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segunda-feira, 27 de julho de 2015

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Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Energia, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Pesca, Lixo, Saneamento
Ano 15
27/07/2015

 

Direto do ISA

 
  Em artigo, o sócio fundador do ISA Márcio Santilli analisa a proposta de emenda constitucional em tramitação do Senado que prevê indenizações por títulos incidentes em Terras Indígenas e propõe alterações que possam viabilizar a resolução dos principais conflitos envolvendo essas áreas no centro-sul do País Blog do PPDS/ISA, 27/7.
  Representantes diplomáticos concordam que novo pacto climático deve corrigir lacunas em relação aos cenários de redução das emissões. Resolução não faz parte de negociações formais, mas é sinal político positivo Direto do ISA, 24/7.
  
 

Energia

 
  Longe do dia em que começará a produzir energia, a usina nuclear de Angra 3, em construção no Rio de Janeiro, já consumiu dos cofres públicos nada menos que R$ 1 bilhão - ou US$ 300 milhões - para bancar a manutenção e a preservação de parafernálias nucleares adquiridas ainda na década de 1980, quando a obra foi iniciada. Esse rombo financeiro, que há 30 anos é alimentado pela máquina pública, só tende a aumentar, conforme informações da Eletronuclear. Hoje, o cenário mais otimista prevê que a usina nuclear só vai começar a distribuir energia em janeiro de 2019, três anos depois do prazo que foi assumido com o setor elétrico. Por mais três anos, portanto, os equipamentos seguirão em manutenção constante OESP, 26/7, Economia, p.B3.
  As perspectivas de chuvas para manter as usinas hidrelétricas gerando energia suficiente para abastecer o País continuam favoráveis, segundo boletim semanal do Operador Nacional do Sistema (ONS) relativo ao mês de julho. O informe mostra que a quantidade de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste deve ser equivalente a 131% da média histórica para o mês. As duas regiões são responsáveis por 70% da reserva de energia do País OESP, 26/7, Economia, p.B3.
  
 

Água

 
  O córrego do Mandaqui, na zona norte de São Paulo, está com águas limpas, mostram análises químicas divulgadas pela Sabesp. A retirada do esgoto do Mandaqui e de seus 33 afluentes, que cobrem uma área de 20 km², é uma ação conjunta da Sabesp e da Prefeitura de São Paulo, com participação da população. A medida faz parte do Programa Córrego Limpo, iniciado em 2007 e atualmente sob ameaça, por estar sem contrato. As obras já consumiram R$ 18 milhões em uma área ocupada por 457 mil pessoas na capital paulista. Apesar da limpeza, o morador da zona norte que eventualmente sonhar em pegar uma vara de pescar pode esquecer. Apesar de limpo, o curso-d'água está morto FSP, 26/7, Cotidiano, B9.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  Há dois caminhos para a intervenção climática: a captura de carbono e o gerenciamento de incidência da luz solar. A captura de carbono é menos arriscada, só que lenta e cara. Mexer na incidência da luz solar é caminho barato e rápido, capaz de produzir efeitos imediatos. Só que com riscos e resultados imprevisíveis. Uma nuvem de sulfato lançada sobre a Índia poderia gerar enchentes na África, ou seca generalizada no Brasil. Por isso, a principal crítica que se deve fazer à geoengenharia é ela ignorar a questão política que está na raiz do aquecimento global. Em especial a dependência global dos combustíveis fósseis. Confiar na geoengenharia esperando que ela seja um remédio eficaz para a ressaca do abuso do carbono é colocar o problema para baixo do tapete. Além de caminho politicamente irresponsável", artigo de Ronaldo Lemos FSP, 27/7, TEC, p.A17.
  "Bento XVI tratou de ecologia ao longo de todo o pontificado. Graças a ele, o menor Estado do planeta tornou-se neutro em emissão de carbono e adotou metas ambientais ambiciosas. Não há indústria poluidora em seus 44 hectares (só faltava!). O papamóvel foi transformado em veículo flex. Painéis solares fornecem energia para a sala de audiências ao lado da Basílica de S. Pedro. Bento XVI também plantou uma floresta de 7 mil hectares na Hungria, destinada a compensar as emissões de gases de efeito estufa do Vaticano. Se o papa Francisco pode dirigir injunções ambientais aos outros países, é porque também, de certa forma, o Vaticano fez sua lição de casa", artigo de Evaristo de Miranda OESP, 25/7, Espaço Aberto, p.A2.
  
 
Imagens Socioambientais

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