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Mudanças Climáticas
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Estudo realizado por uma equipe internacional de cientistas demonstrou
que em áreas abandonadas após o desmatamento e o uso agropecuário, a
mata costuma voltar com tudo, sugando CO2 num ritmo 11 vezes superior ao
de uma floresta que nunca tenha sido derrubada. Trata-se de um
excelente argumento para valorizar as capoeiras - matas em fase de
autorreconstrução. Para ajudar no esforço global contra as mudanças
climáticas um caminho simples seria permitir que tais florestas
embrionárias se regenerassem naturalmente em áreas degradadas. O estudo,
publicado na revista Nature, avaliou 45 regiões das Américas, do México
à Bolívia, incluindo vários locais na Amazônia, na mata atlântica e na
caatinga brasileiras
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FSP, 4/2, Ciência, p.B9; Observatório do Clima, 3/2.
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Municípios que estavam em situação emergencial devido à prolongada
estiagem, agora avaliam as perdas impostas pelas fortes chuvas que
caíram no Nordeste a partir da segunda quinzena de janeiro, evidenciando
as fragilidades de cidades do Médio São Francisco diante de fenômenos
naturais extremos que se tornarão cada vez mais severos e frequentes.
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz mapearam esse grau de
vulnerabilidade. Segundo a pesquisa, feita com dados de 84 municípios
baianos na Bacia do São Francisco, até 40 dessas cidades são altamente
vulneráveis aos efeitos do aquecimento global. Nos próximos 25 anos, com
estiagens mais longas e menos esporádicas, além de aumento da
temperatura, esses locais - todos com baixos indicadores sociais - são
mais sujeitos a experimentar fortes perdas agrícolas, escalada de
doenças, evasão de moradores e a desertificação das paisagens
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O Globo, 4/2, Sociedade, p.23.
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Mineração
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Em 2014, ano em que uma seca severa fez a Prefeitura de Mariana (MG)
usar mais de 20 caminhões-pipa para abastecer parte da cidade, a Samarco
elevou o consumo de água em sua unidade em 74%. O aumento se deve à
conclusão, naquele ano, do projeto de expansão da empresa, visando alta
de 37% em sua capacidade produtiva. O consumo total da Samarco saltou de
16,9 milhões de m³ em 2013 para 29,5 milhões de m³ em 2014. Segundo a
mineradora, mesmo com a seca na região, não houve "declaração de
restrição hídrica" nas bacias onde capta água
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FSP, 4/2, Cotidiano, p.B5.
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Energia
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O BNDES aprovou três novos financiamentos para complexos eólicos em
Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Sul. O valor total dos empréstimos é
de R$ 1,4 bilhão. Segundo o banco de fomento, os três projetos terão 274
aerogeradores, com potência instalada total de 495,6 MW, e devem gerar
1,6 mil empregos diretos e cerca de 3,5 mil indiretos na fase de
implantação
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OESP, 4/2, Economia, p.B7.
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