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Ribeirinhos ainda temem grande cheia em 2016
Ecoa emite
sinal de alerta às comunidades e instituições públicas, devido à altura
do rio Paraguai
Membros da Ecoa - Ecologia e Ação monitoram constantemente alguns rios do Pantanal
para identificar e alertar antecipadamente sobre a possibilidade de
eventos extremos, como as "cheias extraordinárias". Ouvindo ribeirinhos
em algumas regiões, a organização analisa dados científicos e
informações distribuídas por agências governamentais para tentar mitigar
danos para as populações, com avisos prévios quando se configura um
quadro mais grave.
Na comunidade tradicional Barra de São Lourenço,
localizada na margem esquerda do rio Paraguai, a montante de Corumbá,
todos os moradores - 22 famílias - já se preparam para uma grande cheia.
Leonida de Souza, que reside há mais de 40 anos na região, afirma que o
nível da água está subindo rapidamente e que os ribeirinhos temem serem
prejudicados. "Se continuar do jeito que está, será igual a enchente de
2014. Nós já estamos suspendendo as coisas e ver como tudo fica.",
afirma.
Ela
ainda salienta que em 2014 a água adentrou mais de 70 centímetros as
casas de palafita na comunidade e a população aguardava auxílio com
transporte para serem deslocados até às áreas secas. O que espera que
aconteça este ano, caso ocorra uma grande cheia. É importante ressaltar a
Embrapa Pantanal emitiu um alerta para cheia, no mês de janeiro.
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