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Política Socioambiental
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Medidas Provisórias de Michel Temer abrem 600 mil hectares de áreas protegidas para desmatadores e grileiros. Votação durou poucos minutos - Direto do ISA, 24/5. |
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Em sua 5ª edição, o Encontro Nacional das Comunidades Quilombola ocorre entre 22 a 26 de maio, com o objetivo de manter a articulação entre as comunidades na luta pela manutenção dos direitos já garantidos e por novas conquistas - Blog do ISA, 24/5. |
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Sem alterações, o Senado ratificou ontem duas medidas provisórias que reduzem a proteção de 597 mil hectares de áreas protegidas na Amazônia, o equivalente a quatro municípios de São Paulo. As medidas provisórias 756 e 758, que abrem caminho para a legalização de grileiros e posseiros, haviam sido aprovadas pela Câmara na semana passada e agora seguem para sanção ou veto do presidente Michel Temer (PMDB). A área de conservação mais afetada ê a Floresta Nacional do Jamanxim, na região de Novo Progresso (PA), que pode perder 486 mil hectares (37% do total) - FSP, 24/5, Ciência, p.B5; OESP, 24/5, Metrópole, p.A18; Valor Econômico, 24/5, Ciência, p.B5. |
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A Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal divulgou nesta terça-feira (23) nota pública contra o teor do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar fatos relativos à Funai e ao Incra. Apresentado no início do mês, o documento foi aprovado na última semana pela comissão e aguarda votação dos destaques apresentados. De acordo com o MPF, a CPI extrapolou sua atribuição e atropelou leis e a própria Constituição quando decidiu analisar, “superficial e tendenciosamente”, documentos e testemunhas relacionados a processos de identificação e demarcação de terras indígenas e de territórios quilombolas - MPF, 23/5. |
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"Para votar a favor da Medida Provisória, porém, alguns congressistas exigiram a edição de outra Medida Provisória, agora desprotegendo 305 mil hectares em outra unidade de conservação da região. Temer concordou. E assim nasceram as Medidas Provisórias 756 e 758, em 21 de dezembro de 2016, como parte do acordo para viabilizar a Ferrogrão. Deputados e senadores foram acatando vários pedidos de desproteção da floresta e rapidamente a área ameaçada passou de 305 mil para incríveis 1,2 milhão de hectares. Naquela madrugada de 17 de maio, uma forte ação de resistência conseguiu reduzir o massacre pretendido, e a desproteção da floresta amazônica que poderia chegar a 1,2 milhão de hectares parou em 600 mil. Mas não podemos esquecer que para construir a Ferrogrão bastaria reduzir a proteção em 862 hectares", artigo de Ciro Campos e Nurit Bensusan - Carta Capital, 23/5, Justificando. |
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Energia
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A Petrobras pretende de vender os campos de gás de Juruá e Azulão. Há anos fora das prioridades da estatal, os ativos estão localizados no meio da Floresta Amazônica e demandarão investimentos vultosos em infraestrutura. Os campos, no entanto, possuem perfis diferentes de negócios. Enquanto Azulão (Bacia do Amazonas) está localizado próximo à linha de transmissão Tucuruí-Manaus e já tem estudos avançados para instalação de uma termelétrica gas-to-wire (geração de energia na cabeça do poço), o projeto de desenvolvimento de Juruá (no Solimões) contempla a construção de um gasoduto para escoar a produção até o mercado consumidor, em Manaus (AM) - Valor Econômico, 24/5, Empresas, p.B4. |
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"Lançado pelo Ministério de Minas e Energia no fim de 2016, o RenovaBio tem como principal premissa auxiliar, por meio de uma política de descarbonização do setor de transporte, a implementação dos compromissos que o Brasil assumiu no Acordo de Paris. Através da valorização dos combustíveis renováveis e do destravamento do investimento na capacidade de produção dos biocombustíveis, o programa visa contribuir para o alcance desses objetivos ambientais. Trata-se, então, da construção de um caminho bem pavimentado para a reformulação da matriz energética de transporte brasileira", artigo de Adriano Pires - O Globo, 24/5, Opinião, p.23. |
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Biodiversidade
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O Coletivo Timbaktu usou a agricultura orgânica para desmarginalizar pessoas no sul da Índia e ainda recuperou áreas florestais. Por causa do trabalho que vem desenvolvendo há 25 anos, a organização recebeu ontem, no Reino Unido, um prêmio ecológico. É a primeira edição do Lush Spring Prize. O Timbaktu nasceu no quintal de Manisha Kairaly, no distrito de Anantapur, na Índia. "Nós não tínhamos árvores", conta. Para reverter o quadro -havia apenas 23 espécies de árvores e arbustos- e de terras áridas, a organização, no início da década de 1990, iniciou um processo de proteção do solo. O resultado, cerca de seis anos depois, foi o crescimento da biodiversidade para um total de 320 espécies diferentes de plantas. Após obter esse resultado, o coletivo direcionou energias para uma questão correlata, a agricultura orgânica - FSP, 24/5, Ciência, p.B5. |
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Quase todas as baleias existentes hoje são gigantes, com comprimento que varia de 10 a 30 metros. Mas, de acordo com um novo estudo, esses animais foram pequenos ao longo da maior parte de sua evolução. As primeiras baleias surgiram há 30 milhões de anos, e as espécies gigantes começaram a predominar apenas nos últimos 2 ou 3 milhões de anos. Para reconstituir as medidas das baleias nos últimos 30 milhões de anos, um grupo de cientistas americanos estudou os fósseis de 63 espécies extintas e de 13 espécies de baleias que ainda existem nos mares. O estudo foi publicado nesta terça-feira, 23, na revista científica Proceedings of the Royal Society B. - OESP, 24/5, Metrópole, p.A18. |
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