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segunda-feira, 28 de agosto de 2017




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Áreas Protegidas, Biodiversidade, Clima, Energia, Licenciamento Ambiental, Mineração, Povos Indígenas
Ano 17
28/08/2017

 

Povos Indígenas

 
  Com lançamento marcado para a próxima terça-feira (29), a publicação levantou dados de 1.416 áreas de ocupação em quatro países e aponta população de 280.000 Guarani na América Latina - Direto do ISA, 25/8.
  Encontro entre o general Omar Zendim e a Foirn (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro), aproxima o Exército das atividades de turismo de base comunitária em desenvolvimento no Rio Negro - Blog do Rio Negro/ISA, 28/8.
  
 

Amazônia

 
  Celebridades se mobilizaram na sexta-feira, 25, nas redes sociais contra o decreto federal que extinguiu a Reserva Nacioal do Cobre e Associados (Renca). A medida também foi duramente criticada por especialistas. O decreto assinado pelo presidente Michel Temer permite que a Renca, uma área de tamanho equivalente ao do Espírito Santo, rica em cobre e ouro, seja explorada pela iniciativa privada. De acordo com a a pesquisadora Joice Ferreira, da Embrapa Amazônia Oriental, a grande demanda reprimida poderá levar a uma explosão da mineração na área, com impactos nas unidades de conservação adjacentes - OESP, 26/8, Metrópole, p.A24.
  Após a repercussão negativa causada pelo fim da proibição à exploração mineral em uma imensa área na Amazônia, o Ministério de Minas e Energia convocou uma entrevista sexta-feira para defender o decreto assinado pelo presidente Michel Temer. O ministro Fernando Coelho Filho disse que a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca) não é uma região de proteção ambiental e que as nove áreas indígenas e de floresta dentro do local não serão afetadas. Ele afirmou que não haverá exploração mineral nas áreas protegidas e que o tamanho dessas unidades de conservação não será alterado - O Globo, 26/8, Economia, p.21; OESP, 26/8, Metrópole, p.A24.
  Em uma feira de mineração no Canadá no início de março, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, anunciou o plano de liberar a exploração da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca). Aquela foi a primeira vez em 14 anos que um ministro brasileiro participou da convenção organizada pela Associação Canadense de Exploradores e Mineradores com participação de empresas locais, segundo comunicado do Ministério de Minas e Energia divulgado à época. A extinção da Renca faz parte de um grupo de medidas desenvolvido pelo governo para elevar o ritmo de investimentos do setor de mineração - O Globo Online, 26/8, Economia.
  "A revogação da Renca nem é o problema em si. Trata-se de uma figura jurídica criada no Governo Militar para separar uma área mineral e dizer: 'Não vamos minerar aí agora'. É esta figura que foi revogada. O que acontece é que enquanto essa figura durou, 95% da região foram destinados para áreas protegidas. A preocupação e a reação que o decreto causou são plenamente justificáveis porque esse governo já reduziu uma Unidade de Conservação com Medida Provisória (a de Jamanxim) e tem feito uma série de concessões à bancada ruralista. O governo está muito mais pensando em se manter no governo do que qualquer outra coisa.E tem mandado sinais de que, de fato, não vê limites para alcançar o progresso e o desenvolvimento", diz Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental, em entrevista - G1, 25/8, Blog de Amelia Gonzalez
  A construção de seis barragens planejadas para os Andes pode ter efeitos "catastróficos" para a bacia amazônica, conclui relatório produzido por uma equipe internacional de cientistas. Segundo os pesquisadores, os modelos preveem uma redução dramática no fluxo de sedimentos ao longo de todo o rio, ameaçando a segurança alimentar de milhões de pessoas e a rica fauna da região da planície de inundação. A região andina representa apenas 11% da bacia amazônica, mas fornece 93% dos sedimentos e a maior parte dos nutrientes carregados pelo sistema do Rio Amazonas. O estudo, publicado na revista "Plos One", avaliou o impacto potencial da construção das barragens Pongo de Manseriche, Inambari, TAM 40 e Pongo de Aguirre, no Peru; e Angosto del Bala e Rositas, na Bolívia - O Globo, 26/8, Sociedade, p.26.
  O ex-governador Amazonino Mendes (PDT) foi eleito ontem para chefiar o Executivo do Amazonas pela quarta vez. O segundo turno da eleição suplementar no Estado ficou marcado pela alta taxa de abstenção e votos nulos. Quase a metade dos eleitores amazonenses, 49,64%, optaram por não escolher um dos dois candidatos que disputaram o pleito. O pedetista, que vai comandar o Estado em um mandato-tampão de 14 meses, venceu Eduardo Braga (PMDB), também ex-governador, com 59,26% dos votos válidos, contra 40,74% do opositor - OESP, 28/8, Política, p.A9; FSP, 28/8, Poder, p.A8; O Globo, 28/8, País, p.6.
  "O decreto não define como será a entrada de mineradoras privadas na área da antiga reserva, que equivale à do Estado do Espírito Santo ou de um país como a Dinamarca. A expectativa dos investidores do setor, que há tempos aguardavam a medida, é de que em breve sejam iniciados os leilões de áreas para a exploração. Se for obedecida a regra estabelecida no decreto, de respeito às leis de proteção ambiental e às terras indígenas, as resistências que já se manifestam serão naturalmente vencidas", editorial - OESP, 28/8, Notas e Informações, p.A3.
  
 

Geral

 
  Em meio a uma das secas mais severas já registradas no Nordeste e com chuvas que deixam um rastro de destruição no outro extremo do país, a região Sul, um quarto dos municípios brasileiros estão em situação emergencial, segundo Levantamento feito pela Folha a partir de dados oficiais mostra situação emergencial em um quarto dos municípios brasileiros. O governo recebeu pedidos de socorro de 1.296 cidades, tanto para lidar com a falta como com o excesso de chuvas. A maioria deles, 71%, deve-se à seca. Estão concentrados no Nordeste - que enfrenta estiagem severa - e no norte de Minas. A destruição causada por tempestades, como inundações e alagamentos, representa 29% e está espalhada por Sul, Sudeste e Norte - FSP, 28/8, Cotidiano, p.B1.
  "A irresolução se materializou outra vez nesta semana, com o adiamento da votação do projeto para uma Lei Geral do Licenciamento Ambiental na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. A controvérsia perpassa o próprio Executivo, com as pastas da Agricultura e do Meio Ambiente às turras em torno da norma. Em circunstâncias normais, caberia a Temer arbitrar a questão. Mas o presidente, ameaçado de investigação, aproximou-se ainda mais da bancada ruralista, à qual tem prodigalizado concessões -como o corte de áreas de conservação amazônica na Floresta Nacional do Jamanxim. Tal convergência de interesses impede, por ora, uma reforma racional e pactuada do licenciamento", editorial - FSP. 26/8, Editoriais, p.A2.
  Planos de assinatura de energia solar levam eletricidade limpa para empresas, que não precisam investir na instalação de placas fotovoltaicas - FSP, 28/8, mercado, p.A24.
  Cientistas reencontram no Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo, uma das cobras mais raras do mundo. A Corallus cropanii, ou jiboia-do-ribeira, é quase um mito da Mata Atlântica - OESP, 27/8, Metrópole, p.A20.
  A ciência brasileira anda à míngua. Os recursos federais para o setor, que já vinham em trajetória descendente nos últimos anos, deverão ser em 2017 os menores em mais de uma década. Do orçamento de R$ 6 bilhões proposto no começo do ano, apenas R$ 3,3 bilhões poderão ser usados após o corte de 44% nos recursos de livre aplicação do Ministério da Ciência e Tecnologia. Embora tenha impacto sobre toda a cadeia -das agências públicas de fomento aos estudantes de pós-graduação, passando pelos pesquisadores-, a penúria financeira tem afetado especialmente as instituições de pesquisa ligadas ao MCT, como o Museu Emílio Goeldi, o Inpe, o Inpa e o CBPF - FSP, 28/8, Ciência, p.B6.
  
 
Imagens Socioambientais

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