Segundo pesquisas internacionais, até 2050 mais de 13 bilhões de toneladas de lixo plástico estarão no planeta. O que dá uma média de 2 toneladas de detrito plástico por pessoa.
No Brasil, algumas atitudes foram tomadas. Nesta quarta-feira, 23 de maio, um importante passo em direção a um País menos poluído foi dado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), juntamente com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) entre outros órgãos públicos e privados.
Atualmente o brasileiro produz quase tanto lixo como um país desenvolvido: são 1,2 kg por dia – perto da estatística de países como França, Inglaterra e Suécia. Apenas 3% do resíduo gerado aqui é reciclado. A diferença é que nos países Europeus, há mais de duas décadas, existem leis em vigor para incentivar a reciclagem e o reaproveitamento dos materiais.
A assinatura de um termo de compromisso que regulamenta o sistema de logística reversa de embalagens após o uso do consumidor final reflete não só na melhor destinação do resíduo sólido criado por muitas empresas nacionais, mas, também, vai ao encontro do desenvolvimento da conscientização ambiental no Brasil.
Esse é o último degrau após a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de agosto de 2010 e da decisão nº 076/2018/C, de 03 de abril de 2018, da CETESB.
Em resumo, a partir de agora está estabelecido que toda empresa será fiscalizada e tem responsabilidade pelos produtos que podem se tornar resíduos sólidos. A tendência, então, é a criação de ações de redução de volume de lixo, de investimento prioritário em cooperativas, além de um trabalho intensivo de conscientização dos consumidores finais.
Além disso, é preciso lembrar que as empresas deverão apresentar uma solução certificada em suas licenças ambientais a partir do dia 04/06. Caso estejam fora dos termos da Política Nacional de Resíduos Sólidos e da CETESB, as licenças ambientais podem ser negadas. (#Envolverde)
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