(FONTE : CARLOS MENDES, ESPECIAL PARA O ESTADO / BELÉM - O
Estado de S.Paulo)
A maioria dos 1.220 assentamentos de reforma agrária no Pará já teve metade
da cobertura vegetal original desmatada, segundo análise de imagens de satélites
feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Instituto do
Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). As imagens também mostram que a
derrubada de árvores nos Estados do Pará, Amazonas, Mato Grosso, Roraima,
Rondônia e Acre aumentou de forma preocupante nos últimos sete anos.
Segundo o levantamento, em 2005, o corte de árvores nesses assentamentos representava um quinto do desmatamento total, mas hoje chega a um terço.
O caso mais dramático é o do assentamento Tuerê, entre os municípios de Novo Repartimento e Pacajá, no sudeste paraense. Apontado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como o maior assentamento da América Latina, com mais de 290 mil hectares e cerca de 2,1 mil lotes de terra, o Tuerê aumentou em seis vezes a derrubada de árvores entre os anos de 2001 e 2011.
Ação judicial. Para frear a devastação em nome da reforma agrária, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ações judiciais nos seis Estados. O procurador da República Daniel Azeredo Avelino, que atua no Pará, informou que o MPF pede à Justiça Federal que seja proibida a criação de novos assentamentos na Amazônia, a paralisação do corte de árvores e a recuperação das áreas desmatadas.
Avelino acusa o Incra de incentivar o desmatamento nas áreas. Ele disse que prefeituras denunciaram ao MPF que o Incra orienta as famílias para que desmatem as terras sob pena de os assentamentos não serem criados.
Procurado, o Incra afirmou que ainda não foi notificado das ações movidas pelo Ministério Público Federal e disse que só vai se pronunciar quando isso ocorrer. O instituto, no entanto, nega que esteja incentivando o desmatamento, afirmando que orienta os assentados a manterem a floresta em pé.
Segundo o levantamento, em 2005, o corte de árvores nesses assentamentos representava um quinto do desmatamento total, mas hoje chega a um terço.
O caso mais dramático é o do assentamento Tuerê, entre os municípios de Novo Repartimento e Pacajá, no sudeste paraense. Apontado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como o maior assentamento da América Latina, com mais de 290 mil hectares e cerca de 2,1 mil lotes de terra, o Tuerê aumentou em seis vezes a derrubada de árvores entre os anos de 2001 e 2011.
Ação judicial. Para frear a devastação em nome da reforma agrária, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com ações judiciais nos seis Estados. O procurador da República Daniel Azeredo Avelino, que atua no Pará, informou que o MPF pede à Justiça Federal que seja proibida a criação de novos assentamentos na Amazônia, a paralisação do corte de árvores e a recuperação das áreas desmatadas.
Avelino acusa o Incra de incentivar o desmatamento nas áreas. Ele disse que prefeituras denunciaram ao MPF que o Incra orienta as famílias para que desmatem as terras sob pena de os assentamentos não serem criados.
Procurado, o Incra afirmou que ainda não foi notificado das ações movidas pelo Ministério Público Federal e disse que só vai se pronunciar quando isso ocorrer. O instituto, no entanto, nega que esteja incentivando o desmatamento, afirmando que orienta os assentados a manterem a floresta em pé.
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