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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Mudanças Climáticas - 9/11/2012

Seca barrou progresso dos maias
Os impactos causados pela mudança climática no período clássico da civilização maia tiveram papel determinante para o colapso de um dos povos mais desenvolvidos da América pré-colombiana, aponta estudo publicado hoje pela revista Science. Um levantamento, feito por pesquisadores de diversos países, mostra que os períodos de seca coincidem com o aumento dos conflitos internos que levaram à derrocada da população. James Baldini, da Universidade de Durham University, que participou do estudo, diz que a mudança nas condições climáticas, ao prejudicar a agricultura, alavancou a crise. "O apogeu e a queda dos maias é um exemplo de uma civilização sofisticada que falhou em se adaptar com sucesso às mudanças climáticas" - OESP, 9/11, Vida, p.A28; FSP, 9/11, Ciência, p.C12.

Estudo aumenta precisão ao simular clima
Pesquisadores americanos descobriram um meio de determinar quais modelos da mudança climática parecem ser os mais precisos. A má notícia: os melhores são os que predizem modificações mais drásticas no clima para as próximas décadas. Os pesquisadores John Fasullo e Kevin Trenberth, do Centro Nacional Para Pesquisa Atmosférica em Boulder, Colorado, estudaram a umidade relativa em regiões subtropicais para levar em conta o papel das nuvens no aquecimento do planeta. A metodologia indica que o mais provável neste século é que temperatura média aumente perto de 4o C - FSP, 9/11, Ciência, p.C12.

'Desastre natural é empecilho ao desenvolvimento'
O especialista em gestão de riscos de desastres do Banco Mundial, Joaquín Toro diz em entrevista que enchentes dos últimos cinco anos no Brasil custaram R$ 15 bilhões e o problema deve se agravar com a mudança climática. "Nos últimos cinco anos, tivemos quatro grandes eventos. O primeiro, em 2008, as enchentes do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Tivemos enchentes também em Pernambuco e Alagoas, em 2010, e as enxurradas no Rio, na Região Serrana, no começo do ano passado. Em termos de número de vidas perdidas, o do Rio de Janeiro foi o pior dos últimos tempos do Brasil, com cerca de mil mortos. Mas se considerarmos o impacto econômico comparado com o PIB do estado, por exemplo, vemos que o de Alagoas foi o mais impactante: quase 8% do PIB" - O Globo, 9/11, Ciência, p.40.                
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FONTE : Manchetes Socioambientais, boletim de 9/11/2012

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