você levará o remédio mais caro apenas porque o que vale para o “Deus” mercado é o lucro por produto, por cliente, e por toda a sua vida. Por aqui, fico. Até a próxima. (#Envolverde)
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