Depois de ter renovado a autorização para a caça selvagem de baleias nos EUA,
Rússia e São Vicente e Granadina, a Comissão Internacional Baleeira (CIB)
rejeitou ontem em sua reunião anual, no Panamá, o pedido da Dinamarca para que a
Groenlândia recebesse o mesmo benefício.
Com isso, mais de 1,3 mil baleias das espécies fin, minke, bowheads e jubarte serão poupadas nos próximos seis anos. Para vetar o pedido de caça aborígine dos dinamarqueses, a comissão alegou que há fortes indícios de exploração comercial da atividade, além da influência da captura na prática do turismo de observação na região do Caribe.
"Foi realmente uma vitória muito significativa. A posição contrária da União Europeia foi fortemente influenciada pela do bloco latino, que se manteve firme contra qualquer cota, independentemente de números", afirmou José Truda Palazzo, diretor do escritório brasileiro do Centro de Conservação Cetácea.
Márcia Engel, presidente do Instituto Baleia Jubarte, também elogiou a atuação do bloco latino, mas atribui o veto à proposta muito audaciosa da Dinamarca. "Esperávamos que os dinamarqueses tentassem renegociar, reduzindo as cotas de caça para aprovar a proposta por consenso, mas isso não aconteceu e provavelmente custou o apoio da União Europeia."
Com 34 votos contrários e 25 a favor, a rejeição à caça de baleias na Groenlândia foi a primeira vitória no Panamá dos grupos que defendem o fim da atividade predatória dos cetáceos. No primeiro dia, o veto à criação de um santuário de baleias no Atlântico Sul frustrou mais uma vez o governo brasileiro, que lidera a campanha pelo projeto.
Resolução de Mônaco. Hoje, no último dia de debates do encontro da CIB, a principal discussão será em torno da participação da ONU na fiscalização da caça às baleias. Com o nome de Resolução de Mônaco, a proposta enfrenta forte oposição dos japoneses, que lideram a bancada dos países baleeiros.
"O tema da fiscalização da ONU está incerto, talvez a Resolução de Mônaco não passe", diz Palazzo, que vê pouca inclinação da CIB em se comprometer com medidas vinculantes de conservação.
************************
FONTE : O ESTADO DE SÃO PAULO
Com isso, mais de 1,3 mil baleias das espécies fin, minke, bowheads e jubarte serão poupadas nos próximos seis anos. Para vetar o pedido de caça aborígine dos dinamarqueses, a comissão alegou que há fortes indícios de exploração comercial da atividade, além da influência da captura na prática do turismo de observação na região do Caribe.
"Foi realmente uma vitória muito significativa. A posição contrária da União Europeia foi fortemente influenciada pela do bloco latino, que se manteve firme contra qualquer cota, independentemente de números", afirmou José Truda Palazzo, diretor do escritório brasileiro do Centro de Conservação Cetácea.
Márcia Engel, presidente do Instituto Baleia Jubarte, também elogiou a atuação do bloco latino, mas atribui o veto à proposta muito audaciosa da Dinamarca. "Esperávamos que os dinamarqueses tentassem renegociar, reduzindo as cotas de caça para aprovar a proposta por consenso, mas isso não aconteceu e provavelmente custou o apoio da União Europeia."
Com 34 votos contrários e 25 a favor, a rejeição à caça de baleias na Groenlândia foi a primeira vitória no Panamá dos grupos que defendem o fim da atividade predatória dos cetáceos. No primeiro dia, o veto à criação de um santuário de baleias no Atlântico Sul frustrou mais uma vez o governo brasileiro, que lidera a campanha pelo projeto.
Resolução de Mônaco. Hoje, no último dia de debates do encontro da CIB, a principal discussão será em torno da participação da ONU na fiscalização da caça às baleias. Com o nome de Resolução de Mônaco, a proposta enfrenta forte oposição dos japoneses, que lideram a bancada dos países baleeiros.
"O tema da fiscalização da ONU está incerto, talvez a Resolução de Mônaco não passe", diz Palazzo, que vê pouca inclinação da CIB em se comprometer com medidas vinculantes de conservação.
************************
FONTE : O ESTADO DE SÃO PAULO
Nenhum comentário:
Postar um comentário