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Mudanças Climáticas
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Apenas 33 dos 192 membros da ONU apresentaram até ontem compromissos de redução de suas emissões no âmbito do acordo sobre mudança climática que será discutido no fim do ano em Paris. O prazo de terça era informal, mas havia a expectativa de que os países desenvolvidos e os grandes emergentes registrassem suas propostas o mais cedo possível, para permitir sua análise detalhada antes do encontro. Entre as nações industrializadas, Japão, Canadá e Austrália deixaram de revelar suas posições. Brasil e China também não apresentaram propostas, mas o país asiático já divulgou suas metas em acordo fechado com os Estados Unidos no ano passado. Os países que deixaram de apresentar suas propostas terão até outubro para registrá-las na ONU - OESP, 1/4, Metrópole, p.A21. |
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Os Estados Unidos enviaram uma carta de intenções à ONU, revelando seu desejo de reduzir suas emissões de gases-estufa entre 26% e 28% nos próximos dez anos. A redução prevista para 2025 foi baseada nos valores emitidos pelo país em 2005. A Rússia também anunciou ontem sua meta. Quer diminuir suas emissões em até 30% até 2030, baseada nos índices de 1990. Os percentuais assumidos até agora não atenuariam suficientemente o aumento da temperatura global. Por isso, as ONGs Oxfam e WWF reivindicaram mais engajamento da Casa Branca. Segundo Carlos Klink, secretário de Mudanças do Clima do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil deverá divulgar suas propostas à ONU "em qualquer data antes do dia 1o de outubro" - O Globo, 1/4, Sociedade, p.26. |
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Água
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A Sabesp vai reduzir em mais da metade o investimento em coleta e tratamento de esgoto para destinar mais recursos para as obras de enfrentamento da crise hídrica e tentar evitar o colapso no abastecimento na Grande São Paulo. Pela primeira vez em anos, a Sabesp vai investir mais em abastecimento, que atinge quase 100% da população, do que em esgoto, dos quais 15% ainda não são coletados e 23% não são tratados. Em 2015, a previsão é aplicar R$ 1,5 bilhão em abastecimento. Já os recursos para coleta e tratamento de esgoto cairão 55,7%, de R$ 1,9 bilhão, no ano passado, para R$ 843 milhões neste ano. "Não dá para ter uma distância tão grande entre universalizar a água e cuidar do esgoto, que transmite doença e degrada nossos mananciais", disse Marussia Whately - OESP, 1/4, Metrópole, p.A20. |
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Trabalho Escravo
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Proibido desde dezembro de divulgar a "Lista Suja" de empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à de escravo, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, assinou ontem uma portaria interministerial com a secretária de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, para voltar a publicar os nomes das empresas que cometem essa irregularidade. O novo texto revoga a portaria de 2011, suspensa pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e detalha o direito a ampla defesa que as empresas terão ao serem citadas na lista. A relação das empresas deve ser divulgada assim que a portaria for publicada no Diário Oficial do União - O Globo, 1/4, Economia, p.23. |
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