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HOJE:
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Agrotóxicos, Biodiversidade, Energia, Florestas,
Governo Dilma, Licenciamento Ambiental, Mineração, Mudanças Climáticas,
Política Ambiental, Queimadas, Trabalho Escravo
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Mineração
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O Ibama apontou uma série de falhas e rejeitou o plano de recuperação
ambiental da Samarco para áreas atingidas pelo rompimento da barragem de
Fundão, em Mariana. O Ibama considerou as ações propostas genéricas e
superficiais. Ainda segundo o Ibama, o plano apresenta pouca
fundamentação metodológica e científica. Os técnicos do instituto
ressaltaram que a Samarco, cujos donos são a Vale e a BHP Billiton, não
estipulou metas com prazos definidos para as ações, impossibilitando o
acompanhamento das mesmas. O Ibama já notificou a Samarco para que
complemente e atualize o plano até o dia 17 de fevereiro. Para o diretor
do Ibama Paulo Fontes, o plano de recuperação apresentado pela Samarco é
quase "amador"
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O Globo, 29/1, País, p.9; OESP, 29/1, Metrópole, p.A17.
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Energia
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"Se a notícia não estivesse estampada em jornais e sites de organizações
sociais (ISA, 21/1), seria difícil acreditar que a Presidência da
República houvesse vetado vários pontos do Plano Pluriranual (PPA), 'com
foco em objetivos, metas e iniciativas para o setor de energia
elétrica'. E todos os vetos dizem respeito às energias renováveis não
hidráulicas e às energias alternativas. Não houve vetos para
termoelétricas e hidrelétricas. É vital aumentar a participação de
energias alternativas, não poluentes, no quadro global. Esse é um dos
temas centrais hoje no mundo. Infelizmente, os vetos presidenciais nos
mostram regredindo nessa área e na qualidade do ar que respiramos. Como
explicar o veto?", artigo de Washington Novaes
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OESP, 29/1, Espaço Aberto, p.A2.
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"Será difícil atingir um patamar de produção significativo antes que o
torniquete do Acordo de Paris comece a apertar. A combinação entre
conjuntura internacional desfavorável, erros do governo e, agora,
restrições climáticas futuras toca o sino da morte para o sonho
petroleiro do Brasil. Se a escola de nossas crianças depende mesmo do
petróleo, como quis fazer crer a propaganda, então estamos numa roubada
mais profunda que a camada do pré-sal", artigo de Carlos Rittl
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FSP, 29/1, Opinião, p.A3.
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Geral
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Aumentar a produção agrícola e conservar o meio ambiente podem parecer
tarefas inconciliáveis, mas um estudo anglo-brasileiro publicado ontem
na revista "Science" busca desfazer essa noção. O Centro de Ciência da
Conservação e Sustentabilidade do Rio, baseado na PUC-Rio, e a
Universidade de Cambridge listaram quatro medidas que podem garantir
ganhos para os agricultores e, ainda assim, deixar a floresta em pé.
Nenhuma delas é autossuficiente: os pesquisadores recomendam a adoção de
ao menos duas ao mesmo tempo. O texto diz que o Brasil avançou em
relação a essas recomendações, mas os cientistas criticam o recente
aumento do desmatamento na Amazônia Legal, que, em 2015, avançou 16%
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O Globo, 29/1, Sociedade, p.27.
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"Enquanto o governo federal confessa, sem parecer envergonhar-se, ter
perdido o controle do desmatamento, que volta a crescer, o Congresso
prossegue em sua avidez de desfazer os 'entraves ambientais':
licenciamento, Código da Mineração, PEC 215 e outras ameaças à natureza e
às comunidades tramitam com pressa sem afetar-se com escândalos e
denúncias, nem com seus evidentes resultados negativos. O desastre das
barragens em Mariana (MG) demonstrou os gravíssimos custos sociais e
econômicos da impunidade dos que afrontam as leis ambientais. E deixa
questões urgentes. Como avaliar corretamente os danos ambientais,
sociais e econômicos provocados pelo acidente? Como, quando e quanto
custará reparar esses danos? Como prevenir para que o problema não se
repita?", artigo de Marina Silva
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Valor Econômico, 29/1, Opinião, p.A11.
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