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Queimadas
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A longa estiagem, a falta de fiscalização e a conjuntura econômica elevaram em 27,5% -para 235.629- o número de focos de incêndios florestais no país em 2015, na comparação com 2014. A constatação, feita pelo Inpe, revela que os dados se aproximam do recorde histórico, registrado em 2010, de 249.291 ocorrências em todo o Brasil. Para Alberto Setzer, coordenador do núcleo de queimadas do Inpe, o ano de seca facilitou a propagação do fogo pelo homem. Segundo ele, a elevação do preço da carne impulsionou o número de queimadas para a abertura de pasto para a pecuária. Os Estados recordistas em queimadas foram Pará (44.794), Mato Grosso (32.984) e Maranhão (30.066) - FSP, 5/1, Cotidiano, p.B3. |
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Povos Indígenas
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A fiscalização do território indígena brasileiro contará com um novo reforço tecnológico a partir de 2016. Um moderno centro de monitoramento de imagens de satélites, instalado em Brasília, será entregue à Funai. A nova estrutura foi preparada para receber imagens de alta resolução de toda a Amazônia Legal - área que reúne 98% do território indígena. As informações, enviadas por quatro satélites, serão atualizadas a cada 16 dias. A Funai avalia que a atuação "in loco" passará a ser mais seletiva e estratégica. Todo o investimento previsto, que já ultrapassou R$ 30 milhões, está sendo bancado pela Norte Energia, concessionária responsável pela construção da hidrelétrica Belo Monte - Valor Econômico, 28/12, Brasil, p.A2. |
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Amazônia
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A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lançou audiência pública para debater a concessão da BR-163 com duas possibilidades de contrato: uma com 30 anos de duração e outra bem mais curta, com 12 anos. O trecho a ser concedido compreende 976 km da rodovia entre as cidades de Sinop, no Mato Grosso, e Itaituba, no Pará. Quem levar o contrato de 30 anos terá que se comprometer com investimentos de R$ 6,5 bilhões em melhorias, além de custos operacionais de R$ 3,18 bilhões. Para fechar a conta com uma taxa de retorno de 9,2% ao ano, chegou-se a uma tarifa de pedágio de R$ 10,05 para cada trecho de 100 km - Valor Econômico, 30/12, Brasil, p.A2. |
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Energia
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Cerca de dois terços dos projetos em andamento de transmissão de eletricidade estavam com seus cronogramas atrasados no fim do ano passado. De acordo com o último relatório de fiscalização da Aneel, 62,32% das linhas em construção no País não ficarão prontas na data originalmente prevista. Apenas 27,20% estão dentro da normalidade, enquanto 9,63% dos projetos estão adiantados. Dos 363 empreendimentos de expansão da rede básica monitorados, 220 estão atrasados. Segundo o relatório, o atraso médio nessas obras é de 502 dias, o que significa mais de um ano e quatro meses. O maior gargalo é o licenciamento ambiental - OESP, 5/1, Economia, p.B5. |
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Em 2016, Jirau vai passar quase todo o ano à frente do cronograma de obra, adiantando em seis a sete meses todos os seus compromissos contratuais. Neste mês, a hidrelétrica já colocou em operação mais quatro unidades geradoras e chegou à sua 41ª turbina ligada. A concessionária alcançará 44 máquinas em funcionamento - a quantidade exigida no contrato - no início de maio. Sua obrigação era acioná-las somente no fim de outubro. Resultado: a ESBR prevê um "excedente" de 1,9 milhões de megawatts-hora produzidos no ano que vem, ou seja, além das exigências definidas na concessão. Por isso, a empresa buscará uma extensão do contrato proporcional ao volume adicional de energia - Valor Econômico, 28/12, Empresas, p.B2. |
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