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Quilombolas
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Você sabia que várias propostas legislativas e ações no judiciário ameaçam o direito dos quilombolas à terra? Por isso os quilombolas do Vale do Ribeira estão apoiando a Mobilização Nacional Indígena e, nesta segunda (13), às 16h, o ISA convida para um debate online com lideranças quilombolas do Vale do Ribeira para discutir essa situação. Participe! - Agenda/ISA, 13/4. |
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Povos Indígenas
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Acampamento Terra Livre 2015 mobiliza comitivas de povos de todo o Brasil para atividades na capital federal e, simultaneamente, em diversas regiões do país. Confira programação da mobilização - Direto do ISA, 13/4. |
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Amostras de sangue devolvidas pela Universidade do Estado da Pennsylvania foram enterradas em cerimônia fúnebre realizada na TI Yanomami. O material foi coletado no Brasil por pesquisadores americanos, há mais de 40 anos, sem consentimento prévio e informado - Direto do ISA, 13/4. |
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Para dar continuidade à luta contra o ataque aos direitos de povos indígenas e tradicionais, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) convocou a todos os povos, organizações e lideranças indígenas, seus aliados e parceiros da sociedade civil a participarem da Semana de Mobilização Nacional Indígena 2015, a ser realizada de 13 a 16 de abril - Direto do ISA, 10/4. |
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Sem mão de obra suficiente para a colheita de maçã, concentrada entre fevereiro e abril, produtores decidiram recorrer aos índios Guarani-Kaiowá e Terena (MS) para o trabalho. Com 61 mil habitantes, Vacaria (RS), segunda maior produtora do país, precisa de pelo menos 15 mil pessoas para realizar a colheita. São 3 mil indígenas trabalhando. Até o momento, a única denúncia de irregularidade recebida pelo Ministério Público do Trabalho sobre o uso de mão de obra indígena foi em uma fazenda de Bom Jesus, vizinha a Vacaria. O Cimi afirma que os índios foram enganados sobre o salário, que as refeições são descontadas e que o alojamento é precário - FSP, 11/4, Mercado 2, p.3. |
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Amazônia
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Ativistas do Greenpeace protestaram quinta (9) contra o aumento de focos de desmatamento no sul de Roraima, Estado que historicamente registra taxas relativamente baixas de devastação. Cerca de 20 ativistas entraram em um desmate em Rorainópolis e abriram uma faixa de 30 m por 60 m com a inscrição "A falta de água começa aqui". A área faz parte da fazenda Ressaca de São Pedro, que acumula R$ 488 mil em multas ambientais do Ibama. A retirada das árvores é feita pela RR Madeiras, alvo de investigação da Polícia Federal. O desmatamento em Roraima tem ficado atrás só do mato-grossense, ultrapassando áreas tradicionalmente mais problemáticas, como o Pará -FSP, 11/4, Ciência, p.5. |
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Código Florestal
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Em dois anos, o Brasil terá pronto projeto completo para ajudar cidades e proprietários rurais a planejar a implantação do Código Florestal. Gustavo Junqueira (SRB), Murilo Portugal (Febraban) e Elizabeth Carvalhães (IBA) assinam, hoje, acordo com Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, para mapear todo passivo ambiental de mais de 4 mil municípios do País. Ao custo de R$ 6 milhões, pagos pelas entidades, o projeto terá como contribuição do governo federal um leque de fotografias aéreas de alta definição compradas de agências espaciais americanas. Os privados, por sua vez, vão contratar a Embrapa para o trabalho de leitura e identificação de cada área nas fotos - cidade, rios, lavouras, etc - OESP, 11/4, Caderno 2, p.C2. |
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Água
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A fonte que ajudará a região metropolitana de São Paulo a reduzir a dependência do Cantareira fica em um paraíso ecológico. A Cachoeira do França, no Rio Juquiá, onde a Sabesp captará 4,7 mil litros de água por segundo a partir de 2017, está cercada por Mata Atlântica. A represa integra conjunto de oito reservatórios. A abundância e a qualidade da água convenceram o governo da viabilidade de buscar água no Vale do Ribeira. São previstas novas captações na Bacia do Rio Juquiá, que tem volume estocado equivalente a dois Cantareiras. A diferença é que as represas do Cantareira perderam quase toda a mata ciliar. Já as águas do Vale do Ribeira continuam protegidas pela floresta - OESP, 13/4, Metrópole, p.A17. |
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O governo do Estado de São Paulo planeja alagar uma área equivalente a 32 estádios do Maracanã para construir duas barragens, nos rios Jaguari e Camanducaia. O objetivo é ampliar a oferta de água na região de Campinas e reduzir a dependência do Cantareira. O local, entre os municípios de Campinas, Pedreira e Amparo, vai ocupar uma área total de 13,5 km², dos quais 6 km² serão inundados. Florestas e matas em recuperação, casarões de fazendas históricas e duas pequenas centrais hidrelétricas ficarão debaixo da água. O projeto está em fase de estudos de impacto ambiental, necessários para a licitação da obra, que ficará a cargo do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) - FSP, 12/4, Cotidiano, p.C3. |
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Basta contar, um a um, no Mapa Hidrográfico do Município de São Paulo - sob a chancela da Prefeitura. Estão lá os 287 rios, riachos e córregos paulistanos. Mas, diversos ambientalistas têm mapeado cursos d'água que ainda não entraram para a malha fluvial oficial. Graças a esse trabalho, estima-se que sejam pelo menos 300 os "rios invisíveis" de São Paulo: o que mais do que dobraria, portanto, a quantidade oficialmente aceita hoje. "E ouso dizer que essa estimativa é pessimista", acredita o geógrafo Luiz de Campos Júnior, um dos criadores do projeto Rios e Ruas. "Tenho convicção de que podem ser muito mais, se explorarmos bem os confins do município". Em 80 expedições, eles descobriram um rio novo para cada já catalogado - OESP, 12/4, Metrópole, p.A16. |
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O consumo de água em bairros nobres de São Paulo, como Jardins e Perdizes, foi 45% maior do que a média registrada na capital paulista em março. Segundo balanço divulgado sexta-feira pela Sabesp, o gasto por imóvel nessas regiões atingiu 15 mil litros, enquanto que na cidade o consumo médio no período foi de 10,3 mil litros - OESP, 11/4, Metrópole, p.E1. |
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O encharcamento das encostas do sistema Cantareira pode explicar o constante aumento do volume do maior reservatório da Grande São Paulo, ainda que ele não tenha recebido chuvas significativas nos últimos dias. Mesmo que as chuvas em abril no manancial estejam a 37% do esperado para o período, o nível do Cantareira não tem caído. Pelo contrário, aumentou em 0,8 pontos percentuais neste mês -que já faz parte do período seco do ano que vai até setembro. Desde o dia 31 de janeiro, data da última queda de nível do Cantareira, o reservatório ganhou 15,9 pontos porcentuais, saindo de 3,9% para os atuais 15,3% (incluindo o volume morto) sexta-feira. Segundo especialistas esse efeito está com os dias contados - FSP, 11/4, Cotidiano 2, p.4. |
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