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Povos Indígenas
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Mais de três mil indígenas tentaram depositar quase 200 caixões no espelho de água do Congresso, mas foram impedidos pela polícia - Direto do ISA, 25/4. |
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Terras dos povos Pipipã, no Vale do São Francisco (PE), e Guarani Mbya, no Vale do Ribeira (SP), são reconhecidos na semana do 14º Acampamento Terra Livre, em Brasília (DF) - Direto do ISA, 25/4. |
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“Há um padrão de graves violações de direitos humanos que o Estado brasileiro ainda precisa reconhecer”, afirma Erika Yamada, relatora da Plataforma Dhesca - Direto do ISA, 25/4. |
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A Polícia Militar usou bombas de gás ontem para dispersar uma manifestação de índios em frente ao Congresso Nacional. O grupo está em Brasília para protestar contra o governo do presidente Michel Temer e para reivindicar o avanço na demarcação de terras indígenas. Por volta das 15h30, os índios desceram correndo o gramado em frente ao Congresso e foram impedidos por policiais da tropa de choque de acessar a entrada que dá acesso à Câmara e ao Senado. Mais numerosos, porém, eles conseguiram furar o bloqueio e pularam dentro do espelho d'água. A polícia, então, revidou lançando bombas de gás contra os manifestantes - OESP, 26/4, Política, p.A8; FSP, 26/4, Poder, p.A7; O Globo, 26/4, País, p.6. |
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O espectador coloca os óculos e é transportado para uma aldeia indígena do Alto Xingu. O cotidiano na aldeia indígena Piyulaga, do povo waurá, é exibido no primeiro documentário em realidade virtual feito em uma aldeia indígena no Brasil. Os sete minutos de "Fogo na Floresta", documentário de curta-metragem dirigido por Tadeu Jungle e narrado pela atriz Fernanda Torres, são um mergulho dentro de uma aldeia xinguana em cenário em 360 graus. A realidade virtual permite que se veja o que está acontecendo na cena, naquele momento, à frente, ao lado e atrás, basta girar a cabeça (se se está usando óculos) ou o mouse. Quando o fogo se aproxima de uma maloca, o espectador se assombra com o maior problema ambiental que atinge hoje os índios do Alto Xingu, ao sul do Parque Indígena do Xingu - Valor Econômico, 26/4. |
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"No Brasil temos igual tesouro, a imensa diversidade dos povos indígenas. Apesar de toda a pressão de séculos que quase dizimou a população, ainda resistem 800 mil índios de mais de 200 etnias e línguas distintas que podem contar nossa história, dividir seu imenso conhecimento e nos ensinar a conservar o nosso maior patrimônio, a biodiversidade, a água e o solo. Mais que nosso dever constitucional, mais que um direito destes povos, o reconhecimento e a demarcação de seus territórios precisa ser entendida como a preservação de algo fundamental. Não podemos retroceder nesta agenda como tem sido verificado nos últimos anos nas iniciativas do Congresso e do governo com a vergonhosa omissão de setores organizados da sociedade. Demarcação Já!", artigo de Tasso Azevedo - O Globo, 26/4, Opinião, p.19. |
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Geral
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O MST de Minas Gerais informou que um dos seus dirigentes regionais, Silvino Nunes Gouveia, foi morto com dez tiros no domingo (23). O crime aconteceu no Assentamento Liberdade, no município de Periquito, no Vale do Rio Doce, região com mais de 1.200 famílias sem-terra em cinco acampamentos. O MST afirmou que os conflitos por terra têm se intensificado no Vale do Rio Doce e que Gouveia já tinha sido alvo de ameaças - FSP, 26/4, Poder, p.A7. |
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A Justiça decidiu suspender a licitação das obras do Eixo Norte, última etapa das obras de transposição do Rio São Francisco. O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região concedeu liminar favorável ao consórcio formado pela Passarelli, Construcap e PB Engenharia, que foi desclassificado, embora tenha apresentado a melhor proposta financeira na concorrência. O Ministério da Integração Nacional inabilitou os dois primeiros grupos por critérios técnicos e declarou o terceiro colocado, o consórcio Emsa-Siton, vencedor. O desembargador Souza Prudente avaliou que, em princípio, o consórcio liderado pela Passarelli "teria comprovado, satisfatoriamente a sua capacidade técnico operacional, não se justificando, assim, a sua eliminação precoce do certame" - Valor Econômico, 26/4, Brasil, p.A2; OESP, 26/4, Economia, p.B8. |
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