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quinta-feira, 16 de julho de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Biodiversidade, Energia, Infraestrutura, Povos Indígenas, Quilombolas, UCs, Clima, Agricultura
Ano 15
16/07/2015

 

Energia

 
  A presidente Dilma deve aproveitar a visita do colega Evo Morales para celebrar a assinatura de um memorando de entendimentos entre a Eletrobras e a estatal boliviana de energia Ende. O acordo prevê a realização, pela Eletrobras, dos estudos de viabilidade técnica de duas usinas hidrelétricas - uma binacional e outra no lado boliviano do rio Madeira. Estima-se que a usina binacional possa ter 3.500 megawatts (MW) de capacidade. Outra menor, em território boliviano, teria 950 MW. Em troca, o governo brasileiro espera um aval do país vizinho à ampliação da usina de Jirau, em Rondônia. Um acordo com a Bolívia é necessário para permitir a expansão da hidrelétrica brasileira, sem nenhuma obra adicional, em 420 MW médios no período de estiagem Valor Econômico, 16/7, Brasil, p.A4; FSP, 16/7, Painel, p.A4.
  O segundo linhão para escoar a geração da hidrelétrica de Belo Monte, que irá a leilão na sexta-feira (7), deve atrair pouca concorrência, dada a limitada capacidade de investimento das empresas brasileiras de transmissão no momento. Além disso, especialistas estão preocupados devido a perspectivas de que a estrutura não fique pronta antes da operação plena da usina. O vencedor do certame terá que erguer 2.500 kms em linhas de ultra-alta tensão entre o Pará e o Rio de Janeiro, o que a Agência Nacional de Energia Elétrica estima que demandará cerca de R$ 7 bilhões em investimentos FSP, 16/7, Mercado, p.A22.
  A Eletrobras pode não repetir a parceria com a State Grid na disputa pelo segundo bipolo da linha de transmissão de Belo Monte. A estatal avalia entrar em consórcio com outra companhia no certame. A chinesa, por sua vez, é presença certa e poderá participar sozinha, sem outros sócios, se as conversas com a Eletrobras não avançarem. A avaliação é que a State Grid tem condições de atuar como investidora única no projeto. Já outros eventuais interessados, menos capitalizados, dependeriam mais da parceria com a estatal Valor Econômico, 16/7, Empresa, p.B2.
  No momento em que o país se prepara para um novo leilão de blocos de petróleo, as empresas que adquiriram áreas na 11ª rodada, em 2013, ainda nem sequer conseguiram iniciar o trabalho de exploração dos campos. Dois anos após o leilão, nenhuma das 41 áreas arrematadas na margem equatorial recebeu licença para iniciar o trabalho de sísmica, o primeiro da fase de exploração. A demora, decorrente de atrasos na concessão de licenças pelo Ibama, é um dos motivos para o baixo interesse do mercado no próximo leilão -marcado para outubro. A 11ª rodada ofertou áreas na margem equatorial -litoral que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte FSP, 16/7, Mercado, p.A19.
  O Ibama afirma que o atraso nas licenças ocorreu também porque muitas empresas entraram com pedido de licenciamento para trabalho de sísmica na mesma área. O órgão não poderia liberar que cinco companhias fizessem o mesmo trabalho, sob risco de ampliarem os impactos. Segundo o Ibama, a falta de informações sobre as áreas a serem exploradas fez ampliar as exigências para o licenciamento, mas uma mudança está em discussão com o setor. A indústria de petróleo, por seu lado, não estava preparada para as novas exigências feitas no licenciamento ambiental. Um executivo que adquiriu blocos na 11ª rodada classificou os pedidos como "estapafúrdios" FSP, 16/7, Mercado, p.A19.
  
 

Povos Indígenas

 
 
Em 2000, Lúcia Murat lançou "Brava gente brasileira", sobre a colonização portuguesa, com a contribuição dos índios kadiwéu. Mais de dez anos depois, a diretora retornou ao Mato Grosso do Sul para filmar "A nação que não esperou por Deus", que estreia hoje, e que documenta as transformações sofridas pela tribo. "Fiquei chocada com as mudanças levadas pela chegada da luz elétrica, da televisão, pelo crescimento da atuação das religiões evangélicas na região e pelas disputas de terra com os pecuaristas", diz Lúcia, em entrevista O Globo, 16/7, Segundo Caderno, p.5.
  Com uma pequena produtora em plena aldeia, o índio guarani Papá Miri Poty, ex-cacique da Aldeia do Rio Silveira, localizada na região de Bertioga, no Litoral Norte de São Paulo, se prepara para dirigir um documentário sobre a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que reunirá em outubro 2 mil atletas de vinte países, no Tocantins. "Poderei divulgar a sociedade indígena com o meu olhar", diz Poty Veja SP, 15/7, Litoral, p.40.
  
 

Biodiversidade

 
 
Ambicioso projeto pretende resgatar a fauna original do Parque Nacional da Tijuca, pedaço reflorestado da Mata Atlântica no Rio que foi mandado plantar por dom Pedro II Veja, 15/7, p.80 a 83.
  Retirado da lista de espécies ameaçadas de extinção no Brasil no final do ano passado, o papagaio-de-cara-roxa, natural da Mata Atlântica, nunca viu sua população ser tão grande em um censo. Realizado há 13 anos pela SPVS, o estudo encontrou 7.464 animais no Paraná -que tem a maior população do animal. O número é 24% superior ao do ano passado e quase o dobro ao de 2003. Segundo a bióloga Elenise Sipinski, o crescimento atesta o efeito das medidas de preservação que vêm sendo adotadas há anos. Ninhos artificiais, por exemplo, feitos de caixas de madeira ou tubos de PVC, tem sido construídos pela equipe e por moradores desde 1998, a fim de compensar a derrubada de árvores ocas, que serviam como ninho natural FSP, 16/7, Ciência, p.B9.
  
 

Infraestrutura

 
 
O comitê responsável por decidir os aportes do fundo de investimento que conta com recursos do FGTS, o FI-FGTS, selou ontem a transferência de R$ 10 bilhões de seus recursos para o BNDES, ao selecionar os projetos que receberão os financiamentos. A maior parte dos recursos deve ir para projetos de energia (31,3%). Rodovias devem receber 27,5% e ferrovias, 21,7%. Entre os financiamentos aprovados estão aportes de R$ 45 milhões para a usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho (RO), que já recebeu R$ 2 bilhões em financiamentos do fundo. Outros R$ 400 milhões vão ser injetados na usina nuclear Angra 3 OESP, 16/7, Economia, p.B7.
  Cerca de R$ 200 bilhões serão investidos em ferrovias, rodovias, portos e aeroportos nos próximos anos, caso o novo pacote de concessões de infraestrutura, lançado no mês passado pelo governo, seja bem-sucedido. O ambiente econômico, no entanto, está pouco favorável. Apesar dos desafios, o governo já conseguiu atrair um bom número de empresas dispostas a fazer estudos de viabilidade. Para os quatro aeroportos das capitais e 11 rodovias incluídas no plano, 79 empresas apresentaram propostas FSP, 16/7, Caderno Especial, p.2.
  
 

Água

 
  Após dois reajustes tarifários em seis meses, a conta de água e esgoto pode subir de novo para os consumidores da capital paulista. A Sabesp quer repassar para a fatura dos clientes paulistanos o encargo de 7,5% da receita bruta obtida na cidade que é obrigada a depositar no Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura para execução de obras OESP, 16/7, Metrópole, p.A17.
  
 
Imagens Socioambientais

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