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terça-feira, 12 de janeiro de 2016


Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Energia, Mata Ciliar, Mineração, Mudanças Climáticas, Pesca, Povos Indígenas, Saneamento, UCs
Ano 15
12/01/2016

 

Direto do ISA

 
  Leia o artigo de Nurit Bensusan abordando as lições que a lama despejada no Rio Doce, por conta do rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), deixa, permeadas pelo desrespeito à lei e pelo descaso com o meio ambiente Blog do PPDS/ISA, 12/1.
  
 

Amazônia

 
  Grupo de pesquisadores do Jardim Botânico do Rio coletou 4 mil plantas durante três anos de expedições nas montanhas - serras Grande, do Aracá e da Mocidade, Pico da Neblina e Monte Caburaí -do extremo norte do país. Entre as plantas coletadas, encontram-se oito registros inéditos para a ciência, 52 exemplares encontrados pela primeira vez em solo brasileiro e outras dezenas conhecidas antes pela equipe apenas por ilustrações e exemplares conservados em herbários. A empreitada, ao custo de R$ 1,7 milhão, deu origem a um livro a ser lançado no próximo dia 19. O Globo, 10/1, Revista O Globo, p.26 a 33.
  A ferrovia Bioceânica, megaprojeto que pretende ligar Brasil e Peru pelos trilhos, vem tendo seus estudos tocados por um grupo de engenheiros chineses instalados em Brasília. Eles já fizeram diversas viagens, inclusive sobrevoos, às alternativas de traçado do empreendimento. Uma das hipóteses é que o ponto final da ferrovia seja o Porto Sul da Bahia, em Ilhéus, que também pode receber investidores chineses para sua construção. Os estudos de viabilidade devem ser concluídos no fim do primeiro semestre e contemplam três opções de saída no Pacífico: os portos de Bayóvar (norte do Peru), Callao (centro) e Ilo (ao sul). No Brasil, duas alternativas de saída eram estudadas: Assis Brasil e Cruzeiro do Sul, no Acre. A primeira esbarra em dificuldades topográficas do lado peruano; a segunda é complicada do ponto de vista ambiental e cruza terras indígenas Valor Econômico, 12/1, Especial, p.A12.
  
 

Geral

 
  Imagens de geleiras se desprendendo e derretendo no mar se tornaram ícones do aquecimento global. Mas um novo estudo publicado ontem na revista "Nature Geoscience" conclui que rompimentos de icebergs na Antártica também ajudam a conter o avanço da temperatura do planeta. Ao derreter, as geleiras lançam quantidades enormes de ferro e nutrientes que agem como fertilizantes para algas e fitoplânctons. Quando esses organismos se proliferam, aumenta a capacidade do ecossistema de extrair CO2 da atmosfera. Segundo o estudo, o oceano floresce na esteira dos icebergs gigantes da Antártica, levando à absorção de 10 a 40 milhões de toneladas de carbono por ano O Globo, 12/1, Sociedade, p.21.
  Para as margens de rios que serviram de cenário para a tragédia das chuvas de 2011 em Friburgo, Petrópolis e Teresópolis (RJ), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) prometeu, em 2013, 28 parques fluviais, áreas arborizadas com ciclovias. Era uma forma de retirar moradores de áreas de risco e proteger as calhas dos rios. Cinco nos depois das chuvas, entretanto, o projeto não foi adiante. Apenas dois deles teriam sido iniciados. Moradores do bairro da Posse (em Teresópolis) e do Vale do Rio Cuiabá, em Petrópolis, em tese beneficiados pelo projeto, dizem que o resultado foi apenas um reforço nas margens dos rios, e em pouco lembra um parque O Globo, 12/1, Rio, p.16.
  O pai da criança que foi esfaqueada em frente a rodoviária de Imbituba, o artesão indígena Arcelino Pinto, disse que os Kaingang costumam acampar na rodoviária, aonde foram vender o artesanato produzido por sua aldeia, a Condá, a 14 km de Chapecó (SC). Arcelino acredita que o crime foi encomendado para forçar os indígenas a deixarem a rodoviária. O delegado que está cuidando do caso, porém, diz que não há indícios de que o assassinato da criança tenha ocorrido por motivações étnicas. Jacson Santana, do Cimi, explica que a relação dos índios kaingang com a população branca é bastante conflituosa FSP, 12/1, Cotidiano, p.B4.
  "Quase 40% das casas não são ligadas à rede coletora de esgoto no país. A solução para o grave problema ainda tardará décadas. O campo sanitário constitui síntese perturbante das graves deficiências do Estado brasileiro: milhões de pessoas são privadas de um requisito civilizacional básico, mas o poder público por aqui, assim como em tantos países subdesenvolvidos, revela-se incapaz de enfrentar essa mazela", editorial FSP, 12/1, Editoriais, p.A2.
  
 

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