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quinta-feira, 13 de abril de 2017




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Áreas Protegidas, Energia, Mudanças Climáticas, Reciclagem, Saneamento, Política Socioambiental, Filmes
Ano 17
13/04/2017

 

Direto do ISA

 
  Presidente e relator da comissão que aprovou redução de proteção à floresta são alvo de inquéritos divulgados ontem da Operação Lava Jato Direto do ISA, 12/4.
  
 

Política Socioambiental

 
  Observatório do Clima lança carta em protesto contra movimento coordenado do governo Temer e do Congresso contra áreas protegidas, terras indígenas e quilombolas e o licenciamento ambiental Observatório do Clima, 13/4.
  
 

Amazônia

 
  Uma área do tamanho do Estado de Sergipe, de 1,1 milhão de hectares, estará desprotegida na Amazônia se os plenários na Câmara e no Senado aprovarem o resultado de duas manobras parlamentares feitas terça-feira e ontem em uma comissão mista do Congresso. Áreas de floresta no Pará, que tinham status rígido de preservação, estão agora abertas à ação de especuladores de terra e poderão ser vendidas. A sinalização é péssima em uma região que está batendo recordes de desmatamento. "Em dois dias o oeste do Pará perde 1,1 milhão de florestas públicas que podem se tornar florestas privadas, se isso seguir adiante", alerta Ciro Campos, do Instituto Socioambiental. "Há duas forças principais nessas manobras. A turma da especulação de terras e a da mineração", diz Valor Econômico, 13/4, Brasil, p.A2; OESP, 13/4, Metrópole, p.A19.
  Os dados de desmatamento da Amazônia considerados pelo Brasil em suas estatísticas oficiais de perda de floresta e de emissões de gases de efeito estufa provocadas pela mudança no uso do solo podem estar sendo subestimados ao não levar em conta outras formas de vegetação. O alerta foi feito por um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos em pesquisa divulgada ontem na revista Science Advances. Eles compararam os números fornecidos pelo Prodes - o sistema do Inpe, que produz o dado oficial anual - com um mapeamento feito pela Universidade de Maryland. Enquanto o Prodes tem por objetivo monitorar a perda total na floresta primária - o chamado corte raso -, o modelo americano considera todo tipo de perda de cobertura de árvores, incluindo por fogo e por atividade madeireira, e em outras formas de vegetação, como em florestas secundárias e em campos arbustivos OESP, 13/4, Metrópole, p.A19.
  A Odebrecht e a Andrade Gutierrez pagaram cerca de R$ 80 milhões em propinas a diferentes políticos em torno do projeto da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. Esta é uma das obras mais citadas nos inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal com base nas delações da Odebrecht. Apesar de ser um empreendimento encampado pelo governo do PT, a maior parte dos pagamentos foi feita a políticos do PMDB, PSDB e PP. As acusações citam o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – condenado e preso em Curitiba –, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Edison Lobão (PMDB-MA), Ivo Cassol (PP-RO), Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO), além de Sandro Mabel, assessor especial do presidente Michel TemerOESP, 13/4, Política, p. A9.
  O depoimento do ex-presidente da Odebrecht Energia Henrique Valladares é um roteiro detalhado de como foi a compra de apoio político em uma das maiores brigas empresariais do setor elétrico nos últimos anos. Ele disse que o senador Edison Lobão (PMDB-MA) recebeu R$ 5,5 milhões em propina para defender os interesses da empresa na disputa em torno da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. Lobão era ministro de Minas e Energia em 2008, quando o pagamento foi realizado, segundo a delação de Valladares Valor Econômico, 13/4, Política, p.A12.
  Um linhão de energia entre Brasil e Venezuela que já foi símbolo das ambições de integração regional da América Latina se tornou motivo de preocupação para o governo brasileiro em razão das falhas frequentes que têm prejudicado o fornecimento de eletricidade em Roraima. Com apenas 500 mil habitantes e em meio à floresta Amazônica, o Estado conta com a energia venezuelana para reduzir o uso de usinas termelétricas - caras e poluentes -, mas essas usinas têm sido cada vez mais acionadas e mesmo assim não conseguem evitar a queda do sistema em diversos momentos OESP, 13/4, Internacional, p.A16.
  
 

Geral

 
  Em 'Martírio', Vincent Carelli faz contundente relato da luta dos Guarani Kaiowá pela retomada de suas terras. 'Martírio' estreia hoje na Sessão Vitrine, com que a distribuidora Vitrine, em parceria com a Petrobrás, está levando filmes brasileiros importantes a 21 cidades de todo o País. O lançamento ocorre em 30 salas OESP, 13/4, Caderno2, p.C6; O Globo, 13/4, Segundo Caderno, p.6; FSP, 13/4, Ilustrada, p.C4.
  Universalizar o acesso aos serviços de saneamento básico no país exige investimentos de R$ 317 bilhões até 2035, segundo estudo do Instituto Trata Brasil. Até 2015 (último dado disponível), 83,3% da população tinham acesso à água e 50,3% contavam com a coleta de esgoto - ou seja, o serviço ainda não está disponível para cem milhões de brasileiros. De acordo com os cálculos do instituto, que consideram um período de 20 anos a partir de 2015, isso significaria uma média anual de investimento de R$ 16 bilhões, ou 72,8% a mais em relação ao montante aplicado entre 2005 e 2015 O Globo, 13/4, Economia, p.22.
  Dados inéditos obtidos com companhias públicas de limpeza mostram que as maiores cidades brasileiras estão engatinhando na reciclagem de seu lixo, apesar de todas terem metas para crescimento nos próximos anos. No Rio, apenas 1,9% de todo o lixo produzido na cidade é destinado à reciclagem; em São Paulo, a proporção é de 2,5%. No Distrito Federal, que tem Brasília, a terceira maior cidade brasileira segundo dados do IBGE, cerca de 5,9% do lixo total passam pela coleta seletiva. Estudos mostram que uma cidade tem, em média, de 30% a 40% de seus resíduos com potencial para a reciclagem O Globo, 13/4, Sociedade, p.26.
  "Após o forte El Niño de 2015-16, que só perdeu em intensidade para o de 1997-98, esse aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico Oriental ameaça voltar e pôr em tumulto o clima mundial. No Brasil, pode prejudicar as safras e afetar até a taxa de inflação. A anomalia climática costuma levar chuvas torrenciais à região Sul e estiagens acentuadas ao Nordeste e a partes da Amazônia. O semiárido nordestino foi castigado por cinco anos sucessivos de uma seca acentuada. O prolongamento da estiagem será dolorosamente sentido na região mais pobre do Brasil. Além disso, uma diminuição das chuvas na Amazônia torna a floresta mais inflamável, facilitando o desmatamento - que já teve avanço nos dois anos anteriores, de quase 8.000 km² só em 2016", editorial FSP, 13/4, Editoriais, p.A2.
  
 

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