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terça-feira, 21 de julho de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Biodiversidade, Cerrado, Clima, Amazônia, Energia, Povos Indígenas, UCs
Ano 15
21/07/2015

 

Cerrado

 
  O Cerrado é fundamental para 8 das 12 bacias hidrográficas brasileiras, e desmatá-lo pode significar "fechar a torneira da água", diz Mercedes Bustamante, uma das maiores especialistas no segundo maior bioma brasileiro, que já perdeu mais da metade da cobertura original e hoje produz emissões de gases-estufa equivalentes às da Amazônia. Para a bióloga, os 80% de vegetação que a lei permite que sejam desmatados deveriam ser revistos. "Deixar só 20% de vegetação será suficiente com o clima em mutação?", questiona. "Se se quiser conservar o rio São Francisco, tem que se conservar os 48% de vegetação do Cerrado que ainda estão lá", ilustra. "Nessa discussão sobre crise hídrica ouvimos falar em grandes obras, em trazer água de lá pra cá, em reúso, mas a variável de uso da terra não entra no debate", surpreende-se. Mercedes diz que a melhor estratégia de longo prazo para a crise hídrica seria reflorestar todas as margens de rios que abastecem as cidades Valor Econômico, 21/7, Especial, p.A10.
  
 

Clima

 
  O mês passado foi o junho mais quente dos registros históricos. O dado, divulgado pela Nasa na semana passada, aponta que a temperatura média global no mês foi 0,8oC maior que a média histórica do período, o que sugere que 2015 pode quebrar o recorde de temperatura. Por enquanto, 2014 ocupa a posição. Os registros mensais da agência espacial começaram em 1880 e são comparados com a média no século 20. O mês passado superou junho de 1998 - até então, o mais quente OESP, 21/7, Metrópole, p.A14.
  
 

Biodiversidade

 
 
Pelo menos seis onças-pardas morreram atropeladas desde o início deste ano em rodovias do interior de São Paulo. Outras quatro foram socorridas e levadas para unidades de recuperação de animais silvestres. No caso mais recente, no último dia 14, uma onça adulta foi encontrada morta no canteiro central da SP-255, em Bauru, com marcas de atropelamento. Segundo a Polícia Ambiental, o número pode ser maior, pois alguns felinos morrem nas matas em razão dos ferimentos. Para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, com a redução das matas - seu hábitat natural -, a onça-parda se adaptou aos canaviais, e o que aumentou sua população no Estado -OESP, 21/7, Metrópole, p.A14.
  
 

Água

 
  Um alerta geral dos cientistas sobre o futuro da água no País - divulgado ontem pela SBPC - define uma tarefa urgentíssima: plantar mais árvores e preservar as margens de rios. "A falta de água já é uma questão de segurança pública", resumiu para a coluna o coordenador do estudo, Paulo Nobre, do Inpe. As conclusões levadas à SBPC apontam uma queda no volume de água disponível, no último ano, de 6% (por metro cúbico) no Norte, 4% no Nordeste, 3,5% no Sudeste e equilíbrio no Sul OESP, 21/7, Coluna de Sonia Racy, p.C2.
  A cidade de Santo André, no ABC paulista, pode adotar rodízio de água a partir de setembro, informou ontem o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental (Semasa) do município. De acordo com a autarquia, a Sabesp diminuiu, em 1o. de julho, o repasse de água à cidade de 1,85 mil litros por segundo para 1,75 mil l/s, "quantidade insuficiente para abastecer de forma adequada toda população". "Com tal volume de água disponível pela Sabesp, o rodízio deve ser inevitável no verão, quando o consumo é sempre maior", explicou o Semasa, em nota. O órgão não descarta, no entanto, aplicar o rodízio já no começo da primavera OESP, 21/7, Metrópole, p.A13.
  "A Sabesp concebeu dois projetos para levar mais água à represa de Taiaçupeba, para utilização no sistema Alto Tietê. Um dos projetos está na fase de execução. É o que capta água do rio Grande, na mesma bacia hidrográfica. O outro, em estudo, pretende utilizar água do rio Itapanhaú, que nasce na serra do Mar e corre em direção ao oceano. As obras são essenciais para evitar restrição ao consumo de água na Grande São Paulo. Se a primeira obra parasse, a situação pioraria já a partir deste ano. Se a segunda nem começasse e a seca persistisse por mais um ano, a penúria hídrica poderia se estender por 2016, com consequências danosas à sociedade e à economia. Com o escasso tempo para conclusão dessas obras, é preciso remover aquilo que as atrapalha", artigo de Manuelito Magalhães Júnior FSP, 20/7, Tendências/Debates, p.A3.
  
 
Imagens Socioambientais

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