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Direto do ISA
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Alterações no Plano Plurianual 2016-2019, que define prioridades do
governo federal, reforçam incentivo a hidrelétricas, termelétricas e
nucleares, formas de geração de energia com grandes impactos
socioambientais, em prejuízo de geração solar e distribuída
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Direto do ISA, 1/2.
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Dados sobre processos de mineração na Amazônia Brasileira revelam que,
em 2016, 201 Unidades de Conservação, entre federais e estaduais, e 177
Terras Indígenas são afetadas por processos minerários. Confira o infográfico
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Direto do ISA, 29/1.
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Geral
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Agravadas pelo violento El Niño iniciado em 2015 e ainda ativo, as
queimadas castigam a Amazônia. O mês passado terminou como o janeiro com
o maior número de focos de incêndio no Brasil desde 1999, início da
série histórica do serviço de monitoramento por satélite do Inpe. Foram
5.361 contra 4.637 em janeiro de 2015, até então o maior número. A
maioria deles, na Amazônia. A seca trazida pelo El Niño agrava os
incêndios causados pelo homem. E as perdas para a biodiversidade,
alertam cientistas, são muito maiores do que parecem à vista. Mesmo que o
verde volte, a riqueza biológica pode não se recuperar em muitas áreas
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O Globo, 1/2, Sociedade, p.20.
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Uma mancha no mar com cerca de 22 quilômetros quadrados foi detectada
por imagens de satélite na Bacia de Campos, principal produtora de
petróleo do país. O Ibama informou que investigará se a mancha é
decorrente de vazamento de óleo. A mancha foi detectada pelo oceanógrafo
Gustavo Ortiz, por meio de imagem do satélite Sentinel-1A, captada
sexta-feira (29), a 195 quilômetros da costa, na direção do município de
Cabo Frio (RJ). Alertado, o Ibama iniciou no sábado (30) o
processamento de imagens do mesmo satélite para verificar as suspeitas
de um possível vazamento. O Ibama disse que acionará a Marinha e a ANP
(Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) que também
devem entrar na investigação do caso
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FSP, 1/2, Folhainvest, p.A16.
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Quinze parques nacionais do Rio de Janeiro vão receber, ainda em 2016,
um sistema automatizado chamado de "ecocontador". Funcionários já foram
treinados para usar os aparelhos, que farão a contagem de visitantes nas
unidades. Segundo o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, o
objetivo é monitorar o fluxo de pessoas nas trilhas para melhorar o
processo de gestão: - Aperfeiçoar a gestão nos parques é fundamental
para o seu uso sustentável. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea),
responsável pela instalação dos aparelhos, destaca a importância das
estatísticas afirmando que elas são essenciais para o planejamento da
visitação
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O Globo, 1/2, Rio, p.14.
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Embora elevem em até 20% o preço do aluguel de escritórios de alto
padrão, as certificações de sustentabilidade não conseguem no Brasil
entregar a economia de energia e água que prometem, porque esbarram em
um "detalhe": os ocupantes. Para conseguir o selo, os edifícios precisam
ter tecnologia superior em termos de iluminação, materiais, automação,
consumo de água e outros itens. Mas é preciso que o usuário da estrutura
saiba desfrutar desses avanços. Um fenômeno que aconteceu no final da
década passada nos EUA se repete agora no Brasil: construções que
prometiam uma economia entre 30% e 40% na conta de energia elétrica aos
locatários não cumprem essa meta
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FSP, 31/1, Mercado, p.8.
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O risco de um novo rompimento das barragens da Samarco preocupa os
moradores de Mariana e das cidades vizinhas que ainda tentam superar a
tragédia de 5 de novembro. O vazamento de quarta-feira confirma que a
população continua em alerta. Agora, porém, há um outro medo: a
interrupção das atividades de mineração ameaça empregos e a taxa dos que
já não têm como trabalhar cresceu dez vezes desde o acidente.
Empreiteiras que prestavam serviços para a Samarco tiveram de demitir
funcionários depois do rompimento da Barragem de Fundão. Segundo a
prefeitura, hoje são mais de 3 mil pessoas, em uma população de 59 mil,
que estão sem ter o que fazer, contra cerca de 300 desempregados antes
do acidente
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OESP, 31/1, Metrópole, p.A21.
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"Frequentemente o importante perde destaque para o impactante nos
jornais. Isso talvez explique o silêncio quase absoluto em torno dos
vetos da presidente Dilma Rousseff aos itens do Plano Plurianual que
indicavam prioridade para o incremento da produção de energia renovável
com fontes alternativas à matriz hidrelétrica. A hidrelétrica é a única
forma de produção de energia renovável inteiramente dominada pelas
grandes empreiteiras de obras públicas brasileiras, aquelas que têm seus
diretores presos ou processados em inquéritos sobre corrupção. Essas
empresas resistem à produção eólica, solar e com biomassa porque não
exigem construções imensas e nem uso intensivo de mão de obra, cimento e
concreto, sua especialidade. Coincidentemente, o establishment
governamental brasileiro é sempre servil à matriz hidrelétrica", artigo
de Leão Serva
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FSP, 1/2, Cotidiano, p.B2.
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