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Mudanças Climáticas
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Relatórios setoriais do SEEG, o sistema de estimativa de emissões de Gases de Efeito Estufa, analisam o perfil de carbono de cinco setores da economia; relatório-síntese projeta trajetória de CO2 até 2030. Do Observatório do Clima - Direto do ISA, 10/8. |
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"Quando os líderes mundiais reunirem-se durante a Conferência sobre Mudança Climática para formular uma resposta aos desafios do aquecimento mundial, eles precisam colocar em prática políticas para proteger as florestas tropicais e as pessoas que nelas habitam. As reservas indígenas na Amazônia brasileira têm desempenhado papel fundamental na redução das taxas de desmatamento - a um custo considerável. Nos últimos 12 anos, mais ativistas e líderes indígenas foram mortos no Brasil do que em qualquer outro país. Até agora, apenas pouco mais de um quarto dos países do mundo apresentaram INDCs preliminares. Poucos países com florestas tropicais apresentaram seus planos, e nenhum dos países amazônicos fez isso", artigo de Bruce Babbitt -Valor Econômico, 11/8, Opinião, p.A11. |
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Povos Indígenas
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"O caso dos Xavante ilustra bem o desafio de prover assistência de saúde aos mais de 700 mil índios do país. Muitos vivem em comunidades isoladas, não raro acessíveis só de barco (existem 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas para dar conta de tamanho pesadelo logístico). As repartições federais que cuidam da saúde indígena padecem de ineficiência e corrupção. A Secretaria Especial de Saúde Indígena pretende terceirizar o atendimento criando um órgão, privado, o Instituto Nacional de Saúde Indígena, para contornar amarras do setor público. Pode ser uma saída. O projeto nem foi oficializado, porém, e já sofre oposição de ONGs indígenas e do Ministério Público Federal. As crianças e os diabéticos xavantes vão ter de esperar um pouco mais", editorial - FSP, 11/8, Editoriais, p.A2. |
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Água
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Relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo afirma que a crise hídrica "é resultado da falta de planejamento das ações da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos" e que os alertas foram dados desde 2004. De lá para cá, o Estado foi governado pelos tucanos Geraldo Alckmin, José Serra, Alberto Goldman e por Claudio Lembo (DEM). Segundo o relatório, "outras medidas poderiam ter sido tomadas anteriormente para que a crise não chegasse ao ponto em que se encontra atualmente, ou pelo menos para que seus efeitos fossem minimizados". O TCE cita como exemplos a recuperação da Billings, o combate "mais efetivo" às perdas de água, maior proteção aos mananciais, entre outros - OESP, 11/8, Metrópole, p.A16. |
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Nos dez primeiros dias deste mês de agosto, entraram apenas 6.600 litros de água por segundo no maior sistema de represas da Grande São Paulo, o Cantareira. Esse volume representa pouco mais de um quarto da média histórica para este mês, de 24 mil litros por segundo. A entrada de água nos reservatórios indica um futuro preocupante, já que a temporada seca só deve acabar no mês de outubro. Com reservatórios em situação crítica, a Grande São Paulo está há mais de um ano sob racionamento (entrega controlada de água), o que atinge principalmente bairros altos e das periferias. Algumas residências chegam a ficar 20 horas do dia com as torneiras secas - FSP, 11/8, Cotidiano, p.B1; OESP, 11/8, Metrópole, p.A16. |
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Há 15 dias sem chuva, a região de Campinas (SP), uma das mais afetadas pela crise da água, tem três rios em estado de alerta. Com isso, nos próximos dias pode haver restrição na captação de água, conforme norma da ANA e do Daee (agências reguladoras federal e estadual). Se a vazão dos rios continuar a cair, empresas de saneamento e criadores de animais terão de captar 20% menos que o limite. Para indústrias e irrigação, a redução será de 30%. A próxima medição será feita na próxima quinta-feira - FSP, 11/8, Cotidiano, p.B3. |
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Energia
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O Japão está se preparando para um processo sem precedentes: o retorno ao uso da energia nuclear depois de uma interrupção absoluta após a tragédia de Fukushima, há quatro anos. O país ligou hoje o primeiro reator da usina de Sendai em Kyushu, no Sul. O primeiro-ministro Shinzo Abe pretende dar continuidade às reativações. Seu objetivo é que em 2030 a energia nuclear represente entre 22% e 24% da matriz energética do Japão. No entanto, pesquisas indicam que 57% dos cidadãos são contra. Especialmente os que deixaram suas casas às pressas naquele fatídico 11 de março - O Globo, 11/8, Mundo, p.22. |
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