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terça-feira, 7 de julho de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Desertificação, Energia, Povos Indígenas, Sustentabilidade, Zona Costeira
Ano 15
07/07/2015

 

Direto do ISA

 
  Lançamento foi acompanhado de apresentação e roda de conversa no auditório da Universidade Federal do Pará. Veja galeria de fotos do evento Direto do ISA, 6/7.
  
 

Energia

 
  A mudança no percentual de biodiesel no diesel utilizado em ônibus e caminhões no Brasil, de 5% em 2008 para 7% em 2014, ajudou a evitar 2 mil mortes por doenças cardiovasculares, respiratórias e de câncer no pulmão. Na região metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro, se a mistura adotada saltar para 20% de biodiesel por litro de diesel até 2025, mais de 13 mil mortes poderiam ser evitadas e a economia seria de R$ 2 bilhões nos sistemas de saúde de seis capitais. Esses dados fazem parte de estudo realizado por pesquisadores do Instituto Saúde e Sustentabilidade, criado em 2008 por especialistas de ambiente e saúde. O trabalho foi feito a pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio) Valor Econômico, 7/7, Brasil, p.A2.
  Pela primeira vez em 18 meses, o nível dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste - consideradas as duas maiores caixas d'água do país - está acima do patamar verificado na mesma data do ano anterior, em sinal de que a pior fase da ameaça ao abastecimento energético ficou para trás. Isso não acontecia desde janeiro de 2014. No sábado, o armazenamento das represas de hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste estava em 36,1% da capacidade máxima - 0,1 ponto a mais do que o registrado exatamente um ano antes. No dia seguinte, o volume estocado avançou um pouco mais e atingiu 36,3%. Enquanto os reservatórios estavam em queda constante no ano passado, agora estão perto da estabilidade, ou em leve alta, indicando um arrefecimento da crise energéticag Valor Econômico, 7/7, Brasil, p.A2.
  
 

Água

 
  O corte de investimentos em coleta e tratamento de esgoto afetou obras da Sabesp no litoral norte de São Paulo e tornou praticamente inviável atingir as metas da estatal para a região em 2016. Além de afetar a qualidade de vida de moradores, a falta de rede de esgoto é prejudicial ao turismo -já que os resíduos são jogados no mar. O prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi (PSC), foi avisado sobre a suspensão dos planos de saneamento após a queda de receitas da Sabesp na crise hídrica. Diz que pretende apelar ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). A intenção da Sabesp, reforçada em relatório da empresa de 2014, era ampliar de 35% para 85% a coleta de esgoto no litoral norte em oito anos -entre 2008 e 2016 FSP, 7/7, Cotidiano, p.B1.
  A Sabesp nega decisão de cortar investimentos no litoral norte, mas não dá detalhes sobre a situação das obras nem diz se manterá a meta de coletar 85% do esgoto na região em 2016. A assessoria de imprensa da estatal não comentou as informações dadas por seu presidente, Jerson Kelman, ao prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, sobre a suspensão das obras em Maresias, Boraceia e Camburi por "falta de recursos". De acordo com a Sabesp, de 2008 a abril deste ano já foram investidos no litoral norte mais de R$ 493 milhões. Ela afirma que "os investimentos devem ultrapassar" a quantia de R$ 510 milhões prevista inicialmente FSP, 7/7, Cotidiano, p.B2.
  
 

Zona Costeira

 
  "Infelizmente, não faltam evidências de que o Brasil segue na contramão. Uma prova foi a rejeição, na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, do PL 6.969/2013, do deputado Sarney Filho (PV-MA), que institui a Política Nacional para a Conservação e o Uso Sustentável do Bioma Marinho Brasileiro (PNCMar), em tramitação desde 2013. No Brasil, não houve sequer espaço para o debate. Está mais do que na hora de aqueles que insistem em antagonizar ambientalismo e desenvolvimento encontrarem uma forma de conciliar seus interesses e impulsionar um Brasil de frente para o mar. Afinal, para promover uma efetiva governança costeira e marinha, é necessário romper o paradigma de que a preservação da natureza impede o crescimento econômico", artigo de Roberto Klabin O Globo, 7/7, Opinião, p.15.
  
 
Imagens Socioambientais

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