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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Protesto contra a morte de animais do Pampas Safari é nesta sexta, em frente ao Ibama

O ato pacífico está marcado para sexta-feira, 25 de agosto, às 10h, em frente ao Ibama (rua Miguel Teixeira, 126, Cidade Baixa, Porto Alegre). Conforme os organizadores do evento - que já conta com mais de 500 pessoas confirmadas -, o objetivo do protesto é cobrar ações efetivas para salvar a vida dos animais (supostamente contaminados com tuberculose bovina), “explorados quando rendiam lucros, executados quando não mais desejados”. Além disso, os manifestantes querem saber por que não foram tomadas medidas para o tratamento ou remanejo dos animais para outros locais (santuários ou reabilitação e devolução à natureza, no caso dos nativos) e que providências serão adotadas de agora em diante. 

Na terça-feira, 22, ativistas pelos direitos dos animais (membros fundadores do Partido ANIMAIS) descobriram que 300 cervos estariam sendo abatidos em lotes (com tiros de pistola pneumática) e mobilizaram parlamentares simpáticos à causa e imprensa. “Vamos cobrar do Ibama os processos, bem como os laudos que comprovem que os animais têm a doença”, afirma a publicitária e historiadora Thiane Nunes, uma das organizadoras do ato.  Também ativista, o jornalista Rafael Martinelli estranha a necessidade de extermínio dos animais justamente no momento em que o parque está falido e não tem mais condições de mantê-los.  “Ações como essas, de execução de centenas de vidas, sem maior conhecimento do público, nos dão razão para cobrar explicações. Tivemos acesso a fotos de carcaças de animais em antigos berçários abandonados, além de imagens que denotam falta de higiene e abandono, em salas e enfermarias que deveriam atender e zelar pela saúde desses animais”, completam os ativistas.
Entenda o caso 
Conforme informações do site do Pampas Safari, o empreendimento foi fundado há 40 anos, se autointitulando “o maior safari da América do Sul, com cerca de 2.000 animais (entre camelos, zebras, hipopótamos, cervos, antas, antílopes, búfalos, cisnes, emas, flamingos, lhamas, cágados, pavões, macacos, capivaras e aves).  Alvo de fiscalização e processos desde 2013, o Pampas Safari (pertencente ao Grupo Febernati) encerrou suas atividades em 2016. Segundo cálculos do Ibama, o local abriga hoje cerca de 500 animais, embora o representante do órgão tenha  afirmado à imprensa local nunca ter recebido laudos completos sobre o número de animais presentes.
Entre 2013 e 2017, proprietários, governo e órgãos de fiscalização não tomaram qualquer providência para resolver a situação dos animais. Há denúncias que carcaças podem ser vistas no local, sem que se saiba se as mesmas eram de animais doentes ou não, como foi o abate, ou se tiveram alguma inspeção sanitária ou ambiental.
Saiba mais


Assessoria de Imprensa
Gelcira Teles, jornalista, MTE/RS 6790
(51) 3331.7941 / (51) 99204.1669

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