23 de julho de 2015
Por Augusta Scheer (da Redação da ANDA)
Divulgado recentemente, o relatório anual da Autoridade Reguladora de Produtos de Saúde, da Irlanda, revelou que quase 225 mil animais foram usados em testes científicos no país ao longo do último ano, segundo informações do Irish Times.
De acordo com o documento, a maior parte dos animais torturados eram camundongos e ratos. Coelhos, cavalos, vacas, furões e peixes-zebra também foram martirizados em testes no último ano. No mesmo período, cães e gatos foram usados 1200 vezes, segundo o relatório, mas essas espécies só foram envolvidas em testes veterinários, sem o uso de produtos dirigidos para o consumo humano.
Dos mais de 200 mil camundongos utilizados, cerca de 90 mil foram torturados tão gravemente que não puderam ser empregados para tais “propósitos científicos” mais de uma única vez. O mesmo se aplica a 1104 ratos e 36 coelhos.
Cerca de 60 bovinos, além de centenas de camundongos, foram utilizados em pesquisas sobre câncer humano. Grande parte dos experimentos foram testes pré-clínicos com medicamentos, para medir potência e caráter tóxico.
A Autoridade Reguladora irlandesa estabelece diretrizes sobre testes em animais, as quais derivam em grande medida das normas da União Europeia, que estimulam o uso de alternativas livres de crueldade “sempre que possível.” A Autoridade já declarou que pretende eliminar totalmente os testes em animais na Irlanda, mas a situação atual, repleta de brutalidade e sofrimento desnecessários, está longe desse ideal.
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