28 de abril de 2015
Por Fernanda Franco (da Redação da ANDA)
Centenas de ativistas participaram de uma manifestação pelo fim dos testes em animais, neste sábado (25), em Cambridge, no Reino Unido.
Os manifestantes protestaram contra os experimentos em animais realizados pela Universidade de Cambridge e também contra a nova sede da empresa farmacêutica AstraZeneca, que está sendo construída na cidade.
Entre as manifestantes estava Joan Court, uma mulher de 95 anos, ativista há muitos anos pelos animais. Em seu discurso durante a manifestação, Joan se referiu aos vivisseccionistas como terroristas: “ver os animais sofrendo nos enche de horror e de tristeza, e não há nada que nós não faríamos por eles”. As informações são do Cambridge News.
Todos os anos, entre os dias 20 e 26 de abril, são realizadas atividades pela Semana Mundial da Ação pelos Animais em Laboratórios, sendo o Dia Mundial pelos Animais em Laboratórios lembrado coletivamente no dia 24 de abril.
Testes em animais: uma prática cruel e retrógrada
“Nós queremos ver Cambridge usando métodos alternativos aos testes em animais”, defendeu Sue Hughes, da Animal Rights Cambridge. Segundo a ativista, todos os anos, quatro milhões de animais são explorados e torturados para testes em laboratórios, no Reino Unido.
A Universidade de Cambridge ocupa o quarto lugar entre as instituições que fazem experimentação animal, sendo quase 170 mil animais usados anualmente para testes. No primeiro lugar da lista está a cidade de Edimburgo, a capital da Escócia, com cerca de 242 mil animais. A Universidade de Oxford ocupa o segundo lugar e a University College London, conhecida como UCL, o terceiro.
Ellisif Wasmuth, coordenadora do Partido Verde de Cambridge, afirmou que a cidade está diante de uma grande oportunidade de abrir caminhos ao uso de novos métodos de experimentação que não incluam o uso de animais. “Se temos tantas mentes brilhantes que poderiam ampliar os horizontes da ciência com novas tecnologias, por que continuarmos com os testes em animais?”, provocou Wasmuth.
Nenhum comentário:
Postar um comentário