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Direto do ISA
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Assembleia e XII Encontro Geral da Rede de Sementes do Xingu aconteceram em Nova Xavantina (MT) com a apresentação de resultados, conquistas e planejamento dos próximos passos - Direto do ISA, 17/8. |
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Metas de redução de emissões do setor energético colocam o aumento de energias renováveis e a eficiência energética como alguns dos principais objetivos para o Conferência de Paris - Direto do ISA, 14/8. |
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Povos Indígenas
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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região de Brasília ordenou que a Vale interrompa as atividades em Onça Puma, em Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará. A decisão atende a pedido do Ministério Público Federal. O texto determina ainda que a Vale pague, imediatamente, R$ 1 milhão por mês para cada uma das três aldeias Xikrin da região do Cateté. Segundo o MPF, as aldeias, localizadas entre as cidades de Ourilândia do Norte, Parauapebas e São Félix do Xingu, estão sendo afetadas pela contaminação do rio Cateté por metais pesados. Entre os problemas causados pela poluição estão a má-formação fetal e doenças graves, ambas apontadas por estudos - O Globo, 15/8, Economia, p.24. |
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Exemplos da medicina yanomami estão reunidos pela primeira vez em um livro: o Manual dos Remédios Tradicionais Yanomami. A publicação é fruto de uma pesquisa iniciada na década de 1990 por cientistas europeus e retomada agora, pelos próprios índios, para salvar esse conhecimento da extinção. Na cultura yanomami, quem normalmente detinha o conhecimento sobre o uso medicinal de plantas e insetos eram as mulheres mais velhas. "O número de índios mais velhos foi reduzido", diz Marcos Wesley, do Instituto Socioambiental, responsável pela produção editorial do livro. "Sem um trabalho de resgate, esse conhecimento poderia se perder". O livro descreve 115 espécies de plantas e insetos usadas como tratamento para diversos problemas de saúde - OESP, 16/8, Metrópole, p.A28. |
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Amazônia
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Entre agosto de 2013 e julho de 2014, o desmatamento na Amazônia Legal diminuiu 15% na comparação com os 12 meses anteriores. Ao todo, 5.012 km² da floresta foram derrubados. É uma melhora em relação ao período anterior, quando 5.891 km² foram desmatados, mas ainda está acima do observado em 2012, com 4.571 km² derrubados. Os números - que se referem ao corte raso, ou seja, à remoção completa, legal e ilegal, de cobertura florestal com áreas superiores a 6,25 hectares - são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes) - O Globo, 15/8, Sociedade, p.26; OESP, 15/8, Metrópole, p.A29. |
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Depois de reduzir o desmatamento na Amazônia em cerca de 80% entre 2004 e 2012, o País tem um novo desafio: conter a devastação que ocorre em pequena escala. Um estudo inédito mostra que, em 2004, o desmate realizado em clareiras de até 25 hectares correspondia a aproximadamente 25% da área total devastada no bioma. Em 2012, o desmatamento em pequena escala já era responsável por mais da metade da destruição no Brasil. O estudo, realizado por pesquisadores da PUC-Rio, em parceria com o think tank internacional Climate Policy Initiative, foi o primeiro a cruzar dados oficiais de monitoramento de desmatamento por satélite com informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) - OESP, 17/8, Metrópole, p.A16. |
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"Os assentamentos tornaram-se grandes vetores de desmatamento. Estudos mostram que, ao longo destas décadas, colônias agrárias ampliaram a devastação da floresta. Na maioria dos casos, a derrubada da cobertura vegetal nativa serve ao propósito de viabilizar a agricultura itinerante e a pecuária extensiva. Mas há outros ingredientes: em dificuldades financeiras, donos de terras de produção familiar se desfazem de suas propriedades, entregando-as a comerciantes locais, madeireiros etc., que nelas empregam suas peculiares normas de exploração econômica, em geral ao largo da legislação ambiental e sem grandes cuidados com o ecossistema", editorial - O Globo, 16/8, Opinião, p.20. |
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Energia
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Com a crise que se abateu no setor sucroalcooleiro, muitas usinas vêm usando a venda de energia elétrica como fonte alternativa de receita. A oferta para a rede de energia gerada a partir do bagaço de cana aumentou em 14% no primeiro semestre deste ano. O total chegou a 7.968 gigawatts (GWh). Essa alta ocorre após um avanço de 40% em 2014. Foram 20.823 GWh no ano passado, volume que permitiu poupar uma quantidade de água que equivale a 14% dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Segundo especialistas, apesar dos preços baixos no mercado de curto prazo em relação ao ano passado, essa geração tende a crescer - O Globo, 17/8, Economia, p.19. |
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O governo decidiu que vai aumentar o prazo de concessão das hidrelétricas como forma de compensá-las pelos prejuízos da proibição de elas gerarem energia quando os reservatórios de água ficam baixos, o chamado risco hidrológico. Segundo o Ministério de Minas e Energia, uma medida provisória será editada para regulamentar a decisão. As usinas pediam a compensação pelos prejuízos que estão sofrendo com o baixo nível dos reservatórios - FSP, 15/8, Mercado, p.A24. |
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"O governo Dilma Rousseff fez do anúncio do que chamou de Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE) uma festa política com a qual tentou instilar algum ânimo nos empresários e investidores. É preciso destacar que, entre os principais projetos listados no reembalado programa energético de Dilma, está a construção da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, com capacidade para gerar 8.040 MW. Trata-se de um antigo projeto, que, pelos planos iniciais do governo, deveria estar concluído em 2016, mas que ainda nem dispõe de licença ambiental para ser levado a leilão", editorial - OESP, 17/8, Notas e Informações, p.A3. |
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"A Fapesp, em cooperação com a Unesco, preparou um estudo intitulado Bioenergia e Sustentabilidade. Esse documento deverá tornar-se a obra de referência mais atualizada nessa área e provavelmente terá papel importante em esclarecer e eliminar as barreiras não alfandegárias que têm sido levantadas contra o programa do etanol brasileiro. A odisseia do etanol está, ao que parece, atingindo um fim com boas possibilidades de recuperação. O trabalho dos cientistas que prepararam o relatório da Fapesp é uma importante contribuição para que isso ocorra", artigo de José Goldemberg - OESP, 17/8, Espaço Aberto, p.A2. |
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Água
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Quase 50 dias após a inauguração, o rio onde a Sabesp investiu R$ 28,9 milhões em uma transposição para "garantir o abastecimento hídrico durante o período seco" e socorrer o Sistema Alto Tietê está sem água. O objetivo da obra emergencial era levar 1 mil litros por segundo do Guaió para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, onde fica a estação de tratamento, "beneficiando diretamente mais de 300 mil moradores" da Grande São Paulo. Mas, por causa da estiagem no local, a operação não foi iniciada - OESP, 17/8, Metrópole, p.A14. |
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Sem chuva e com vazão de rios 66% abaixo da média para agosto, o Sistema Alto Tietê atravessa o mês mais seco da sua história. Até sexta-feira, o volume médio de água que entrou nas cinco represas que formam o manancial foi de apenas 3,9 mil litros por segundo, enquanto que o esperado era de 11,4 mil l/s, segundo dados da Sabesp - OESP, 17/8, Metrópole, p.A14. |
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Geral
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Inclusas na pauta da Conferência sobre Mudança Climática (COP21), as questões sobre o aumento da temperatura dos oceanos estão sendo tratadas na 25ª Conferência de de Geoquímica de Goldschmidt, que começou ontem e segue até 21 de agosto. Nas primeiras análises apresentadas no evento, estima-se que os esforços para contornar o problema podem não bastar para salvar os recifes de corais do mundo. Um dos objetivos da COP21 é limitar o aumento da temperatura a menos de 2oC até o final do século. Segundo o professor Peter F. Sale, da Universidade de Windsor, do Canadá, mesmo se for firmado um tratado, o aquecimento e a acidificação dos oceanos vão continuar para além de 2100 - O Globo, 17/8, Sociedade, p.23. |
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A socióloga holandesa Saskia Sassen, alerta para o que classifica de processo de "desertificação" das cidades, resultado da pressão global por grandes projetos que causam danos ao ambiente e à urbanização. Ao mesmo tempo, diz a pesquisadora, os governos perderam poder de reação para controlar esse movimento, diante da força do setor privado. "As cidades do futuro serão cada vez mais assim: megaprojetos com grande densidade vertical, mas que 'desurbanizam' o espaço urbano, eliminando pequenas ruas e praças e deixando também as cidades vazias", disse a socióloga em entrevista - FSP, 17/8, Cotidiano, p.B10. |
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