Em meio à crise da falta de água em São Paulo, um projeto de lei na Assembleia Legislativa pode agravar ainda mais o cenário: ele prevê que empresas paulistas possam explorar 115 áreas florestais e usar recursos naturais como bem quiserem, inclusive rios e lagos.
Sou jornalista e me preocupo com o meio ambiente. Se aprovada, a Lei 249/2013 permitirá que as empresas façam exploração predatória de madeira, minérios e água, destruindo habitats naturais de plantas e animais, por exemplo.
Criei este abaixo-assinado para exigir que os deputados rejeitem esta lei. Conto com sua assinatura para evitar a privatização dos recursos naturais. Os interessados na aprovação deste projeto são as madeireiras e as empresas que transformam a água em mercadoria.
O projeto de lei também desrespeita comunidades tradicionais, como indígenas, caiçaras e quilombolas, que podem ser despejados pelas empresas. O secretário do Meio Ambiente de Ubatuba, Juan Blanco, é contra o projeto - e ele entende de preservação ambiental.
Veja o que diz o secretário: "Você conceder o serviço (...) de uma lanchonete dentro de uma área do parque é discutível, é aceitável. Mas a concessão da área?! Você está concedendo território", alerta Juan. "O projeto de lei em sua forma atual permite que seja concedido tudo em todas as áreas".
O PL 249/2013 é contra o meio ambiente, a sociedade e a democracia. Exijo que os deputados de São Paulo rejeitem e arquivem esta proposta!
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