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sexta-feira, 3 de julho de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Agricultura Familiar, Agrotóxicos, Água, Amazônia, Áreas Protegidas, Biodiversidade, Energia, Mata Atlântica, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Sustentabilidade, UHE Belo Monte
Ano 15
03/07/2015

 

Direto do ISA

 
  O compromisso foi assinado pelos secretários de meio ambiente dos estados de domínio da Mata Atlântica, para a ampliação da cobertura florestal e para zerar o desmatamento ilegal no bioma -Blog do Vale do Ribeira/ISA, 3/7.
  
 

Energia

 
  O governo americano e os Estados da Costa do Golfo chegaram a um acordo preliminar com a petrolífera britânica BP. A companhia pagará cerca de US$ 18,7 bilhões, o maior valor estabelecido como indenização por danos ambientais da história do país, em razão do vazamento de petróleo da Deepwater Horizon em 2010, informaram nesta quinta-feira, 2, funcionários de empresas federais e estaduais. Subsidiária americana, a BP Exploration and Production pagará ao menos US$ 7,1 bilhões ao governo e aos Estados de Louisiana, Alabama, Mississippi, Texas e Flórida pelos danos a recursos naturais; US$ 5,5 bilhões de multas ao governo; US$ 4,9 bilhões aos Estados como indenização pelos prejuízos econômicos; e US$ 1 bilhão a mais de 400 municípios OESP, 3/7, Metrópole, p.A16; FSP, 3/7, Mundo, p.A9; O Globo, 3/7, Economia, p.22.
 
A legislação ambiental no Brasil não é menos rigorosa que a americana em relação às punições de empresas que causam desastres ambientais, mas esbarra na efetivação da cobrança, segundo o especialista em Direito ambiental Luiz Gustavo Bezerra, da FGV Direito Rio. "As multas administrativas no Brasil têm teto de R$ 50 milhões. Parece pouco, mas a lei prevê responsabilização nas esferas criminal e civil. As indenizações em ações civis não têm limites. Nossa legislação não fica para trás em termos de restrições. O problema é executá-la." OESP, 3/7, Metrópole, p.A16.
  As tradicionais lâmpadas incandescentes de 60 watts (60W) estão proibidas em todo país. Desde a última quarta-feira (1º) a comercialização do produto foi oficialmente interrompida. A medida faz parte de um processo gradativo, imposto por meio de uma portaria do governo federal de 2010, com o objetivo de reduzir o consumo de eletricidade. A ideia é que o consumidor passe a adotar outras opções disponíveis no mercado, mais caras, mas que também gastam menos e são mais duráveis, como a de LED ou as compactas fluorescentes. Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. Já a lâmpada de LED economiza 85% FSP, 3/7, Mercado, p.A13.
  "Demorou, mas aconteceu: também a energia nuclear no Brasil chegou ao centro do noticiário sobre escândalos de corrupção em projetos públicos (Lava Jato e outros). Tudo acontece na hora em que o ministro de Minas e Energia afirma que estão previstas mais quatro usinas nucleares para o País nos próximos anos, em lugares que já estão escolhidos entre os 21 analisados. Tudo parece temerário, quando em toda parte se questiona não haver sido ainda encontrado projeto adequado para a área dos resíduos nucleares das usinas, altamente radiativos e muito perigosos para seres humanos. Precisamos de um debate esclarecedor nessa área, entre governo e cientistas", artigo de Washington Novaes OESP, 3/7, Espaço Aberto, p.A2.
  "A crise no setor elétrico brasileiro e, principalmente, o aumento na conta de energia do consumidor, são assuntos que têm sido discutidos com frequência na mídia. Soluções existem. É necessário que o governo reveja algumas de suas ações para dar atratividade e segurança ao investidor privado. É preciso manter diversificada a matriz de energia, continuando como base a energia hidrelétrica, por ser de menor custo, renovável, e devido ao grande potencial existente ainda não explorado. Completaria a matriz energética as energias eólicas e térmicas. Além disso, é preciso reforçar e estimular a geração distribuída e os programas de eficiência energética. Assim poderemos ter um futuro sem susto e um país mais sustentável", artigo de José Eduardo Moreira Valor Econômico, 3/7, Opinião, p.A10.
  
 

Geral

 
  O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o governo do Estado de São Paulo assinam hoje um convênio de R$ 60 milhões para financiar pesquisas relacionadas a tratamento de água e esgoto pela Sabesp. O programa usa recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e vai focar projetos de inovação em tecnologias de reutilização da água, redução do impacto ambiental das estações de tratamento, secagem do lodo gerado a partir do tratamento do esgoto e transformação dos resíduos do esgoto em energia, inclusive etanol. O financiamento prevê que os avanços tecnológicos desenvolvidos a partir da pesquisa sejam compartilhados com empresas de saneamento de outros Estados do país, segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo -Valor Econômico, 3/7, Brasil, p.A4.
  "O tempo das constatações ficou para trás. Alarmes econômicos e ambientais já cumpriram o seu papel: chegou a hora de ajustar os ponteiros da cooperação internacional para uma ação transformadora. Vivemos uma transição de ciclo econômico. A correlação entre as escolhas do desenvolvimento e o manejo sustentável dos recursos naturais incorporou-se à pauta das nações. É através dela que todas as demais prioridades poderão respirar; sem contemplá-la, definharão. Esse discernimento é indispensável para enxergar melhor a oportunidade e a relevância de três eventos agendados para este segundo semestre de 2015", artigo de José Graziano da Silva Valor Econômico, 3/7, Opinião, p.A11.
  
 
Imagens Socioambientais

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