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Direto do ISA
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Em sua primeira campanha para tevê e cinema, o Instituto Socioambiental (ISA) convida os brasileiros a olhar os povos indígenas com respeito, generosidade e sem preconceito - Direto do ISA, 12/3. |
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Representação critica ausência de consulta a populações afetadas por norma paulista que permite concessão de áreas por até 30 anos - Direto do ISA, 10/3. |
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Em editorial, o ISA responde às declarações do ministro da Justiça, Osmar Serraglio, contra a demarcação de Terras Indígenas - Blog do ISA, 10/3. |
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Amazônia
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Apesar do desafio logístico -o acesso à tríplice fronteira (Brasil, Colômbia e Peru) se dá apenas por avião ou barco-, o narcotráfico se beneficia da economia informal, da intensa circulação de pessoas entre os três países, das diversas rotas fluviais disponíveis, da ausência do Estado no lado peruano e de grandes falhas de fiscalização no território brasileiro. Integrantes das equipes de segurança brasileiras na região da tríplice fronteira reconhecem sua insuficiência diante do aumento da criminalidade organizada. Para a Polícia Federal, os fiéis de uma igreja peruana, que vivem em assentamentos com 9 mil pessoas, são os principais responsáveis pelo avanço do cultivo da coca ao longo da fronteira com o Brasil - FSP, 12/3, Cotidiano, p.B1, B3 e B4. |
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"Ao longo dos séculos anteriores, a exploração destrutiva fazia mal à floresta, mas, de tão grande, ela dava sinais de resiliência. Nos últimos anos, no entanto, o sistema climático amazônico dá sinais de falência, como alertou em 2014 o cientista Antônio Nobre (do INPE). Até aquele ano, mais de 40% da Amazônia já tinham sido destruídos de forma irreversível. Quem acompanha os estudos do INPE vê que as áreas indígenas são as únicas que resistem à devastação. Para eliminar esse último bastião, o governo Temer nomeou um ministro da Justiça que atacou os direitos indígenas que tem por missão preservar. Se a imprensa, a opinião pública e os políticos não conseguem reverter essa destruição suicida, quem sabe a Igreja alerta a Deus, sobre o que o Brasil está fazendo com a Amazônia", artigo de Leão Serva - FSP, 13/3, Cotdiano, p.B2. |
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Povos Indígenas
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O contrabando de madeira é outro crime em ascensão na tríplice fronteira amazônica. No rumo contrário ao da cocaína, a madeira tem sido roubada da Terra Indígena Vale do Javari e levada ao Peru, segundo o Ibama, com base em informações de inteligência da Funai e do Exército. Na avaliação do Ibama, o fim dos estoques de madeira na Amazônia peruana levou as quadrilhas a atravessar a fronteira. Auxiliadas por brasileiros, ameaçam os índios, derrubam as árvores e, em seguida, as transportam através dos rios até o Peru. A fiscalização é dificultada pelo fato de os madeireiros usarem o rio Javari, que separa os dois países, e de terem à mão guias florestais, que comprovariam a origem legal da madeira e a extração do lado peruano - FSP, 12/3, Cotidiano, p.B4. |
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"Laços histórico-culturais não significa, por certo, que para ser índio o cara tem de viver como viviam os brasileiros antes da chegada dos portugueses por aqui. Exigir isso implica negar-lhes o direito àquilo que é essencial na cultura, justamente a mudança, a transformação, a adaptação. Esse é o fulcro de uma campanha inteligente e generosa que o Instituto Socioambiental (ISA) lança hoje na TV, #MenosPreconceitoMaisÍndio [[www.socioambiental.org/maisindio]www.socioambiental.org/maisindio]. Generosa porque pede mais respeito com os índios, algo em baixa nestes tempos de primitivismo conservador", artigo de Marcelo Leite - Folha de S.Paulo Online, 13/3. |
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Biodiversidade
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Um projeto de lei que pretende regulamentar a caça de animais silvestres, proibida em todo o território nacional desde 1967, vem despertando protestos de ambientalistas Pela proposta, a atividade seria permitida em uma série de situações para caçadores registrados junto às autoridades ambientais. Seria possível, inclusive, a criação de reservas privadas para a prática de caça desportiva. O autor do projeto de lei 6268/16, o deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), diz que as mudanças são justificadas pelo perigo de animais invasores para as pessoas e para a agropecuária do Brasil - FSP, 13/3, Ciência, p.B6. |
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Poços das Antas é a primeira reserva biológica de proteção integral do Brasil. Sua área de cinco mil hectares, criada em 1974, em Silva Jardim (RJ), preserva o que restou da Mata Atlântica fluminense. Lá, vivem micos-leões-dourados, macacos bugios e onças jaguatiricas, todos ameaçados de extinção. As antas, que dão nome à UC, já sumiram da região, cujo acesso é feito, unicamente, pela BR-101 Norte, que liga o Rio ao Espírito Santo. Desde 2011, a rodovia passa por obras de duplicação, mas só no mês passado ficou definido como os animais poderão atravessar de um lado ao outro daquela que ficou conhecida como a "Estrada da Morte", devido ao alto número de acidentes. Entre as estruturas, está prevista a construção de um viaduto coberto com solo, plantas e árvores nativas, já usado mundo afora, mas inédito no país - O Globo, 13/3, Rio, p.6. |
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Água
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No semiárido dos Estados de Pernambuco e Paraíba, região consumida pela seca há seis anos, a grande atração tem sido a água. Mais especificamente, a água que, desde a virada do ano, foi preenchendo os 217 quilômetros do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco. Ela sai da represa da Usina de Itaparica, formada pelo Rio São Francisco, na divisa da Bahia, atravessa quatro municípios de Pernambuco - Floresta, Betânia, Custódia e Sertânia - até desembocar na cidade de Monteiro, na Paraíba. À medida que a água avançou, primeiro na beira de povoados, depois nas cidades maiores, foi recebida com deslumbramento - OESP, 12/3, Economia, p.B4; OESP, 11/3, Economia, p.B6; FSP, 11/3, Poder, p.A6; O Globo, 11/3, País, p.6. |
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"É líquido e certo que a transposição do São Francisco melhorará a vida de parte dos nordestinos, mas não da maioria. Tampouco pode ser encarada como solução definitiva -a qual só virá com plano mais abrangente de saneamento, adaptado às condições regionais e não aos interesses eleitorais de quem estiver no poder", editorial - FSP, 11/3, Editoriais, p.A2. |
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Dança
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Os corpos nus tingidos por pó de café, curcuma e farinha dos bailarinos da companhia Lia Rodrigues abriram a mostra de teatro e dança Projeto Brasil, em Dresden, na Alemanha, com a estreia de uma dança ritual e política. A obra, "Para que o Céu não Caia", que chega a São Paulo na sexta (17), na MITsp (Mostra Internacional de Teatro), é uma resposta contemporânea à antiga profecia yanomami sobre como se dará o fim do mundo. Na leitura da coreógrafa que empresta seu nome à companhia, o mito do desabamento do céu no final dos tempos, descrito num livro do xamã Davi Kopenawa, assume uma forma dupla: abarca tanto o futuro apocalíptico quanto a ameaça presente - FSP, 12/3, Ilustríssima, p.4 e 5. |
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