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quarta-feira, 19 de agosto de 2015


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Biodiversidade, Energia, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Queimadas, UCs
Ano 15
19/08/2015

 

Direto do ISA

 
  Vinte gestores territoriais do PIX foram treinados a utilizar ferramentas de Geoprocessamento para fazer monitoramento territorial Direto do ISA, 18/8.
  Declaração Islâmica do Clima convoca países ricos e produtores de petróleo a liderarem a transição para economia com 100% de energias renováveis e um cenário de zero carbono. Do Observatório do Clima Direto do ISA, 19/8.
  
 

Queimadas

 
  A escassez de chuva desde o segundo semestre de 2014 provocou um "estresse vegetal" e uma alta de 28,5% nos registros de queimadas no país nos primeiros dez dias de agosto na comparação com o ano passado, segundo o Inpe. No ano, já foram detectados 48.687 focos de incêndio no país. O Estado com mais ocorrências é Mato Grosso. "A situação é preocupante, porque há uma tendência de que os incêndios e queimadas se agravem devido à desidratação da vegetação", disse Christian Berlinck, do ICMBio. Em Rondônia, o fogo já consumiu parte do Parque Nacional dos Campos Amazônicos e de terras indígenas. Em Tocantins, 27 municípios da região sudeste do Estado estão em situação de emergência FSP, 19/8, Cotidiano, p.B7.
  
 

Energia

 
  O governo resolveu repassar para o bolso do consumidor, a partir do ano que vem, uma parte do risco que as usinas hidrelétricas enfrentam quando seus reservatórios de água ficam baixos, seja por falta de chuva, seja por uso exagerado da água. Em medida provisória publicada ontem, definiu um novo modelo para solucionar o que chama de risco hidrológico. Pela nova regra, as empresas assumem esse risco quando houver um deficit na geração de energia de até 12%. Se passar desse patamar, o custo extra será pago pelo consumidor, no sistema de bandeiras tarifárias. Até agora, todo o risco era das usinas FSP, 19/8, Mercado, p.A19; O Globo, 19/8, Economia, p.22.
  
 

Água

 
  O governo Geraldo Alckmin (PSDB) publicou ontem portaria na qual reconheceu oficialmente, pela primeira vez, que a situação hídrica na Grande São Paulo é crítica. A medida permite que o Estado suspenda as licenças de captação particulares de águas superficiais e subterrâneas para priorizar o abastecimento público na região onde moram mais de 20 milhões de pessoas. A portaria "declara em situação de criticidade hídrica a região da bacia hidrográfica do Alto Tietê", onde ficam cinco dos seis sistemas que abastecem a Grande São Paulo OESP, 19/8, Metrópole, p.A14.
  A Sabesp planeja propor até o fim do ano mudanças em seu modelo de cobrança de tarifa de água e esgoto. A estatal estuda, por exemplo, o fim da tarifa mínima cobrada de quem consome até 10 mil litros por mês. Atualmente, os clientes que consomem 1.000 ou 9.000 litros de água por mês pagam o mesmo valor: R$ 41,28. A ideia é substituir a tarifa mínima por uma taxa fixa, como uma assinatura de serviço, paga por todos os clientes da Sabesp. Além dessa taxa, o cliente pagaria exatamente pelo volume que consumiria. Outra possibilidade em estudo é a remodelação do sistema de subsídio cruzado, em que grandes consumidores pagam tarifas mais altas por litro de água, subsidiando a tarifa daqueles que consomem menos FSP, 19/8, Cotidiano, p.B3.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  "Tanto o Brasil como a Alemanha precisam assumir suas responsabilidades globais. Queremos desempenhar um papel de liderança no caminho para uma conferência do clima exitosa em Paris. A Alemanha está fortemente empenhada em contribuir para todos os elementos do acordo da COP 21 -descarbonização, adaptação, finanças do clima. A "Energiewende" (transição energética) alemã se tornou sinônimo de reformas ambiciosas para alterar de forma fundamental nossa abordagem à produção e ao consumo de energia de um modo sustentável. Estou certo de que o Brasil não vai ser menos ambicioso", diz o ministro alemão de Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, em entrevista FSP, 19/8, Mundo, p.A10.
  Nenhum ponto da agenda talvez seja tão importante, sob o ponto de vista alemão, quanto a agenda climática. Seria melhor se o Brasil não estivesse adotando medidas incoerentes. O crescimento das emissões oriundas do transporte individual, o uso massivo de usinas térmicas movidas a combustíveis fósseis e a demora em zerar o desmatamento ilegal jogam contra esse legado. Pedro Telles, do Greenpeace, aponta retrocesso em aspectos centrais. "Nos oito anos de governo Lula, houve a criação de 60 mil km2 de unidades de conservação (UCs) e 111 mil km2 de terras indígenas (TIs). Essa é uma forma comprovadamente eficaz de conter o avanço do desmatamento", ressalta o ativista. Nos quatro anos e meio de governo Dilma, foram 8 mil km2 de UCs e 3 mil km2 de TIs -Valor Econômico, 19/8, Especial, p.F1.
  "Os dois países permanecem entre os dez maiores emissores do mundo. O que esperar dessa reunião? Em 1o. lugar, aumentar a ambição das metas climáticas. Um elemento é zerar o desmatamento antes de 2030. A presidente Dilma deve declarar sua determinação de assegurar que os territórios indígenas e outras áreas protegidas permaneçam fora dos limites da mineração ou da produção agrícola e que estas proteções não sejam enfraquecidas pelas reformas legislativas, presentes em pontos da Agenda Brasil. Talvez o resultado mais importante deste encontro fosse um reconhecimento de que mitigar a mudança do clima ajuda a prevenir outras crises. Os brasileiros já podem sentir como as mudanças climáticas podem ameaçar o fornecimento de eletricidade e água", artigo de Mark Lutes FSP, 19/8, Mundo, p.A11.
  
 
Imagens Socioambientais

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