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Direto do ISA
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O Parque Indígena do Xingu receberá a primeira edição do Jogos do Xingu neste ano, com a participação de 14 aldeias para a disputa de várias modalidades esportivas. A realização dos jogos é fruto do grande envolvimento dos xinguanos com o esporte - Direto do ISA, 26/4. |
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Extrativistas da Terra do Meio, no sul do Pará, visitaram a Rádio Nacional da Amazônia e falaram de seus problemas e de algumas das iniciativas socioambientais desenvolvidas na região. Confira o áudio da conversa - Direto do ISA, 24/4. |
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Realizado no Quilombo do Campinho, em Paraty (RJ), o encontro discutiu alternativas para a solução de conflitos de uso e acesso a recursos da biodiversidade em territórios tradicionais - Blog do Monitoramento/ISA, 24/4. |
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Povos Indígenas
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O presidente da comissão especial na Câmara que quer alterar os critérios de demarcação de terras indígenas passou a ser formalmente investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta da suspeita de insuflar posseiros a ocuparem uma dessas terras – a dos índios Marãiwatsédé, em Mato Grosso. Em decisão de 30 de março num inquérito sigiloso em curso no STF, o ministro Dias Toffoli determinou que o deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT) seja investigado e que o processo seja remetido à Procuradoria Geral da República (PGR), para que se definam as diligências necessárias à apuração. A PGR já recebeu o inquérito - O Globo, 24/4. |
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Confinados na menor terra indígena do Brasil, cerca de 700 Guarani lutam para ampliar seu território no entorno do pico do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. Ano passado, algumas famílias deixaram a congestionada comunidade à beira da Estrada Turística do Jaraguá, de 5,2 hectares, para ocupar uma propriedade privada 72 hectares de área verde, a cerca de 3 km. Fundou-se ali a aldeia Itakupé. É uma estratégia para pressionar o governo federal a regularizar 532 hectares de uso tradicional guarani, segundo estudo antropológico reconhecido pela Funai em abril de 2013. Os proprietários da área questionam o laudo e conseguiram ordem de reintegração de posse - FSP, 26/4, Cotidiano, p.C6 e C7. |
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O relógio ainda marcava 10h30, mas todas as cerca de 80 crianças do período matutino da escola estadual da aldeia guarani Ytu, no Jaraguá, já estavam fora da sala de aula, na sexta-feira (24). Essa rotina de dispensa antecipada se repete desde o início do ano letivo, devido à falta de professores, segundo pais de alunos e funcionários da escola. Para este ano, a escola preencheu apenas duas das sete vagas de professores de ensino fundamental no período matinal. O problema é mais grave à noite, quando a escola oferece ensino médio e educação de jovens e adultos: faltam sete professores. A Secretaria Estadual de Educação alegou que a falta de professores é "pontual" e assegurou que as aulas perdidas serão repostas - FSP, 26/4, Cotidiano, p.C7. |
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Água
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Há uma semana, moradores de ao menos cinco ruas no Jardim Paulistano, bairro no extremo da zona norte da cidade de São Paulo, próximo da Serra da Cantareira, recebem em casa uma água escurecida e com cheiro de esgoto da rede da Sabesp. Segundo os relatos, o problema ocorre sempre momentos antes dos cortes no abastecimento feitos pela empresa, à tarde, e assim que a água volta, pela manhã. "O técnico da Sabesp veio aqui, analisou a água, andou pela rua e disse que há uma contaminação por vazamento em uma rede de esgoto próxima da rede de água", disse a moradora Marli Bastos da Silva. Ela contou ter ouvido do funcionário da companhia que a infiltração ocorria por causa da baixa pressão da água na rede - OESP, 27/4, Metrópole, p.A16. |
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"O Sudeste brasileiro já vive o mês de abril do terceiro ano de estresse hídrico. Nem os Estados e nem os municípios que sofrem a falta de água iniciaram projetos importantes de reflorestamento em seus mananciais. Ao contrário, em São Paulo existem até propostas de reduzir parques para construir prédios populares (onde vai faltar água). Em vez das grandes e caras obras de reversão de bacias, que fazem alegria de grandes empreiteiras, mas exportam o problema da falta de água para regiões distantes, o replantio de florestas é uma forma barata e eficiente de fazer os reservatórios subirem de novo. É preciso plantar florestas para colher água", artigo de Leão Serva -FSP, 27/4, Cotidiano, p.B6. |
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Pneus velhos, garrafas plásticas, animais mortos e até seringas usadas. Todo esse lixo, e muito mais, pode ser encontrado no canto esquerdo da Praia de São Conrado quase que diariamente, antes de ser removido pela Comlurb logo nas primeiras horas da manhã. A sujeirada chega até lá rebocada por cascatas de esgoto que caem na água do mar, sem qualquer tratamento, a partir de uma tubulação no costão da Avenida Niemeyer. O problema, crônico, vem se agravando nitidamente, fazendo o cheiro ruim se perpetuar na borda do bairro e manchando um dos cenários mais bonitos do Rio de Janeiro, com a Pedra da Gávea de pano de fundo", artigo de William Helal Filho - O Globo, 25/4, Panorama Carioca, p.14. |
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Geral
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Municípios localizados na área de influência da BR-163 - a principal via de acesso para os grãos, que liga o Mato Grosso aos portos do Pará - ou ainda com forte potencial de expansão agrícola ultrapassaram no ano passado a valorização média registrada no restante do país. Enquanto o hectare de terra agrícola subiu a uma taxa média de 16% no Brasil entre 2013 e 2014, a valorização beirou os 100% em algumas localidades do Pará e atingiu 30% em regiões de Mato Grosso. A alta expressiva se deve aos projetos de infraestrutura logística em curso, sobretudo no Pará, mas também ao fato de que há limitações de ordem ambiental e até de disponibilidade de terra apta ao plantio, o que explica a guinada de preços em Rondônia - Valor Econômico, 27/4, Agronegócios, p.B14. |
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"Não devastamos o planeta porque nossa espécie é naturalmente má ou gananciosa, mas porque 'os humanos são humanos', escreve Elizabeth Kolbert, 'e muitas das qualidades que nos fizeram bem sucedidos - somos espertos, criativos, inquietos, cooperativos - podem nos tornar nocivos ao mundo natural'. Nosso ritmo veloz de avanço e progresso não bate com o compasso mais lento da evolução natural. Há um tremendo desajuste entre o que o homem (agora mais do que sapiens, techno sapiens) pode fazer e o que natureza pode suportar. Ou ele se ajusta ou nem chega à sétima extinção", artigo de Sérgio Augusto - OESP, 26/4, Aliás, p.E3. |
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